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A Europa diante da teologia da guerra. Artigo de Francesco Strazzari

Foto: Reprodução Facebook Володимир Зеленський (Volodimyr Zelensky)

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19 Março 2024

"Para que o debate sobre guerra e paz no futuro da Europa conduza a escolhas razoáveis, é necessário um verdadeiro debate e que as posições construam uma sólida ancoragem argumentativa" escreve o cientista político italiano Francesco Strazzari, professor de Relações Internacionais na Scuola Universitaria Superiore Sant’Anna, em Pisa, na Itália. O artigo foi publicado por “il manifesto”, 17-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Caro Antônio, não estamos em guerra com a Rússia”. Assim começa a mensagem de Emmanuel Macron, que, no entanto, acrescenta imediatamente que “é necessário não estabelecer limites face a um inimigo que não têm nenhum”.

O Antônio em questão não é o Ministro do Exterior italiano Tajani – que ontem marcou a sua distância de Paris, frisando que para a Itália a guerra fica fora da Europa. Antônio é um garoto francês que, com compreensível apreensão, dirigiu-se a Macron para saber se soldados seriam enviados para a Ucrânia.

A troca ocorre enquanto em Berlim o chamado Triângulo de Weimar (Macron, o chanceler alemão Scholz e o primeiro-ministro polonês Donald Tusk) desbloquearam, entre outras coisas, o fornecimento de mísseis de longo alcance aos ucranianos, cujas cidades continuam a ser banhadas de sangue pelos russos.

Ainda faltam detalhes, mas provavelmente se trata dos Taurus alemães, que dizem possam atingir com precisão centros de comando, penetrando bunkers e fortificações.

O anúncio coletivo implica a superação das polêmicas entre Paris e Berlim, que viram os alemães ressentirem-se pela exiguidade da contribuição material da França para a defesa ucraniana e pelas frases de Macron sobre o envio de tropas como antídoto para a covardia.

Uma decisão comum, que visa certamente “fornecer os meios para que a Rússia não vença”, mas que também fala de alinhamentos políticos numa Europa que se prepara para as eleições.

Perante o espectro de uma presidência Trump que abandone os aliados, a ideia de dissuasão vacila na Europa.

Na Alemanha volta-se a falar de armas nucleares: não tanto de armas nucleares alemãs, que implicaria a saída do tratado de não-proliferação e a desconsideração de 90% da opinião pública, mas de um armamento nuclear europeizado, a partir do equipamento francês e britânico.

Chegou-se a evocar a Eurobomba, na forma de uma maleta com os códigos de ativação que viaja incessantemente entre as capitais europeias.

A ideia de fortalecer o guarda-chuva atômico é proposta como uma apólice de seguro, independentemente das complexidades da dissuasão no contexto atual. Entre essas, como salienta o Boletim de Cientistas Atômicos, o fato de estarmos numa fase de rearmamento generalizado para todo o setor da defesa, e de até mesmo os líderes da Polônia e da Finlândia falarem agora abertamente de armas nucleares.

Na verdade, as declarações de Macron e do candidato Trump estão mudando o paradigma estratégico europeu.

Se Tajani traça um limite de distância, a sua colega finlandesa afirma que isso não pode ser descartado no futuro. Isso confirma o que temos reiterado há tempo nas colunas do il manifesto: uma guerra prolongada tem um alto potencial de escalada horizontal e extensão.

Para alguns observadores, nas atuais circunstâncias é necessário reconsiderar os pressupostos iniciais e manter todas as opções sobre a mesa.

Por seu lado, a Casa Branca deixou claro que, apesar de não ter nenhum plano de intervenção no terreno, respeita as decisões soberanas dos seus aliados, caso decidam prosseguir nessa direção.

A ideia básica seria, portanto, envolver a Rússia numa verdadeira corrida armamentista, até quebrá-la, como já aconteceu na Guerra Fria.

Entre os problemas não está apenas a questão do impacto devastador sobre o bem-estar na Europa, com um impulso adicional às direitas nacionalistas.

Há o fato de Putin já ter demonstrado que a guerra, a verdadeira, não é uma opção hipotética: enquanto toda a economia russa se alinhou, a retórica belicista do Kremlin continua a crescer, na mesma medida que os ataques no terreno.

E outro problema é que Zelenski não consegue recrutar os números necessários para o front, muito menos mantendo credenciais democráticas. Os esforços atlânticos concentram-se agora na fronteira finlandesa e nos Países bálticos, atrás dos quais fica o enclave russo de Kaliningrado.

Em suma, a agenda do rearmamento, que segue a linha do si vis pacem para bellum, encontra fáceis apologistas, sempre prontos a zombar dos chamados pacifistas.

Deveria ser preocupante que o polo do debate que se identifica com a ideia de paz como segurança comum e desarmamento tem dificuldades, hoje, para articular argumentos fortes, distintos do mero apaziguamento em relação a um regime que não reconhece fronteiras, ataca os dissidentes na Europa e promove ações de cotidiana desinformação.

Em outras palavras, entre os problemas está a forma como a teoria da guerra parece ter sucesso ao descrever-se como teoria da paz.

Chegamos, então, aos liberais caseiros que improvisam lições de corta-e-copia para o Papa em matéria de teologia da guerra: lições baseadas na visão providencialista da guerra justa (imperial) de Agostinho de Hipona (por volta de 413 d.C.), com a devida remoção do antibelicismo que anima a refutação de Celso (248 d.C.), com a qual Orígenes de Alexandria se dirige aos não-crentes.

As vozes a favor do desarmamento, mesmo aquelas que cresceram no combate à Guerra Fria, parecem muitas vezes silenciosas, quando não alinhado com a retórica da guerra. Pensemos nos Verdes alemães, que em breve serão chamados a justificar como os recursos destinados à transição energética acabaram na produção de armas.

Para que o debate sobre guerra e paz no futuro da Europa conduza a escolhas razoáveis, é necessário um verdadeiro debate e que as posições construam uma sólida ancoragem argumentativa.

Certamente não faltam evidências de como o instrumento-guerra possa ser cada vez mais inútil para efeitos da resolução de conflitos. Ou como o advento de cada nova arma, na realidade, levará a adaptações que trairão a retórica da vitória.

Também não faltam mobilizações generalizadas em torno da paz e da necessidade de abertura, com paciência e determinação, de canais diplomáticos. Porém, quando se chega à esfera política os argumentos perdem força. Ou pior, tingem-se de caricatura, cedendo à ideia de que o fraco deve sucumbir ao forte ou impregnando-se de vieses confusos: a ilusão prospectiva segundo a qual a direita soberanista trará “mais paz”, a proposta, nas chapas eleitorais “pela paz”, de candidatos que definem a tragédia da guerra como uma operação militar especial.

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