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Meloni enfeitiçada por Bismarck? Bispos italianos não são funcionários do papa. Artigo de Andrea Grillo

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04 Junho 2024

Os bispos são cidadãos que se preocupam com a estrutura institucional do Estado do qual fazem parte. Sem nenhuma pretensão de infalibilidade, mas com a solicitude de responsáveis ​​das comunidades eclesiais. Sua “comunhão com o bispo de Roma” não implica de forma alguma uma “extraterritorialidade política”.

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, 01-06-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A direita, diferentemente da esquerda, tem uma alma clerical e uma alma anticlerical. A alma clerical espera uma autoridade papal onipresente, enquanto a alma anticlerical teme a intromissão papal da pura autoridade estatal.

O fascismo histórico nasceu anticlerical, depois se tornou clerical por conveniência. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, muitas vezes oscila entre os dois modelos: seu imaginário de “soy cristiana” não se alimenta com formas crentes, mas com modelos hierárquicos ou fundamentalistas. Deus garante a autoridade, sobretudo a de quem comanda.

A tendência dominante é a de desqualificar fortemente qualquer “outra” autoridade, até mesmo a da Igreja ou dos bispos, além da de um escritor como Scurati, ou de um historiador como Canfora, ou de uma testemunha como Saviano. Todos dignos de serem ridicularizados ou denunciados ou processados ​​pelo crime de lesa majestade. Também os bispos italianos, se ousarem falar de um “perigo para a unidade da nação”.

Aqui, porém, a primeira-ministra cometeu um erro bastante grave, confundindo os bispos italianos com o Vaticano. Esse é um erro generalizado, muito frequente na opinião comum e não raramente utilizado por diversos jornalistas. Parece grave que isso ocorra também com uma primeira-ministra que não quer se desfigurar em termos de cultura, apesar de seu ministro da Cultura.

No entanto, existe um precedente famoso, que Meloni deveria conhecer. Ei-lo.

a) O caso Bismarck

Há cerca de 150 anos, uma interpretação surpreendente do Concílio Vaticano I veio do chanceler alemão Otto von Bismarck, que leu as deliberações daquele Concílio sobre as “competências papais” como uma redução dos bispos a funcionários periféricos da única autoridade central.

Bismarck obedecia realmente ao Concílio? Os esclarecimentos posteriores – dos bispos alemães e do Papa Pio IX – mostraram que aquela interpretação da infalibilidade e da jurisdição papal, que a entendia como a de um “soberano absoluto”, eram totalmente enganosas. O papa não havia absorvido a jurisdição episcopal dos bispos individuais, que não eram, de forma alguma, reduzidos a “instrumentos” das mãos do papa. Como bispo de Roma, ele exercia a função papal, sem substituir cada bispo em sua própria autoridade local.

A leitura instrumental de Bismarck sinalizava, contudo, uma possível deriva: a redução de toda autoridade na Igreja ao papa. Algo que, quase um século depois, o Vaticano II reelaborou com grande cuidado, embora Meloni pareça ter permanecido, em sua reação, na interpretação errônea de Bismarck, que reduz a Igreja a uma “pirâmide centralizada”.

b) Os bispos italianos não são funcionários do papa

Os bispos italianos são, acima de tudo, cidadãos italianos, que não podem ser considerados, julgados e insultados como “funcionários de um Estado não democrático”, ao qual o Estado do Vaticano foi reduzido.

A verdadeira questão, que escapa a Meloni, e que em suas palavras pretenderia “encerrar a discussão”, deslegitimando os bispos de poderem falar sobre a estrutura institucional italiana, considerando-os como funcionários de um Estado não democrático, mostra o grave limite de compreensão da tradição católica por parte da primeira-ministra.

A verdadeira intenção está bem reconhecível na intenção de ridicularizar o oponente. Infelizmente, também nesse caso, a falta de cultura eclesial e de sentido das instituições impediu Meloni de compreender que os bispos, que escreveram o documento de crítica ao cargo de primeiro-ministro, são cidadãos italianos que se preocupam com a estrutura institucional do Estado do qual fazem parte. Sem nenhuma pretensão de infalibilidade, mas com a solicitude de responsáveis ​​das comunidades eclesiais. Sua “comunhão com o bispo de Roma” não implica de forma alguma uma “extraterritorialidade política”.

Essa simplificação, na cabeça de Meloni, funciona perfeitamente como um “choque entre soberanos absolutos”. De um lado, ela e, de outro, o papa. Bismarck também pensava assim. Talvez outros à direita e à esquerda pensem assim. Mas não é assim, com base na tradição da Igreja Católica e com base na tradição do Estado italiano.

Ignorar a história das instituições e a complexidade dos sujeitos é típico de quem não consegue suportar o diálogo como método político de governo. Que há uma questão de democracia na Igreja é um fato estabelecido. Mas o fato de a primeira-ministra usar os problemas eclesiais como uma forma de calar a boca dos bispos sobre as questões institucionais do Estado italiano mostra uma leitura da realidade em que a Igreja é percebida apenas sob o perfil de uma bacia de consenso político: boa para sacudir terços nos comícios e de ser ridicularizada para salvar o próprio projeto autocrático.

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