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Padre Arrupe, o homem que mudou para sempre o significado da educação na Companhia de Jesus

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01 Agosto 2023

  • Há meio século, Pedro Arrupe, Superior Geral dos jesuítas, fez um discurso histórico que mudou o sentido da educação na Companhia de Jesus. Suas palavras proféticas continuam a ressoar nos nossos ouvidos.

  • Diante de uma audiência lotada em Valência, ele começou declarando que a educação para a Justiça se tornou uma das grandes preocupações da Igreja nos últimos anos.

  • Nossa meta e nosso objetivo educativo é, portanto, formar homens que não vivam para si mesmos, mas para Deus e para o seu Cristo... que não possam conceber o amor a Deus sem o amor ao homem; um amor efetivo que tem a justiça como seu primeiro postulado.

  • A ordem (ou desordem) estabelecida influencia as instituições educativas e os meios de comunicação de tal forma que, em vez de promoverem “um homem novo”, apenas engendram reproduções de um homem tal como é.

O artigo é de Leandro Sequeiros, padre jesuíta, doutor em Geologia, e presidente da Associação Interdisciplinar José de Acosta (ASINJA), Pontifícia Universidade Comillas, publicado por Religión Digital, 30-07-2023.

Eis o artigo.

Há meio século, Pedro Arrupe, padre Superior Geral da Companhia de Jesus, os jesuítas, pronunciou um discurso histórico perante os Antigos Alunos dos Colégios Jesuítas da Europa.

Chegou ao fim o 10º Congresso Europeu das Associações de Antigos Alunos Jesuítas, realizado em Valência. Na tarde de 01-08-1973, foi realizada solenemente a sessão de encerramento. Aprovadas as conclusões, eleitos os novos cargos, formuladas algumas comunicações e proferidas algumas intervenções, o Pe. Arrupe proferiu, com a energia e o entusiasmo que lhe são habituais e, se possível, ainda mais, uma conferência que tem orientado todo o trabalho educativo da Companhia de Jesus.

Diante de uma plateia que lotou o salão dos jesuítas de Valência, Pedro Arrupe subiu ao pódio. Ele iniciou seu discurso declarando que a "educação para a Justiça" se tornou uma das grandes preocupações da Igreja nos últimos anos.

A Igreja, disse, ganhou uma nova consciência de que a ação em prol da justiça e a libertação de toda situação opressiva e, consequentemente, a participação na transformação deste mundo, a partir de agora, fazem parte constitutiva da missão que o Senhor Jesus lhe confiou. Isso a leva a educar (ou melhor, reeducar) a si mesma, seus filhos e todos os homens para isso.

“Nossa meta e objetivo educacional é, portanto, formar homens que não vivam para si mesmos, mas para Deus e para o seu Cristo; por Aquele que morreu e ressuscitou por nós; os homens pelos outros, isto é, que não podem conceber o amor de Deus sem o amor do homem; um amor efetivo que tem como primeiro postulado a justiça. Esse amor é também a única garantia de que nosso amor a Deus não é uma farsa ou mesmo uma farsa que esconde nosso egoísmo. Toda a Escritura nos adverte sobre esta união entre o amor a Deus e o amor eficaz ao irmão.

Desde então, este texto faz parte do trabalho educativo das escolas, dos centros de formação profissional e universidades da Companhia de Jesus, bem como da formação permanente dos ex-alunos jesuítas.

Arrupe reconheceu que não ia ser uma tarefa fácil, já que “o atual sistema educacional no mundo (nas escolas e na imprensa) “promove um individualismo fechado”. Em vez de pensar no treinamento como treinamento de serviço, uma "mentalidade de propriedade" é promovida, degradando a escola, a faculdade e a universidade ao nível de campo de técnicas de aprendizado para subir na hierarquia, ganhar dinheiro e colocar-se – às vezes de forma exploradora – acima dos outros. Finalmente – e este é possivelmente o mais grave – a ordem (ou desordem) estabelecida influencia as instituições educativas e os meios de comunicação de tal forma que, em vez de promoverem “um homem novo”, apenas engendram reproduções “de um homem como tal”, isto é, de um homem à sua imagem "incapaz de qualquer transformação renovadora".

Mas o próprio padre Arrupe quis fazer uma autocrítica:

Com base nessa confiança e com essa sinceridade, vou responder a uma pergunta que paira no ar há algum tempo e que mais de um de vocês já deve ter feito. Nós os educamos para a justiça? Você é educado para a justiça? Eu respondo: se dermos ao termo "justiça" e à expressão "educação para a justiça" toda a profundidade com que a Igreja a dotou hoje, creio que nós, jesuítas, devemos responder com toda a humildade que não; que não vos educamos para a justiça, como hoje Deus exige de nós. E acho que também posso lhe pedir a humildade de também responder não; que você não é educado para a justiça, e que tem que completar a formação que recebeu. Aqui está um aspecto profundo da formação permanente. No entanto, acho que posso garantir que há muito tempo existe uma grande preocupação na Companhia. Aliás, que essa preocupação já deu resultado em parte e que até por causa deles já fomos alvo de muitos desentendimentos e mais de uma perseguição.

A educação jesuíta tem como referência a figura de Jesus de Nazaré, que percorreu o mundo fazendo o bem. E concluiu o seu discurso: "Cristo é também e por fim o fundamento daquele próprio "magis" inaciano, que nos move a nunca pôr limites ao nosso amor, a dizer sempre "mais" e "mais", a procurar sempre o "maior Glória de Deus", que concretamente se realiza na maior dedicação ao homem e à causa da Justiça.

Meio século depois, as palavras proféticas de Pedro Arrupe continuam a ressoar nos nossos ouvidos e no trânsito das escolas, e nas salas de aula e nas Associações de Pais e Mães e nas Associações de Antigos Alunos. Somos educados para ser homens e mulheres, não para viver no individualismo que “anula” os outros, mas para viver, sentir, trabalhar e amadurecer para ser homens e mulheres para os outros.

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