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“Haverá conflitos políticos pelo controle da água”. Entrevista com Carol Chouchani, especialista da ONU em mudança climática

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04 Outubro 2023

Carol Chouchani lidera a equipe de trabalho de Mudança Climática e Sustentabilidade dos Recursos Naturais da ONU na região árabe. Está em Barcelona para participar do ciclo de debates MedDialogues +2030 sobre desenvolvimento sustentável, organizado pelo Instituto Europeu do Mediterrâneo (IEMed), o Clube de Roma e a Fundação La Caixa.

A entrevista é de Montse Martínez, publicada por El Periódico, 03-10-2023. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Apesar de todas as evidências que temos, ainda há quem insista em negar a existência da mudança climática. O que diria a estas pessoas?

Negar a mudança climática diante do que está acontecendo este ano? Quantos fenômenos extremos ocorreram? Algo não está normal. Penso que mesmo os negacionistas mais obstinados percebem que as inundações extremas que ocorreram em Derna, na Líbia, não são normais. Os incêndios florestais que açoitaram a Grécia, a seca recorrente, aqui, na Espanha, e as inundações repentinas. Algo não está normal. Algo está mudando. Não acredito que alguém possa dizer que, neste momento, algo não esteja mudando.

A que atribui a cegueira dos negacionistas?

Há pessoas que não querem assumir, agora, os compromissos que afetarão o futuro. Admitir que temos de agir contra a mudança climática significa que temos de agir agora. E isso significa mudar o nosso comportamento, transformar as nossas economias e reconhecer as desigualdades que existem acerca dos impactos da mudança climática entre os países ricos e pobres e, dentro dos países, entre sociedades ricas e pobres.

E, novamente, reconhecer que temos que passar de uma economia centrada em determinadas indústrias para outra que possa ser mais sustentável, com modelos de produção e consumo mais sustentáveis que permitam uma economia transformadora baseada em novas tecnologias, inovação e abordagens ecológicas. Toda mudança assusta as pessoas.

Em matéria de luta contra a mudança climática, avalia que tudo se reduz a investimentos, dinheiro?

Sim, falamos de investimento, mas não só em grandes empresas, mas também em pessoas.

É difícil mudar o pensamento?

É tão difícil quanto adaptar um equipamento, um carro, para torná-lo mais moderno e renovável. Trata-se de ter que se desfazer de todo o histórico educacional de alguém que foi programado para ser engenheiro de petróleo ou mineiro do carvão ou para estar envolvido em uma indústria mais poluente, como a de cimento e de fosfatos pesados. São setores importantes. Passa por mudar a maneira de sua mão de obra pensar por meio da educação.

Não se resume apenas aos proprietários das empresas, mas também abrange seus empregados que, às vezes, mostram-se relutantes em avançar. Fala-se muito sobre a transição para uma economia mais verde. Há muitas novas oportunidades de emprego. Existem muitas novas oportunidades de investimento. Contudo, é necessário fazer com que se conecte e alcançar essa transição e quem ajude a pagar por essa transição.

A catástrofe da Líbia é um exemplo do que pode ocorrer?

Espero não ver isto novamente. É dramático. Realmente, dramático. Os mares estão se aquecendo tanto quanto a terra e vemos como a volatilidade do ciclo hidrológico está mudando. Sim, estão habituados à chuva na região da Líbia onde aconteceu a catástrofe, mas não nessas quantidades. As infraestruturas, as barragens, foram caindo uma a uma. O Governo do país, um país submerso em uma longa crise política, não foi capaz de aumentar o investimento necessário em infraestruturas. E este não é o único caso.

Outras partes do Mediterrâneo também estão sofrendo inundações repentinas.

Itália, Grécia, até mesmo a Espanha. As perdas e danos causados por estas inundações repentinas poderiam ser evitadas apenas pensando a esse respeito. Na construção e manutenção de infraestruturas, basta limpar os bueiros. Portanto, não existem soluções impossíveis. É preciso pensar. E por isso trabalhamos muito na integração do clima, não só no país, não só nas casas, mas em todos os setores: transporte, agricultura, água...

É indiscutível que a água se tornará escassa. Avalia que devemos estar preparados para confrontos, até mesmo guerras, pelo controle da água?

Não sei se a guerra em termos de uma agressão militar física, mas, sim, haverá conflitos políticos pelo controle da água. Já existem indicadores. Contudo, cada vez mais, estão sendo empregados instrumentos e possuem o potencial de aliviar o risco de conflito e apoiar a cooperação.

Se houver problemas por causa do controle da água, só serão observados nos países pobres ou também nos mais desenvolvidos?

É um problema universal.

Outro problema grave é o aquecimento das águas.

Quando há mais emissões na atmosfera, não só a terra se aquece, mas a água também. E quando a água, ou seja, os oceanos que cobrem a maior parte do planeta, esquentam, a evaporação se acelera, o ciclo hidrológico se acelera e são gerados eventos mais extremos.

De seu ponto de vista, por onde passa a solução?

É preciso que seja uma resposta interdisciplinar, cooperativa e integrada que passe pela tecnologia, a formação das novas gerações e a governança. E, claro, o financiamento. Garantir que o dinheiro, os investimentos e os orçamentos sejam destinados à adaptação dos impactos do clima e não só à mitigação.

Os efeitos da mudança climática podem ser ainda piores?

É claro que podem ser piores. Tem que haver ação. A questão é saber até que ponto a geração atual está disposta a investir para garantir que os nossos filhos e seus filhos, em meados do século, não vivam apenas em edifícios com ar-condicionado e não possam cultivar a terra.

Talvez a solução estará em que só produzamos alimentos a partir de estufas. Talvez o futuro tenha que ser assim. Não é que eu pessoalmente acredite que a civilização humana irá desaparecer, mas não teremos a qualidade de vida e a beleza que temos agora. E devemos trabalhar juntos, pois caso não nos transformemos agora, vamos nos ver forçados a nos transformar. Nosso modo de vida mudará.

Individualmente, o que podemos fazer?

Todo mundo pode mudar a sua forma de viajar, de escolher entre o plástico e o papel, entre outros aspectos. Na Europa e na Espanha, não usamos tanto os plásticos. As pequenas ações fazem a diferença na luta contra a mudança climática, sem esquecer a sensibilização. E exigir que os políticos ajam, que coloquem a mudança climática em sua agenda.

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