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Papa Francisco no G7: “A inteligência artificial é um instrumento fascinante e tremendo”

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17 Junho 2024

Francisco profere discurso perante a sessão ampliada da cúpula internacional. Na entrada na sala, ele estava acompanhado de Meloni. O abraço com Lula e Milei, a conversa com Biden e Erdogan, o beijo de Trudeau.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada em La Repubblica, 14-06-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ele o define como “um instrumento fascinante e tremendo”: ​​o Papa Francisco fala sobre inteligência artificial na reunião do G7 de Giorgia Meloni que ocorre em Roma e, depois de recordar suas potencialidades, alerta para os riscos que ela representa, em particular para os países e as pessoas pobres. Uma leitura ética da tecnologia que leva o papa a apelar, em tempos de guerra, à proibição das armas letais autônomas.

Uma reflexão à altura da situação

O “vigoroso avanço tecnológico torna a inteligência artificial um instrumento fascinante e tremendo ao mesmo tempo e impõe uma reflexão à altura da situação”, disse Jorge Mario Bergoglio que, acolhido na sua chegada pela primeira-ministra italiana, teve conversas bilaterais com os presidentes Zelensky (Ucrânia), Macron (França), Trudeau (Canadá) e com a diretora geral do FMI, Kristalina Georgieva.

“Pode-se dizer – disse Francisco, sentado entre Meloni e Macron – que todos nós somos, mesmo que em graus diferentes, atravessados ​​por duas emoções: ficamos entusiasmados quando imaginamos o progresso que pode derivar da inteligência artificial, mas, ao mesmo tempo, ficamos assustados quando constatamos os perigos inerentes ao seu uso”, continuou Francisco, segundo o qual a inteligência artificial vem à tona “a partir do potencial criativo que Deus nos deu”, mas, “ao mesmo tempo, pode trazer consigo uma maior injustiça entre nações avançadas e nações em desenvolvimento, entre camadas sociais dominantes e camadas sociais oprimidas, pondo assim em perigo a possibilidade de uma cultura do encontro em detrimento de uma cultura do descarte”.

Beijos e abraços

Ao chegar na cadeira de rodas à Sala Arena do resort de Borgo Egnazia, seguido de perto por Giorgia Meloni, o papa deu a volta à mesa cumprimentando os vários líderes, a começar por Ursula von der Leyen: o argentino Javier Milei o abraçou imediatamente, assim como o rei Abdallah da Jordânia; Trudeau deu um beijo nele, e ele mesmo abriu os braços para abraçar Lula. Parou para conversar com Joe Biden, com o turco Erdogan e com o britânico Sunak.

Armas letais autônomas

Ao dizer que se trata de um “instrumento”, o papa quis sublinhar a questão ética de sua utilização, tal como foi proposta à humanidade desde o início da história. Riscos ainda maiores com um instrumento “sui generis” que pode “fazer escolhas independentes do ser humano para alcançar o objetivo pré-estabelecido”: daí o apelo muito específico do papa sobre um tema que lhe é muito caro e que ele também já abordou em sua última mensagem para o Dia Mundial da Paz: “Em um drama como o dos conflitos armados”, disse Francisco, “é urgente repensar o desenvolvimento e a utilização de dispositivos como as chamadas ‘armas letais autônomas’ para proibir seu uso, começando já com um empenho ativo e concreto para introduzir um controle humano cada vez maior e significativo. Nenhuma máquina jamais deveria escolher se deve tirar a vida de um ser humano”.

Conversas bilaterais

Jorge Mario Bergoglio não leu na íntegra seu longo discurso, pulando a leitura de diversas passagens. Uma escolha evidentemente ditada pela vontade do pontífice de 87 anos – que na manhã dessa sexta-feira no Vaticano se encontrou pela primeira vez com o presidente de Cabo Verde e depois recebeu um grupo de comediantes de diversos países – de conservar energias e fôlego para as 10 conversas bilaterais que estava agendadas: depois da primeira série de colóquios e depois do debate na sessão plenária, Francisco se encontraria com Samoei Ruto (Quênia), Biden (Estados Unidos), Modi (Índia), Lula (Brasil), Erdogan (Turquia) e Tebboune (Argélia).

Fake news, chatbots e algoritmos

Na continuação do discurso, que em parte ele leu e em parte entregou aos líderes presentes na cúpula, Francisco analisa detalhadamente uma longa série de outras questões levantadas pela inteligência artificial, desde o risco representado para o direito ao esquecimento até ao perfil étnico, desde o perigo dos chatbots nos limites dos algoritmos até à possibilidade de multiplicação das fake news. São todos temas que o papa já explorou, na realidade, na mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais e na mensagem para o Dia Mundial da Paz que ele escreveu neste ano. “A decisão ética, de fato, é aquela que leva em conta não só os resultados de uma ação, mas também os valores em jogo e os deveres que derivam desses valores”, escreve o papa, recordando a iniciativa da Pontifícia Academia para a Vida, liderada por Dom Vincenzo Paglia, de lançar, ainda em 2020, o “Apelo de Roma por uma Ética da IA”, uma iniciativa que reuniu políticos e empresas de tecnologia sensíveis à necessidade de uma “moderação ética dos algoritmos e dos programas de inteligência artificial que – lembra Francisco – eu chamei de algorética”.

O discurso de Francisco concluiu com um elogio à boa política: “O mundo pode funcionar sem política? Pode encontrar um caminho eficaz rumo à fraternidade universal e à paz social sem uma boa política?”, perguntou Bergoglio: “A nossa resposta a essas últimas perguntas é: não! A política é necessária! Como dizia outro papa, é a forma mais alta de caridade, é a forma mais alta de amor. Este é – conclui Francisco – precisamente o caso da inteligência artificial. Cabe a cada um de nós fazer um bom uso dela e cabe à política criar as condições para que tal bom uso seja possível e frutífero.”

Giorgia Meloni comentou agradecendo ao papa: “Muito obrigado novamente por ter aceitado o nosso convite, obrigado pela primeira vez de um pontífice no G7, obrigado pelas suas palavras que são claramente uma fonte de inspiração para cada um de nós. E obrigado por ter se disposto a ficar para ouvir as intervenções dos outros líderes, porque sabemos que é muito cansativo”.

Depois, a primeira-ministra pediu aos operadores que saíssem da sala, porque o restante da sessão seria a portas fechadas.

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