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Kennedy e a paz na Ucrânia. Artigo de Jeffrey Sachs

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22 Junho 2023

“Até agora, Biden não seguiu os preceitos recomendados por Kennedy para alcançar a paz. Se se apegasse aos conselhos de seu predecessor, também poderia ser um pacificador”, escreve Jeffrey D. Sachs, professor na Universidade Columbia, em artigo publicado por La Jornada, 19-06-2023. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

O ex-presidente John F. Kennedy foi um dos grandes pacificadores do planeta. Liderou a busca por uma solução pacífica para a crise dos mísseis em Cuba e, depois, negociou com sucesso o Tratado de Proibição Nuclear Parcial com a União Soviética, em plena guerra fria. Quando foi assassinado, estava dando passos para colocar fim ao envolvimento estadunidense no Vietnã.

Em sua fascinante e insuperável Mensagem de Paz, pronunciada há exatamente 60 anos, no dia 10 de junho de 1963, Kennedy delineou sua fórmula para a paz com a União Soviética. Seu discurso faz notar que o enfoque de Joe Biden em relação à Rússia e a guerra na Ucrânia precisa de uma dramática reorientação. Até agora, Biden não seguiu os preceitos recomendados por Kennedy para alcançar a paz. Se se apegasse aos conselhos de seu predecessor, também poderia ser um pacificador.

Um matemático diria que a mensagem de Kennedy constitui uma “prova construtiva” de como alcançar a paz, pois contribuiu diretamente para o Tratado de Proibição Nuclear Parcial, assinado pelos Estados Unidos e a União Soviética, em julho de 1963. Ao receber o discurso, o líder Nikita Khrushchev disse ao enviado de Kennedy a Moscou, Averell Harriman, que era a mensagem mais importante emitida por qualquer presidente estadunidense, depois de Franklin D. Roosevelt, e que ele queria buscar a paz junto com Kennedy.

No discurso, Kennedy descreve a paz como “o [objetivo] racional necessário de homens racionais”. No entanto, reconhece que alcançar a paz não é fácil: “Percebo que buscar a paz não é tão dramático quanto buscar a guerra... e, com frequência, as palavras do pacificador caem em ouvidos surdos. Contudo, não temos outra tarefa mais urgente”.

A chave mais profunda para alcançar a paz, segundo a visão de John F. Kennedy, é o fato de que os dois lados a desejam. É fácil cair na armadilha, alerta, de culpar pelo conflito apenas o outro lado. É fácil cair na armadilha de insistir em que o adversário deve mudar suas atitudes e condutas. Kennedy diz com clareza: “Devemos reexaminar nossa própria atitude - como indivíduos e como nação -, porque nossa atitude é tão essencial quanto a deles”.

Kennedy atacou a ideia pessimista, predominante no momento de maior tensão na guerra fria, de que a paz com a União Soviética era impossível, “que a guerra é inevitável, que a humanidade está condenada, que estamos nas mãos de forças que não podemos controlar. Precisamos rejeitar essa visão. Nossos problemas são construção humana, portanto, podem ser resolvidos pelos humanos”.

Algo crucial, disse, é que não devemos “ter apenas uma visão distorcida e sem esperança do outro lado”. Não devemos “ver o conflito como inevitável, o acordo como impossível e a comunicação como nada mais do que uma troca de ameaças”. De fato, expressou, devemos “exaltar o povo russo por muitas conquistas: na ciência e no espaço, no crescimento industrial e econômico, na cultura e em atos de valor”.

Kennedy alertou contra encurralar um adversário nuclear até que precise tomar medidas desesperadas. “Acima de tudo, ao defender nossos interesses vitais, nós, potências nucleares, precisamos evitar esses confrontos que levam um adversário a decidir entre uma retirada humilhante ou uma guerra nuclear. Adotar esse curso de ação na era nuclear seria apenas uma prova da falência de nossa política... ou de um desejo de morte coletiva para o mundo”.

Kennedy sabia que uma vez que a paz era um interesse mútuo dos Estados Unidos e a União Soviética, era possível alcançar um tratado de paz. Para aqueles que diziam que a União Soviética não respeitaria um tratado de paz, Kennedy respondeu: “Tanto os Estados Unidos e seus aliados como a União Soviética e seus aliados têm um interesse mútuo e profundo em uma paz justa e genuína, e em deter a corrida armamentista. Acordos nesse sentido são do interesse tanto da União Soviética quanto nosso, e se pode confiar que mesmo as nações mais hostis aceitarão e cumprirão aquelas obrigações do tratado que sejam de interesse para elas, e apenas essas obrigações”.

Kennedy enfatizou a importância das comunicações diretas entre os dois adversários. A paz, disse, “exigirá um maior entendimento entre os soviéticos e nós. E um maior entendimento requer maior contato e comunicação. Um passo nessa direção é o arranjo que foi proposto para se ter uma linha direta entre Moscou e Washington, para evitar atrasos perigosos de qualquer um dos lados, mal-entendidos e leituras erradas das ações do outro que podem ocorrer em momentos de crise”.

No contexto da guerra na Ucrânia, Biden tem tido uma conduta quase oposta à de Kennedy. Pessoalmente e repetidamente, infamou o presidente russo Vladimir Putin. Seu governo definiu o enfraquecimento da Rússia como um objetivo de guerra para os Estados Unidos. Evitou qualquer comunicação com Putin. Aparentemente, não se falaram mais, desde fevereiro de 2022, e Biden rejeitou um encontro bilateral com Putin, na cúpula do G-20 do ano passado, em Bali, Indonésia.

Biden se recusou a reconhecer, muito menos atender, as profundas preocupações russas em relação à segurança. Putin expressou em reiteradas ocasiões a veemente oposição russa à expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) rumo à Ucrânia, país que tem uma fronteira de 2.000 km com a Rússia. Os Estados Unidos jamais tolerariam uma aliança militar entre o México e a Rússia ou a China, tendo em vista a fronteira de 3.200 km que possui com o México. Está na hora de Biden negociar com a Rússia acerca da expansão da OTAN, como parte de negociações mais amplas para acabar com a guerra na Ucrânia.

Quando Kennedy assumiu a presidência, em janeiro de 1961, definiu claramente sua posição em relação às negociações: “Jamais negociemos por medo, mas nunca tenhamos medo de negociar. As duas partes devem explorar quais problemas nos unem, em vez de insistir nos problemas que nos dividem”. Em sua mensagem de paz, lembrou-nos que o que une os Estados Unidos e a Rússia é que “todos nós habitamos este pequeno planeta. Todos nós respiramos o mesmo ar. Todos nós queremos um futuro para nossos filhos. E todos nós somos mortais”.

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