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A guerra mais difícil da história de Israel. Artigo de Elena Loewenthal

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04 Março 2024

"Quando Israel declara ter provas de que alguns funcionários da UNRWA participaram ativamente no massacre de 7 de outubro, a opinião pública e a política mundial reagem, de imediato, com um forte ceticismo. Essa guerra não é linear também porque é palco de uma assimetria comunicativa sobre a confiabilidade das fontes. O pressuposto de cada informação que chega é que o Estado judaico a manipula, enquanto da frente oposta, o Hamas, chega tal como é na sua verdade", escreve Elena Loewenthal, escritora italiana, estudiosa do judaísmo, em artigo publicado por La Stampa, 02-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

É uma guerra difícil, tremendamente difícil. Talvez a mais difícil das muitas que em seus 75 anos de história Israel teve que travar contra a sua vontade, nenhuma das quais foi quista e iniciada pelo Estado judeu. É uma guerra não linear, porque começou com um verdadeiro pogrom. A violação massiva das fronteiras consideradas protegidas até 7 de outubro, um massacre de civis, o rapto de uma enorme quantidade de pessoas, homens, mulheres e crianças. Até o momento, ainda existem mais de cem reféns nas mãos do Hamas. Vivos? Talvez. Como? Ninguém sabe. É uma guerra longa e desgastante. Mais do que muitas outras. Porque é tudo menos uma guerra linear, no terreno, no campo de batalha, no plano mediático. A equação “as vítimas (do Holocausto) tornaram-se os algozes” continua a angariar consensos em todo o mundo, com a consequência infelizmente previsível de um crescimento do antissemitismo.

É uma equação prática, que elimina qualquer complexidade e poupa qualquer esforço de raciocinar sobre o emaranhado de circunstâncias que esse conflito traz consigo. Contudo, não é fácil colocar o mundo diante com uma pergunta tão necessária quanto incômoda: de quem é a responsabilidade dessas – muitas, demais – vítimas? De quem é a responsabilidade pela fome que assola Gaza e que é pano de fundo do massacre de dois dias atrás, em torno do comboio de ajudas? Não, certamente não é apenas de Israel.

As responsabilidades – muitas e diferentes, todas nefastas – pelas condições em Gaza, antes e durante essa guerra, não cabem todas a Israel. Pelo contrário. A evidente disparidade do conflito, cerca de 1.500 mortes em Israel contra dezenas de milhares em Gaza, não é culpa nem responsabilidade apenas de Israel. Se as dezenas de milhares de mísseis lançados nas primeiras semanas da guerra de Gaza em direção ao território israelense não tivessem encontrado um sistema de defesa concebido para proteger os cidadãos israelenses (judeus, árabes e outros), as mortes em Israel seriam incontáveis, o país e sua humanidade teriam sido apagados. O objetivo do Hamas era e continua a ser esse. O fato de as mortes israelenses serem muito inferiores às mortes palestinas em Gaza não significa que Israel seja mais “malvado”, cruel e agressivo do que o seu inimigo. A disparidade no número de vítimas não é a consequência da fúria de Israel, de ter-se tornado carrasco no lugar de vítima. Pelo contrário, é a evidência de uma guerra não linear, de responsabilidades que devem ser procuradas longe, mas sobretudo nos subterrâneos, políticos e materiais: naqueles túneis que o Hamas cavou sob escolas e hospitais, fazendo dos palestinos de Gaza uma população de escudos humanos. E tudo isso, que já dura muitos anos, não é menos terrível do que a guerra em curso.

Sem contar outro aspecto, secundário, mas relevante: a informação. Quando, alguns meses atrás, um míssil lançado de forma desajeitada de Gaza acabou no estacionamento de um hospital próximo, a opinião pública e a política mundial não demoraram mais de quinze minutos para acusar Israel de um fantasmático massacre. Quando Israel declara ter provas de que alguns funcionários da UNRWA participaram ativamente no massacre de 7 de outubro, a opinião pública e a política mundial reagem, de imediato, com um forte ceticismo. Essa guerra não é linear também porque é palco de uma assimetria comunicativa sobre a confiabilidade das fontes. O pressuposto de cada informação que chega é que o Estado judaico a manipula, enquanto da frente oposta, o Hamas, chega tal como é na sua verdade. O contexto mediático tem certamente um peso infinitamente menos relevante do que aquele humano, de quem realmente sofre a guerra. Em ambas as frentes. E essa é uma guerra que está causando demasiadas vítimas.

Tudo isso sem esquecer, claro, as culpas e as falhas de um governo israelense péssimo, incapaz de gerir essa guerra e de pensar sobre o futuro próximo do país. Netanyahu e os seus ministros cometeram e continuam a cometer erros imperdoáveis, pelos quais terão de pagar. Mas essa guerra e as dezenas de milhares de vítimas inocentes que está causando têm mandatários bem específicos, e é a eles, mais que ao Estado judeu, que devem ser atribuídas as responsabilidades pelo que continua a acontecer.

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