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Venerável Matteo Ricci, o grande presente do Papa Francisco à China

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22 Dezembro 2022

Mas Ricci foi sobretudo um missionário: como Paulo de Tarso, sofreu e se entregou totalmente pela pregação do Evangelho. As comunidades por ele fundadas preservaram e transmitiram a fé e, apesar das perseguições e dificuldades de todo tipo, ainda estão presentes entre o povo chinês.

O artigo é de Gianni Criveller, Missionário e sinólogo do Pontifício Instituto das Missões Exteriores - PIME, publicado por AsiaNews, 17-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Autorizada a promulgação do decreto sobre as virtudes heroicas, primeira etapa de um processo de beatificação que teve uma história conturbada. Ricci levou o Evangelho à China pela via da amizade. As comunidades por ele fundadas preservaram e transmitiram a fé, apesar das perseguições e dificuldades de todo tipo. O sonho de poder vê-lo beato junto com o discípulo e amigo chinês Xu Guangqi.

Nesta manhã, 17 de dezembro de 2022, em seu 86º aniversário, o Papa Francisco falou à Igreja na China e a muitas pessoas que aguardavam com esperança um presente importante: a declaração de que Matteo Ricci é venerável. Isso significa que a Igreja reconhece suas "virtudes heroicas". É uma etapa fundamental no caminho que leva à beatificação do missionário jesuíta. Na audiência com o Cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, Francisco autorizou a proclamação de 10 novos beatos e, além de Ricci, de 13 veneráveis.

A causa de beatificação de Matteo Ricci (Macerata 1552, Pequim 1610) teve um percurso bastante conturbado. De fato, tendo sido indevidamente associado ao controverso caso dos Ritos chineses por tantos séculos, havia caído sobre Ricci uma sombra que o prejudicou seriamente. Os Ritos de veneração dos antepassados haviam sido primeiro condenados (1742) e depois admitidos (1939) pelas autoridades vaticanas.

Mas, a partir de João XXIII, todos os últimos papas se expressaram de maneira extraordinariamente positiva sobre o missionário jesuíta. Em particular João Paulo II (1982 e 2001), Bento XVI (2010) e Francisco. Este último muitas vezes apontou para Ricci como o missionário ideal, capaz de inculturação, diálogo e abertura aos outros.

As causas de beatificação geralmente começam na diocese onde o candidato morre. Matteo Ricci morreu em Pequim em 11 de maio de 1610, aos 57 anos. Está sepultado em Pequim, no cemitério dos jesuítas que agora faz parte do grande jardim da escola do Partido Comunista (Beijing Administrative College). Mas, devido à situação particular em que se encontra a Igreja na China, a causa de beatificação foi atribuída à diocese de origem, Macerata.

O processo de beatificação foi aberto pela primeira vez em 1982. No entanto, aquela fase nunca teve uma conclusão clara. Em 2010, por ocasião do 400º aniversário da morte de Ricci, os tempos finalmente chegaram: o bispo Claudio Giuliodori reabriu o processo, confiando ao escritor que escreve a presidência da comissão histórica, encarregada de traçar o perfil do missionário de Macerata, mostrando não só as virtudes heroicas, mas também a fama de santidade com que esteve rodeado desde a sua morte. Em 2013 a documentação foi transferida para Roma, onde a causa prosseguiu, seguindo os complexos itinerários previstos. O ato do Papa nesta manhã é ao mesmo tempo um ponto de chegada e uma etapa significativa para outros objetivos.

Nos últimos anos, espalhou-se a notícia de que no Vaticano havia a ideia de vincular o processo de beatificação de Matteo Ricci àquele de seu discípulo e amigo Xu Guangqi, cientista, homem de letras e político originário de Xangai, que foi uma pedra angular do cristianismo chinês. O projeto é altamente sugestivo: propor à veneração dos católicos da China e do mundo não só o missionário estrangeiro, mas também aquele que acolheu o anúncio, fazendo do Evangelho a sua razão de viver. Na época, o bispo de Xangai Aloysius Jin Luxian, já falecido, havia me envolvido nas investigações para o processo de beatificação de Xu, a quem as fontes jesuítas chamam de ‘doutor Paulo', porque era um apóstolo entre seu povo. Infelizmente, os trágicos acontecimentos da igreja em Xangai, com o bispo Thaddeus Ma Daqin em residência forçada desde 2012, impedem que a causa de Paulo Xu avance. De fato, ainda não é possível fazer as necessárias pesquisas históricas e realmente colocar as duas causas no mesmo caminho. Que o papa tenha decidido continuar com Matteo Ricci é uma boa notícia, pois havia o risco de que pela enésima vez sua causa fosse adiada indefinidamente por motivos alheios aos méritos de sua santidade de vida.

Para chegar à declaração de 'venerabilidade', foi necessária a aprovação da comissão teológica, que declarou a heroicidade das virtudes, o que foi aprovado pelo voto dos cardeais e bispos membros do dicastério.

Matteo Ricci levou o evangelho para a China através da via da amizade, do diálogo cultural e científico e da acomodação. Em 1595, após uma série de fracassos que o mergulharam em um estado de 'melancolia' (suas próprias palavras), Matteo decidiu escrever seu primeiro livro em chinês. O título ´muito significativo: A amizade. Foi o seu manifesto missionário. A amizade é, de fato, uma virtude confuciana: a quinta das cinco relações sociais, mas a única baseada na liberdade. O humanista cristão Ricci apreciava a amizade como valor evangélico e humanístico, e foi precisamente em torno desse valor comum que construiu uma rede de amigos que lhe permitiu fundar comunidades cristãs em cinco importantes cidades da China.

Em 1601 Ricci chegou a Pequim, acolhido na Cidade Proibida por seus conhecimentos científicos e culturais. E em Pequim, em terreno imperial, foi sepultado: o único estrangeiro a quem o imperador concedeu tal privilégio. Hoje Ricci, incluído na China nos livros didáticos do ensino médio, é lembrado no Museu do Milênio, junto com Marco Polo, como o único estrangeiro importante na história do país.

Mas Ricci foi sobretudo um missionário: como Paulo de Tarso, sofreu e se entregou totalmente pela pregação do Evangelho. As comunidades por ele fundadas preservaram e transmitiram a fé e, apesar das perseguições e dificuldades de todo tipo, ainda estão presentes entre o povo chinês. Os fiéis católicos daquele país bem o sabem: por isso hoje é um dia de alegria. E também de esperança para o futuro da fé na terra da China.

Leia mais

  • Matteo Ricci no Imperio do Meio. Sob o signo da amizade. Revista IHU On-Line, Nº 347
  • A redescoberta de Xu Guangqi, discípulo de Matteo Ricci considerado o Confúcio cristão
  • Matteo Ricci, um jesuíta na corte dos Ming
  • O jesuíta "rival" de Matteo Ricci que traduziu Confúcio pela primeira vez
  • Matteo Ricci e Xu Guangqi, dois santos que a Igreja chinesa merece ver juntos sobre os altares
  • E se Matteo Ricci fosse beatificado? O papa jesuíta e a primavera chinesa
  • Papa Francisco e Scalfari, como Matteo Ricci na corte da modernidade. Artigo de Massimo Faggioli
  • O jesuíta "rival" de Matteo Ricci que traduziu Confúcio pela primeira vez
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  • "Aprendamos com Matteo Ricci": o apelo do bispo auxiliar de Xangai
  • “Matteo Ricci é o modelo de Francisco para a China”

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