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Jürgen Moltmann. O sentido teológico da esperança. Artigo de Marco Rizzi

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11 Junho 2024

"Para [Ernest] Bloch, o motor da história não é constituído pela dialética hegeliana, mas pela esperança, embora desprovida de um fundamento e de uma finalidade específica que não seja própria de sua essência. Moltmann, em vez disso, reivindica a especificidade cristã da esperança, necessariamente em relação com a fé e o seu fim último, a expectativa do Reino: a esperança é "companheira inseparável" da fé, porque esta última, sem a primeira, não teria razão de ser - a fé cristã é fé no Cristo ressuscitado - e, por sua vez, a esperança sem fé se reduziria a mera utopia, desprovida de conteúdo teológico", escreve Marco Rizzi, professor de literatura cristã antiga da Università Cattolica del Sacro Cuore, de Milão, em artigo publicado por Corriere della Sera, 06-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

É difícil subestimar a importância para a teologia contemporânea de Jürgen Moltmann, falecido na segunda-feira, 5 de junho, aos 98 anos, em Tübingen, onde foi professor. Vindo de uma família burguesa de Hamburgo, para a qual o cristianismo reformado implicava um fator de identidade cultural mais que de dimensão da fé, Moltmann gostava de repetir que o seu encontro com Cristo nasceu da dramática experiência da guerra, vivida como recruta muito jovem e depois no campo de prisão, onde a longa permanência foi a oportunidade para refletir profundamente sobre o que aconteceu e amadurecer a escolha pelos estudos teológicos. Formado em Göttingen e após uma carreira acadêmica de cinco anos de atividade pastoral em Bremen, Moltmann alcançou notoriedade em 1964 com Teologia da esperança (traduzida para o português pela editora Loyola), que marcou uma nova fase na teologia protestante após a longa hegemonia de Karl Barth, o mais influente teólogo do século XX.

Desde o título, o livro de Moltmann se coloca em diálogo com O Princípio da Esperança do filósofo marxista Ernst Bloch, que mostra como a ação humana é dirigida pela esperança que leva a formular hipóteses e construir o futuro, desde os mais simples aspectos da vida quotidiana até às grandes utopias políticas e aos sonhos de transformações revolucionárias: para Bloch, o motor da história não é constituído pela dialética hegeliana, mas pela esperança, embora desprovida de um fundamento e de uma finalidade específica que não seja própria de sua essência. Moltmann, em vez disso, reivindica a especificidade cristã da esperança, necessariamente em relação com a fé e o seu fim último, a expectativa do Reino: a esperança é "companheira inseparável" da fé, porque esta última, sem a primeira, não teria razão de ser - a fé cristã é fé no Cristo ressuscitado - e, por sua vez, a esperança sem fé se reduziria a mera utopia, desprovida de conteúdo teológico. Nesse sentido, experiência e memória da cruz de Cristo são decisivos: em O Deus crucificado de 1972, Moltmann esclarece como a ressurreição de Jesus antecipa o cumprimento da história e o futuro do Reino de Deus, dando sentido a toda a experiência humana: precisamente por ser inextricavelmente ligada à cruz, a ressurreição de Cristo é esperança para quem parece sem esperança, é esperança para todas as cruzes que a humanidade, coletiva e individualmente, tem que enfrentar.

Não é, portanto, por acaso que, depois de muitos outros livros e intervenções decisivas sobre temas como o ecumenismo, a criação e meio ambiente, a teologia depois de Auschwitz, entre as últimas publicações de Moltmann tenha aparecido um pequeno volume Risorto nella vita eterna (2020, traduzido por Queriniana), nascido da dor da perda de sua esposa, Elisabeth Wendel, também teóloga: “Tenho me envolvido muitas vezes em nível teológico com o significado da ressurreição de Cristo para a nossa vida aqui e para a nossa esperança na vida eterna lá (…). Mas desde que minha esposa Elisabeth morreu, minha perspectiva mudou: o tema se tornou para mim também um problema pessoal. Então tive que mais uma vez reconsiderá-lo teologicamente." Mas, diferentemente de uma longa tradição de escritos espirituais, o que nasceu não foi uma ars moriendi, uma preparação para a morte, mas sim uma ars resurgendi, uma preparação para a plenitude da vida em que todas as coisas e as pessoas que cada um ama ainda terão futuro.

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  • Entre cruzes e esperanças: olhando a pandemia a partir da teologia de Jürgen Moltmann. Artigo de Cesar Kuzma

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