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França 2024 x Brasil 2018. Semelhanças, mas sobretudo diferenças, diante da emergência eleitoral do fascismo. Artigo de Giuseppe Cocco

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05 Julho 2024

"Podemos esperar que daqui 3 dias, a França acorde com uma derrota do fascismo. Ao mesmo tempo, essa derrota - se acontecer - será de toda maneira parcial e precária e todo o mundo precisará de muita imaginação política para que novas mobilizações democráticas aconteçam

O artigo é de Giuseppe Cocco, publicado em sua página do Facebook, 04-07-2024.

Giuseppe Cocco é graduado em Ciência Política pela Université de Paris VIII e doutor em História Social pela Université de Paris I (Panthéon-Sorbonne). Leciona na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e é editor das revistas Lugar Comum e Multitudes. Entre outros livros, publicou: New Neoliberalism and the Other: Biopower, Antropophagy and Living Money (Lexington Books, 2018), em parceria com Bruno Cava, Entre cinismo e fascismo (Autografia, 2019), Dopo la marea (Derive e Approdi, 2021) e, em parceria com Bárbara Szaniecki, O Making da Metrópole: rios, ritmos e algoritmos (Rio BOOKS, 2021).

Eis o artigo. 

Semelhanças mas sobretudo DIFERENÇAS diante da emergência eleitoral do fascismo.

Domingo 7 de julho saberemos se os fascistas (o RN) terão a maioria absoluta no Parlamento para compor um governo na França. Seria a primeira vez.

Aqui temos duas diferenças com o que rolou no Brasil em 2018 no momento da eleição de Bolsonero: a primeira é óbvia, o Brasil tem uma tradição autoritária que a França não tem. A segunda é que no Brasil foi eleito o presidente sem uma clara maioria parlamentar, na França haveria uma clara maioria parlamentar, um governo (um Primeiro Ministro) mas um presidente (Macron) que não seria parte dessa maioria, pelo contrário.

Embora os amigos/as franceses pensem e falem do que está acontecendo na França como de algo propriamente "francês", é evidente que - infelizmente - se trata de uma dinâmica geral (global) com suas especificidades francesas. No plano, pois, das semelhanças, podemos falar da polarização política promovida ao mesmo tempo pela direita e por um setor político que conseguiu hegemonizar a esquerda nas ruas e também nas eleições. Em seguida há a ruptura do tabu que impedia a boa parte dos eleitores de direita tradicional de votar pela extrema direita. Há também outros deslocamentos estruturais sobre os quais voltaremos.

Mas o que interessa são as DIFERENÇAS: em 2018, a esquerda - sob a batuta do lulismo - traduziu em irresponsável polarização cultural e ideológica a polarização ideológica e cultural que promoveu desde a infame campanha contra a Marina em 2014 e replicou depois para justificar o envolvimento em um sem número de escândalos de corrupção. Não apenas Lula e o PT esperaram até o último minuto para decidir quem seria o Candidato à Presidência mas nos brindaram com a chapa MAIS SECTÁRIA desde 2002: comparem a jovem deputada do PCdoB com Geraldo Alckmin (ou Temer, ou José Alencar) para terem uma ideia.

Na França é totalmente o oposto que está acontecendo desde que Macron apostou na dissolução do parlamento.

Primeiramente, o renovado centro-esquerda (Partido Socialiste e Place Publique de R. Glucksman) decidiu participar da coalizão eleitoral (Nouveau Front Populaire) se juntando a todo o campo progressista e assim reduzindo substancialmente a hegemonia carismática de Mélenchon (o que permitiu um bom resultado no primeiro turno, sem com isso bloquear a dinâmica do Lepenistas).

Em seguida, e isso é muito mais importante, o Noveau Front Populaire e o que resta da base de Macron e de seu Primeiro Ministro (Attal) chamaram - OS DOIS - a votar contra os fascistas da maneira mais eficaz possível: o que significa que nos distritos eleitorais onde um candidato macronista e um do NFP estão em competição contra um fascista, (numa triangular), aquele que está em terceira posição, desiste e chama a votar para o campo republicano: os macronistas pelos do NFP e os dos NFP para os macronistas. E isso está acontecendo de maneira massiva (com exceções, claro, pois a decisão da desistência tem que ser de cada candidato individualmente).

Ou seja, no segundo turno, há uma mobilização republicana na qual setores da direita, o centro e o campo progressista (social-democracia, ecologistas, esquerda radical, comunistas) estão JUNTOS contra o fascismo. Todas as análises sobre a cumplicidade de Macron com o fascismo se mostram erradas (ou pior).

Ao contrário disso, em 2018, o PT brincou com o fogo e pensou que a mera chantagem moral sobre o campo democrático (depois da infâmia de 2014, depois da recessão da Dilma, depois dos escândalos da corrupção) podia ser a única referência (apesar da atual verborragia, em 2022 Lula fez o que devia ser feito para derrotar eleitoralmente o fascismo).

Por isso podemos esperar que daqui a 3 dias, a França acorde com uma derrota do fascismo. Ao mesmo tempo, essa derrota - se acontecer - será de toda maneira parcial e precária e todo o mundo precisará de muita imaginação política para que novas mobilizações democráticas aconteçam. Isso é um desafio para todo o mundo.

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