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Jacó ou Israel? Bênção inválida e o combate espiritual na noite escura da vida! (Gn 32,23-33)

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11 Julho 2023

"A vida de Israel e a nossa serão sempre um caminhar mancando, claudicando. Ainda que a luz do dia brilhe, haverá sempre uma noite escura na fé, um vau para atravessar, quando, então, haveremos de combater espiritualmente, com certeza de que Deus deixou em nossa vida a sua marca", escreve frei Jacir de Freitas Faria, em artigo enviado ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Jacir é doutor em Teologia Bíblica pela FAJE (BH). Mestre em Ciências Bíblicas (Exegese) pelo Pontifício Instituto Bíblico, de Roma. Professor de Exegese Bíblica. É membro da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB). Sacerdote Franciscano, autor de dez livros e coautor de quinze. YouTube: Frei Jacir Bíblia e Apócrifos.

Eis o artigo.

O texto sobre o qual vamos refletir hoje é tirado do livro do Gn 32, 23-33. Trata-se da luta corpo a corpo de Jacó com Deus, que aparece de forma misteriosa como um homem ou um anjo. Qual o sentido dessa narrativa? Por que Jacó exigiu uma nova bênção? Isaac, seu pai, já não o havia abençoado? Por Jacó teve o seu nome mudado? Quem já não passou por momentos de luta, nas noites escuras da vida!

Vale ressaltar a escolha desse texto para a liturgia que celebra a memória de São Bento, o monge italiano responsável pelo revigoramento espiritual da Europa, a partir do ano 507 E.C. Bento de Nórcia, sua cidade natal, usava a cruz para fazer milagres e vencer as tentações. A partir da Idade Média, a medalha de São Bento, com a cruz, passou a ser usada como amuleto, fato que ainda permanece em nossos dias. São Bento tinha como lema: “Trabalha e reza!”. Jacó exigiu de Deus uma bênção. Trabalho, oração e bênçãos nos mantêm no caminho de Deus.

São Bento escolheu a vida solitária e teve a cruz como instrumento de fé. Jacó, na penumbra de uma noite escura, na solidão do vau de Jaboc, luta corpo a corpo com Deus, que se revela na escuridão da batalha espiritual. Diferentemente de Moisés, com Jacó o que prevalece é a força. Deus parece ter perdido a luta. Não revela o seu nome, mas se vê obrigado a abençoar o vencedor.

Antes desse fato, Jacó, em comum acordo com a sua mãe, Rebeca, havia armado uma trapaça para roubar a bênção do primogênito de Isaac, Esaú, conforme relata o capítulo vinte e sete de Gênesis. Esaú havia cometido um erro fatal, tinha se casado com mulheres estrangeiras (Gn 26,34-35). Com isso, a genealogia, a descendência abraâmica, estava rompida. Isaac, portanto, trama com Rebeca um modo de resolver a situação. A história do prato de lentilha levado ao pai, por Jacó, tendo os seus braços lisos cobertos por pelo de cabrito, seguida da bênção de Isaac, foi a solução encontrada para reparar o erro de Esaú (Gn 27,1-45). A pergunta é: Como um pai não reconheceria o seu filho? Impossível! Trata-se de uma trapaça, o que invalidou a bênção do patriarca Isaac [1].

A narrativa de Gn 32 foi um modo encontrado para garantir a bênção de Deus a Jacó. A mudança de seu nome para Israel, que significa “que Deus se mostre forte” ou “homem forte que lutou contra Deus”, garantiu para sempre as bênçãos para Israel, o povo que surge da união entre as tradições dos grupos ligados a Jacó e Israel. Se Jacó conseguiu com fraude a bênção divina do pai, agora consegue com esforço a bênção de um personagem sobre-humano e misterioso, que é Deus, mas que não podia ser visto e tocado. “Larga-me, pois já surge a aurora”, disse Deus a Jacó. Seria o mesmo: “Siga o seu caminho!” Jacó exigiu de Deus a bênção. Sem ela, ninguém pode caminhar.

O sinal na coxa de Jacó, no nervo ciático, fez com que Israel saísse mancando da luta. Trata-se do sinal eterno da fraude realizada anteriormente. Caim, o imaginário filho de Adão, traz na fronte a marca da maldade humana e da proteção divina que barra a violência que mata o irmão, o semelhante. Com a sua marca na coxa, Israel vai sempre se lembrar do seu destino errante pelo mundo, nas lutas e nas esperanças de recomeçar sempre.

Jacó viu Deus face a face e não morreu. Isso quer dizer que o tempo da trapaça ficou no passado. Jacó passa a ser o pai do povo de Israel. A tríplice promessa a Abraão: terra, família e bênção estavam garantidas para sempre.

A vida de Israel e a nossa serão sempre um caminhar mancando, claudicando. Ainda que a luz do dia brilhe, haverá sempre uma noite escura na fé, um vau para atravessar, quando, então, haveremos de combater espiritualmente, com certeza de que Deus deixou em nossa vida a sua marca. O importante é combater sempre o Caim que mora dentro de nós. Acreditar sempre! Lutar sempre! Como Jacó, nos embates da vida, é importante ressignificar sempre, mudar o rumo da história. Deixar o passado no seu lugar. Uma nova aurora surge todos os dias. Muitas delas podem ser boreal, uma chuva de sol, ainda que não vivamos no polo Norte. Que Deus nos abençoe!

Referência

[1] BLEDSTEIN, Adrien Janis; A amarradora, o trapaceiro, o calcanhar e o cabeludo: relendo Gênesis 27 como uma trapaça contado por uma mulher. In.: BRENNER, Athalya (Org.). Gênesis a partir de uma leitura de gênero. São Paulo: Paulinas, 2000, p.308-323.

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