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Bombas de fragmentação, as armas do passado que matam o futuro. Artigo de Raffaele K. Salinari

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13 Julho 2023

"A guerra parece querer resolver mais algumas questões não resolvidas no passado do que construir possíveis arranjos futuros", escreve Raffaele K. Salinari, em artigo publicado por Il Manifesto, 12-07-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Raffaele K. Salinari é intelectual, jornalista, médico especialista em Cirurgia de Urgência e Obstetrícia, trabalhou por vinte anos na África, Ásia e América Latina, como médico responsável por diversos programas de desenvolvimento sociossanitários.

Eis o artigo.

Para parar Putin, é melhor oferecer à Ucrânia um roteiro detalhado para ingressar na OTAN? Ou, ao contrário, é provável que essa manobra piore a situação?

A questão está no centro das discussões na cúpula de Vilnius. Mas já estava naquela de Bucareste: confirmando como é difícil entender o que é a "lição ucraniana".

Parafraseando o título de um famoso capricho de Goya: o sono da razão gera monstros, poderíamos dizer que o esquecimento da história gera monstruosidades.

No debate aberto na cúpula da OTAN sobre o uso de bombas de fragmentação no conflito Rússia-Ucrânia, até agora nenhum líder recordou a guerra no Afeganistão, aquela logo após as torres gêmeas, na qual as chamadas "ajudas humanitárias" eram lançadas pelos mesmos bombardeiros que lançavam as bombas de fragmentação, quase da mesma cor, que por isso produziram milhares de mortos e sobretudo um número desconhecido de mutilados devido às altas porcentagem de munições não detonadas.

Certamente, no caso do conflito em curso, ninguém pensará, como acontecia com as crianças afegãs, e não só, em recuperar ajuda de emergência quando na verdade estavam disparando bombas mortíferas. A história daquele conflito, para as ONG humanitárias que o viveram ao lado das populações, está bem enraizada na memória precisamente pelas consequências a longo prazo da utilização daqueles instrumentos de guerra que, ainda hoje, passados tantos anos, continuam a explodir em mãos inermes.

Agora, sabe-se que nem os EUA nem a Rússia aderem ao tratado contra as bombas de fragmentação, com a diferença que os primeiros fazem parte de uma aliança militar que inclui nações que, ao contrário, como Itália ou Alemanha, Grã-Bretanha e outras, assinaram a convenção e pretendem respeitá-la.

Então, qual é o cenário que se oferece após esta decisão unilateral dos EUA que, no entanto, vai realmente condicionar todos os aliados atlânticos? Em outras palavras, é possível restabelecer a preeminência do direito internacional e, ao mesmo tempo, as justas fronteiras, a segurança mútua dos contendores, sem se enredar em uma espiral que causará não só mortes durante a guerra travada, mas uma longa teoria de outros lutos pelo que ficará fincado na terra ucraniana e, neste momento, provavelmente também naquela russa?

De fato, não é difícil imaginar que cada explosão póstuma poderá se transformar em outro casus belli, impedindo assim a estabilização da área; e mais ainda, como a Ucrânia pode colocar uma hipoteca tão forte sobre o futuro de seus próprios cidadãos?

A questão é que, como em um romance distópico ruim, a guerra parece querer resolver mais algumas questões não resolvidas no passado, do que construir possíveis arranjos futuros.

Por um lado, encontramos a Rússia de Putin tentando reafirmar seu papel de superpotência, erodindo pedaços de território soberano que uma vez faziam parte de sua zona de influência. Mas isso acontecia antes da queda do muro de Berlim, mas também antes que a OTAN se expandisse para o leste, querendo fechar com essas projeções em direção da antiga fronteira soviética o jogo que havia sido aberto com a Guerra Fria.

Do outro lado da história passada, eis os EUA de Biden, cujo objetivo é a imagem espelhada: afirmar que foram eles que venceram aquela guerra e que, portanto, são a única superpotência que resta. Mas, novamente, tudo isso estava acontecendo no fim dos anos 1980, antes que emergisse, apenas dez anos depois, a centralidade da China, os BRICS, e que muitas nações latino-americanas governadas por coalizões de esquerda virassem as costas para o gigante ianque.

Então, aqui estão os termos remotos de uma guerra entre dois contendores com suas cabeças voltadas para o passado, para recuperar antigos sonhos de poder, evidentemente cegos diante de um quadro geopolítico profundamente mudado para ambos. E, mais uma vez, que paga o preço dessa arcaica disputa infelizmente é o processo de integração europeia, com a UE obrigada a não agir autonomamente, sofrendo assim a decisão dos EUA sobre o uso das bombas de fragmentação.

Também o futuro pós-conflito não é cor-de-rosa para os Estados da União: já hoje os valores estimados para a reconstrução da Ucrânia são estratosféricos, impossíveis de encontrar senão condicionando o futuro daquela nação permanentemente por grupos privados.

O que poderia representar uma Ucrânia tão condicionada que se junta primeiro à OTAN e depois à UE para o já muito acidentado processo de integração continental? É a partir dessas análises objetivas de cenários futuros que se deve partir, pois, para ativar uma séria ação diplomática, que coloque a todos diante, não com as respectivas ambições bélicas, mas de um cenário concreto de pós-guerra em que, se continuarmos nesse caminho, ninguém poderá se dizer vencedor, a não ser dos escombros sobre os quais se sentará.

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