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31 Agosto 2023

"Talvez um dos momentos mais importantes da visita [do Papa à Mongólia] sejam aqueles breves minutos em que o avião do Papa atravessará o espaço aéreo chinês e, como ocorreu outras vezes, haverá uma troca de mensagens entre o Pontífice e o governo de Pequim", escreve Francesco Sisci, sinólogo italiano e professor da Universidade Renmin da China, em artigo publicado por Settimana News, 29-08-2023. 

Eis o artigo.

Escreve-se Mongólia, mas pronuncia-se China. A viagem do Papa Francisco, que começará na quinta-feira e levará o líder da Igreja Católica a Ulan Bator pela primeira vez, é na verdade uma etapa de uma longa peregrinação em direção a Pequim.

O Cardeal Giorgio Marengo, que receberá Bergoglio lá, é um piemontês residente na Mongólia, mas que, por muitos anos, fez a ponte com Pequim. Depois da Coreia do Sul, Japão, Myanmar, a parada na Mongólia e a mais próxima do gigante asiático. Há um século, a Mongólia era de fato parte do império chinês.

Até poucos anos atrás, o destino chinês para o papa era guiado apenas por um interesse histórico e geográfico. Histórico, porque a Igreja Católica, e os jesuítas em particular, precisavam lidar com o antigo fracasso da missão jesuíta na China entre os séculos XVI e XVIII. Geográfico, porque a China, faminta por fé e privada de suas crenças tradicionais após décadas de maoísmo militante, é uma margem importante para desembarcar na Ásia, lar de 60% da população mundial e 50% do crescimento econômico.

Em outros países da Ásia, exceto nas Filipinas, os espaços de crescimento da Igreja Católica são muito mais limitados, e a presença total de católicos na Ásia, excluindo as Filipinas, está em torno de 3-4% da população total.

No entanto, hoje talvez haja também uma razão política para se interessar mais pela China.

As crescentes tensões de Pequim com os Estados Unidos e com os países vizinhos tornam esta região a mais volátil do mundo. As preocupações externas têm reflexos internos. Os controles políticos e de segurança dentro da China aumentaram, há um temor crescente de forças subversivas externas que possam entrar no país e fomentar distúrbios.

A China (...) não pode e não deve se separar de sua tradição (...), mas também não pode se desconectar do ambiente internacional. (Foto: Lian Rodriguez | Pexels)

A Igreja Católica está sujeita às mesmas restrições de outras religiões, e o processo de sinização na Igreja Católica é também um processo político, de consolidação da lealdade política do clero local ao poder de Pequim. É impossível para a Igreja "fazer oposição", por mil razões. Mas quanto maior a preocupação interna, mais Pequim precisa compreender o mundo ao seu redor.

Nesse momento, portanto, a Igreja chinesa pode contribuir para uma compreensão mais profunda da cultura ocidental e de uma religião tão importante em outras partes do mundo.

É importante, fundamental, para a Igreja respirar com dois pulmões, o interno e o externo, como disse o Papa em outras ocasiões. Mas a China também tem essa mesma necessidade. Não pode e não deve se separar de sua tradição, que de outra forma retornaria mais tarde com interesses e sede de vingança, mas também não pode se desconectar do ambiente internacional, do mundo em que está inserida e que lhe garantiu os últimos quarenta anos de crescimento exponencial.

Trata-se de buscar um equilíbrio instável, extremamente difícil já em tempos normais, e ainda mais hoje, quando há tensões políticas e econômicas.

A Igreja pode ser uma ponte nisso, se se equipar com as estruturas adequadas. Portanto, talvez um dos momentos mais importantes da visita sejam aqueles breves minutos em que o avião do Papa atravessará o espaço aéreo chinês e, como ocorreu outras vezes, haverá uma troca de mensagens entre o Pontífice e o governo de Pequim.

Uma futura viagem do Papa à China seguirá esses passos: com um esforço incansável da China em se integrar ao mundo de acordo com sua história, mas também com as necessidades globais, e com um esforço do Papa em estar próximo à China, compreender seus problemas, suas dificuldades, mas certamente sem sacrificar o mundo no altar da própria China.

Os dois caminhos são, na verdade, convergentes, especialmente diante das dificuldades que a China está enfrentando com o Ocidente. No entanto, é na fase de aproximação que as coisas se tornam cada vez mais difíceis; é o último trecho que reserva as maiores armadilhas.

A pergunta da viagem do Papa à Mongólia é, portanto: qual voz será ouvida de Pequim nesses dias? O Papa está lá para ouvi-la.

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