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Os apelos para evitar os conflitos mundiais, os da guerra fria e do terrorismo: quando os Papas lideram a frente pacifista

Foto: wikimedia commons

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16 Agosto 2023

" Nunca mais a guerra!" É o grito de todos os pontífices do século passado que sempre reafirmaram a firme condenação da Igreja Católica ao recurso às armas.

A reportagem é de Francesco Antonio Grana, publicada por Il Fatto Quotidiano, 15-08-2023.

Uma posição pacifista que se estabeleceu apenas após o fim do Estado Pontifício com a quebra da  Porta Pia em 20-09-1870, visto que anteriormente os papas tinham o seu próprio exército. Bento XV, em 1917, definiu a Primeira Guerra Mundial como um “massacre inútil”.  Pio XI, em 1938, tentou evitar a Segunda Guerra Mundial: "Enquanto milhões de homens ainda vivem na ansiedade sobre o perigo iminente de guerra e a ameaça de ruínas sem exemplo, acolhemos em nosso coração paterno a apreensão de tantos de nossos filhos e convidamos os bispos, o clero, os religiosos, os fiéis a se unirem a nós na mais confiante e insistente oração pela preservação da paz na justiça e na caridade". No ano seguinte, em 1939, Pio XII fez o mesmo: "Nada se perde com a paz. Qualquer coisa pode ser com a guerra. Que os homens se entendam novamente. Eles retomam a negociação. Ao negociar com boa vontade e com respeito pelos direitos de cada um, eles descobrirão que negociações sinceras e eficazes nunca são impedidas de um sucesso honroso". Como é sabido, ambos eram inéditos.

São João XXIII, em 1962, no auge da Guerra Fria, porém conseguiu evitar um conflito atômico mundial durante a crise dos mísseis cubanos, dirigindo um dramático e emotivo apelo à paz a todos os que tinham a responsabilidade do poder: "Com a mão na consciência, escutem o grito angustiado que sobe ao céu de todas as partes da terra, das crianças inocentes aos idosos, das pessoas às comunidades: paz, paz!" 

Roncalli, aliás, há exatos sessenta anos, em 11-04-1963, deixou ao mundo sua encíclica-testamento Pacem in terris, publicada pouco menos de dois meses antes de sua morte: "O resultado é que os povos vivem em terror permanente, como sob a ameaça de uma tempestade que pode rebentar a cada momento em avassaladora destruição. Já que as armas existem e, se parece difícil que haja pessoas capazes de assumir a responsabilidade das mortes e incomensuráveis destruições que a guerra provocaria, não é impossível que um fato imprevisível e incontrolável possa inesperadamente atear esse incêndio. Além disso, ainda que o imenso poder dos armamentos militares afaste hoje os homens da guerra, entretanto, a não cessarem as experiências levadas a cabo com uns militares, podem elas pôr em grave perigo boa parte da vida sobre a terra."

São Paulo VI, em 04-10-1965, foi o primeiro Papa a falar à ONU em nome, como disse na ocasião, da Igreja "perita em humanidade": "(...) jamais uns contra os outros, nunca mais. Não foi sobretudo com esta finalidade que nasceu a Organização das Nações Unidas: contra a guerra e para a paz? Escutai as palavras lúcidas de um grande desaparecido, John Kennedy, que proclamava, há quatro anos: 'A humanidade deverá pôr fim à guerra, ou é a guerra que porá fim à humanidade'. Não são necessários longos discursos para proclamar a finalidade suprema da vossa Instituição. Basta recordar que o sangue de milhões de homens, os sofrimentos espantosos e inumeráveis, os inúteis massacres e as aterradoras ruínas sancionam o pacto que vos une, num juramento que deve mudar a história futura do mundo: nunca mais a guerra, nunca mais a guerra. É a paz, a paz que deve guiar o destino dos povos e de toda a humanidade."

São João Paulo II, que falou duas vezes na ONU, em 1979 e em 1995, em 27 anos de pontificado, sempre condenou firmemente o uso de armas. Fê-lo, como repetidamente recordou, com a dramática experiência de ditaduras, primeiro nazistas e depois comunistas, tendo no olhar os horrores da Segunda Guerra Mundial e os campos de concentração nazistas na sua Polônia natal.  Wojtyla conhecera bem o ignóbil sentimento antissemita e sofrera a tortura desumana a que muitos de seus amigos judeus haviam passado: "Eu pertenço àquela geração que viveu a II Guerra Mundial e sobreviveu. Tenho o dever de dizer a todos os jovens, àqueles mais jovens do que eu, que não tiveram essa experiência: ‘Nunca mais a guerra!’", como disse Paulo VI na sua primeira visita às Nações Unidas. "Devemos fazer todo o possível! Sabemos bem que a paz a qualquer custo não é possível. Mas todos nós sabemos o quão grande é essa responsabilidade. E, portanto, oração e penitência!" E, no entanto, seu longo pontificado, que viu a queda do Muro de Berlim em 09-11-1989, para o qual o próprio Wojtyla contribuiu decisivamente, foi repleto de guerras.

Em 11-09-2001, o Papa polonês, que esperava um terceiro milênio de paz, acompanhou com consternação ao vivo pela televisão o trágico ataque terrorista às Torres Gêmeas de Nova York, um verdadeiro ataque à democracia ocidental . "Foi", comentou Wojtyla, "ontem foi um dia negro para a história da humanidade, uma terrível afronta à dignidade humana. Após receber a notícia, acompanhei com intensa preocupação o desenrolar da situação, com preces de todo o coração ao Senhor. Como é possível cometer atos de tão selvagem crueldade? O coração humano tem profundezas das quais esquemas de ferocidade inaudita às vezes emergem, capazes de destruir em um momento a vida cotidiana normal de um povo.”. E acrescentou: “Face esse horror indescritível, não podemos senão ficar profundamente perturbados. Junto minha voz a todas as vozes erguidas nestas horas para expressar condenação indignada, e veementemente reitero que os caminhos da violência não levarão a soluções genuínas para os problemas da humanidade”.

Bento XVI, em 2008, interveio na ONU na esteira do que  Montini e Wojtyla haviam feito, reafirmando a convicta posição pacifista da Igreja Católica: "Através das Nações Unidas, os Estados deram vida a objetivos universais que, mesmo se não coincidem com o bem comum total da família humana, sem dúvida representam uma parte fundamental daquele próprio bem. Os princípios fundadores da Organização o desejo da paz, a busca da justiça, o respeito da dignidade da pessoa, a cooperação humanitária e a assistência expressam as justas aspirações do espírito humano e constituem os ideais que deveriam estar subjacentes às relações internacionais. Como os meus predecessores Paulo VI e João Paulo II observaram deste mesmo pódio, trata-se de assuntos que a Igreja Católica e a Santa Sé seguem com atenção e com interesse, porque veem na vossa atividade como problemas e conflitos relativos à comunidade mundial podem ser submetidos a uma comum regulamentação. As Nações Unidas encarnam a aspiração a "um grau superior de orientação internacional" (João Paulo II, Sollicitudo rei socialis, 43), inspirado e governado pelo princípio de subsidiariedade, e portanto capaz de responder às perguntas da família humana através de regras internacionais vinculantes e mediante estruturas capazes de harmonizar o desenvolvimento quotidiano da vida dos povos. Isto é ainda mais necessário numa época em que experimentamos o óbvio paradoxo de um consentimento multilateral que continua a estar em crise devido à sua subordinação às decisões de poucos, enquanto os problemas do mundo exigem intervenções em forma de ação coletiva da parte da comunidade internacional". 

O compromisso de Francisco contra todas as guerras está claro para todos, especialmente sua determinação de acabar com o conflito na Ucrânia.  Bergoglio também confiou uma missão de paz ao cardeal Matteo Maria Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana e arcebispo de Bolonha. "A guerra na Ucrânia, denunciou o Papa, "já às vésperas de seu início, interrogou cada um de nós. Passados ​​os anos dramáticos da pandemia, quando, não sem grandes dificuldades e muitas tragédias, saíamos finalmente da sua fase mais aguda, porque chegou o horror deste conflito insensato e blasfemo, como é toda guerra? Podemos falar com confiança de uma guerra justa? Podemos falar com certeza de uma guerra santa?" 

E acrescentou: "O grito das crianças, das mulheres e dos homens feridos pela guerra sobe a Deus como uma súplica ao coração do Pai. Quantas tragédias mais teremos que testemunhar antes que todos os envolvidos em todas as guerras entendam que este é apenas um caminho de morte que ilude apenas alguns de que são os vencedores? Para que fique claro: com a guerra todos somos derrotados! Mesmo aqueles que dela não tomaram parte e que, em covardia indiferença, ficaram a assistir a este horror sem intervir para trazer a paz".

Francisco, o quarto Papa a discursar à ONU em 2015, também foi o primeiro Papa a falar no Congresso americano , pedindo a abolição da pena de morte e da venda de armas. Em 2018, Bergoglio mudou o Catecismo da Igreja Católica, estabelecendo que "a pena de morte é inadmissível porque ameaça a inviolabilidade e a dignidade da pessoa". O Papa também quis reiterar que a Igreja “está empenhada com determinação na sua abolição em todo o mundo”. Um apelo que Francisco renova com frequência, como o do desarmamento: "É preocupante quando se lê que em muitos lugares os recursos são continuamente investidos em armas e não no futuro de seus filhos. E isso é verdade. O tesoureiro me disse que a melhor renda de investimento é na fabricação de armas. Investimos mais em armas do que no futuro de nossos filhos". Palavras, como as da paz, que o Papa não se cansa de repetir, combinando-as sempre com um esforço diplomático e humanitário pelo fim de todas as guerras.

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