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Era preciso um louco para dizer que o Ocidente está morto. Artigo de Raniero La Valle

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21 Fevereiro 2025

"E aqui está o resultado: a Europa não se resigna a ser derrotada na Ucrânia e implode, em Gaza foi dado sinal verde para 'terminar o trabalho' do extermínio; e onde é semeado o sangue de um número tão grande de vítimas sacrificiais, judias e palestinas, estão prontos os projetos imobiliários de residências na futura Riviera do Oriente Médio", escreve Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 19-02-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Trump não perde tempo, é sua maneira de agradecer pela Casa Branca recebida como presente do eleitorado democrático. Orgulhoso da solução inovadora estabelecida para Gaza, instigou seu parceiro Netanyahu a “abrir as portas do inferno” se todos os reféns não viessem a ser libertados antes do cronograma da trégua. Enquanto isso, ele e seu secretário de Estado enviaram 1.800 bombas de 900 quilos para Israel, como se não tivesse tido inferno suficiente até agora. E até as mostraram para nós na TV.

Para sair da guerra com a Rússia na Ucrânia, destratou grosseiramente a Europa, sem mencionar Zelensky, excluindo-os de futuras negociações.

O “Ocidente alargado”, que, na verdade, seria Estados Unidos alargados, está atônito, o pensamento único está destruído. Se isso se tornou o Ocidente, o que falar do “resto do mundo”, como o Corriere della Sera o chama. Era preciso que um louco pousasse na Casa Branca para que fosse anunciado ao mundo que o ídolo havia caído, o Deus anunciado pelos messianismos terrenos. Aquele Deus está morto é a mensagem propagada por toda a Terra. Havia sido preanunciado pelo “homem louco” descrito por Nietzsche em A Gaia Ciência, aquele louco que “correu para o mercado e começou a gritar: 'Eu procuro Deus! Eu procuro Deus... Para onde foi Deus? Eu lhes direi! Nós o matamos'”. Esse era o Deus pelo qual guerras humanitárias e genocídios haviam sido travados, o Deus da competição estratégica e da deportação de migrantes, o Deus impotente em impedir “a abertura das portas do inferno”, justamente quando o Papa Francisco diz acreditar, sem fazer disso um dogma, que o inferno está vazio. Mas aquele Deus não era o Deus verdadeiro, era um ídolo, veiculado pelo messianismo estadunidense, que, por sua vez, o havia recebido, de acordo com a reconstrução feita pelo teólogo jesuíta alemão Erich Przywara em seu Ideia da Europa, da “comunidade dos eleitos predestinados” da Genebra de Lutero, “que comportava a ideia de uma terra-de-Deus, ou seja, aquela dos eleitos anglo-saxões, que queriam e ainda hoje querem ser os conquistadores do mundo com cruzadas morais”.

Os documentos oficiais sobre a estratégia estadunidense, antes e depois do atentado às duas torres, afirmavam de fato que existe “um único modelo sustentável” para os povos de todo o mundo e para todos os tempos, “Liberdade, Democracia e Livre Empresa”, e que “os Estados Unidos desfrutam de uma posição de força militar incomparável e grandioso poder econômico e político” para “proteger esses valores contra os inimigos” (incluindo os neonazistas alemães?). Portanto, prometiam a Casa Branca e o Pentágono, “estenderemos a paz promovendo sociedades livres e abertas em todos os continentes” (também em Gaza?). E eis que aquele Deus, com o advento de Trump na Casa Branca, caiu com um grande clamor, não como o Deus verdadeiro que foi embora no silêncio de uma única frase na cruz, mas como o falso Deus fundido no bezerro de ouro, que foi despedaçado no “fragor do povo que gritava” diante de Josué e logo depois provocou três mil mortes no acampamento de Moisés como em Gaza. Assim, caiu o ídolo do escudo atlântico, da invencibilidade dos EUA, da superioridade e do valor absoluto dos valores liberais ocidentais contra os horrores das autocracias, do nazismo que só é mau se perseguir os Judeus.

E aqui está o resultado: a Europa não se resigna a ser derrotada na Ucrânia e implode, em Gaza foi dado sinal verde para “terminar o trabalho” do extermínio; e onde é semeado o sangue de um número tão grande de vítimas sacrificiais, judias e palestinas, estão prontos os projetos imobiliários de residências na futura Riviera do Oriente Médio. Mas a Europa, Netanyahu e o Ocidente têm pouco a criticar a Trump: são como ele. É claro que quando um ídolo se desfaz, segue-se um terremoto, talvez um tsunami, mas também pode ocorrer uma virada salutar. A Europa, Zelensky e a Ucrânia entram em crise.

A Europa, em vez de ficar feliz com a paz em sua casa, está se agitando descontroladamente porque não consegue aceitar sua derrota na Ucrânia. Teve sua guerra patriótica, que fez com que os ucranianos a travassem em nome dos Estados Unidos, e agora, submissa como foi de uns e de outros, é jogada fora: certamente não pode enviar um exército que não tem para lutar. Aqui, o renascimento consiste em entender que a “ideia de Europa” é um começo do futuro de um mundo diferente, a UE não pode se reduzir a ser um Estado como os outros, com seu exército, sua política de poder, sua soberania intolerante ao direito, governada por Úrsula e Mark Rutte.

Zelensky está desesperado porque não o querem nas negociações, talvez lhe concedam um assento auxiliar. Homem midiático, subiu em todos os palcos com carranca de demiurgo, senhor da guerra e da paz (que, nesse interim, tinha providenciado proibir por lei). Como os grandes atores aspiram fazer (e por isso nunca deveriam ser postos como chefes de governo ou de estado), quer morrer no palco, ele e toda a companhia. Assim, hoje à Ucrânia só falta uma coisa. O 25 de julho (queda do regime fascista).

A Ucrânia finalmente pode e deve viver. Sem os mísseis da OTAN na fronteira, não incomoda ninguém, a Rússia não tem motivos para invadi-la, pois o que fez até agora lhe basta, tanto em relação à população russa fora de suas fronteiras quanto em relação à sua segurança, incluindo o Mar Negro. Os países escandinavos podem voltar à sua bela neutralidade. E Trump, se parasse de atiçar o fogo entre Israel e Palestina, poderia lidar com a China.

Talvez tenha chegado a hora de retomar seriamente o tema do messianismo, o verdadeiro, que significa a salvação do mundo.

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