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O Papa no G7, ajuda a Meloni em questões eticamente sensíveis

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18 Junho 2024

"Francisco nunca apoiou nenhum lado político e não quer fazê-lo no futuro. Não era 'comunista' quando o mundo conservador estadunidense o definiu como tal porque estava irritado com as suas críticas aos lobbies petrolíferos e às políticas ligadas ao mundo republicano. Hoje não é de direita quando fecha com as questões eticamente sensíveis assumindo posições que também são apoiadas pelo mundo conservador. No entanto, no Vaticano há muitas pessoas que, como no tempo de Berlusconi, se adaptam a contragosto às situações e que, apesar de estarem conscientes do risco de manipulação do Pontífice, piscam o olho ao governo em exercício".

O artigo é de Paolo Rodari, publicado por Il manifesto, 16-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo. 

O Papa Francisco acredita na paz e na negociação como caminho para alcançá-la em todas as partes do mundo. Por isso foi ao G7, para afirmar tanto publicamente como em encontros privados esse dogma. Bergoglio fez isso, apesar de muitos no Vaticano estarem cientes do risco que a sua presença oferecesse uma ajuda a Meloni e à direita, a um governo que, especialmente na política externa, continua fraco e marginal.

Além disso, há tempo que Meloni encontrou apoio no Vaticano, especialmente naquela parte mais ligada a certa moderação institucional que, além de permanecer equidistante de todas as bandeiras nos grandes conflitos internacionais, não transige sobre temas eticamente sensíveis, pregando um "não" sem repensamento sobre aborto, eutanásia e teoria do gênero e, ao mesmo tempo, um “não” a qualquer proposta de mudança da doutrina nesse sentido. É a mesma moderação que Francisco assumia quando respondia em março, depois mal interpretado ao oposto das suas intenções por uma certa diplomacia partidária, a uma pergunta sobre a oportunidade de levantar a "bandeira branca" num conflito ou quando, pelo menos o início da guerra na Ucrânia, relatava as palavras de um chefe de estado sobre "a OTAN latindo às portas de Moscou".

Mais uma vez, é aquela linha firmemente convicta da existência de alguns princípios que não podem ser negociados o que o Papa refere quando fecha sem descontos questões éticas e Meloni lhe concede sem que ele o peça - está registrado - a eliminação do texto da versão final do G7 de uma referência ao aborto. Meloni, mês após mês, ganhou vários apoios no Vaticano que lhe permitiram, especialmente na política externa, mostrar uma imagem de si não tão achatada sobre a OTAN e, portanto, mais próxima daquela equidistância que caracteriza a política externa da diplomacia pontifícia. Um pouco, aliás, como fazia a Democracia Cristã quando sobre o Oriente Médio e os seus conflitos se apoiava na Santa Sé, simulando assim uma autonomia de fachada em relação às posições estadunidenses.

Entre os vários sinais, na operação de aproximação de Meloni à Santa Sé não passou despercebida a presença, no fim de abril em Pescara, na conferência programática de Fratelli d’ Itália do franciscano Paolo Benanti, colaborador do Papa sobre os temas de inteligência artificial e da ética aplicada à tecnologia. Nas horas em que Meloni anunciava a primeira vez do bispo de Roma no G7, Benanti oferecia a sua contribuição sobre os desafios da IA, aquelas oportunidades e responsabilidades também sublinhadas por Francisco na Puglia.

Além disso, é claro, um papel não marginal foi desempenhado, e está sendo desempenhado em 360 graus, pelo subsecretário de Estado Alfredo Mantovano. Católico, pertencente ao grupo conservador de Alleanza Cattolica, continua sendo um tradicionalista moderado que sabe como comunicar de si mesmo aquelas características de sobriedade e moderação que são tão valorizadas nas luxuosas salas vaticanas. E, juntamente com Mantovano, o secretário-geral da Presidência do Conselho dos Ministros Carlo Deodato que, não por acaso, obteve consenso na cúria mais conservadora na época da decisão do Conselho de Estado relativa à transcrição dos casamentos homossexuais feitos por prefeitos italianos sobre casamentos contraídos no exterior.

Francisco nunca apoiou nenhum lado político e não quer fazê-lo no futuro. Não era "comunista" quando o mundo conservador estadunidense o definiu como tal porque estava irritado com as suas críticas aos lobbies petrolíferos e às políticas ligadas ao mundo republicano. Hoje não é de direita quando fecha com as questões eticamente sensíveis assumindo posições que também são apoiadas pelo mundo conservador. No entanto, no Vaticano há muitas pessoas que, como no tempo de Berlusconi, se adaptam a contragosto às situações e que, apesar de estarem conscientes do risco de manipulação do Pontífice, piscam o olho ao governo em exercício. E por isso aceitam que Bergoglio se sente à mesa do G7 ao lado de Meloni; que a primeira vez de um bispo de Roma na cúpula dos líderes do G7 ocorra com um governo deslocado para a direita como o atual, o primeiro governo liderado por um partido pós-fascista.

Leia mais

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