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Lula: “Moscou e Kiev? Ninguém vai ganhar esta guerra. Sonho com um mundo multipolar”

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21 Junho 2023

O presidente do Brasil receberá o Papa, Mattarella, Meloni e Schlein em Roma. Em entrevista exclusiva ao Corriere, ele fala sobre paz, relações com a China, perspectivas comerciais com a Itália e os BRICS. E diz: “A ONU? É preciso mudar”.

A entrevista é de Greta Privitera, publicada por Corriere della Sera, 21-06-2023.

Ninguém sabe renascer como Luiz Inácio Lula da Silva, de 77 anos. Definido por Obama como "o político mais popular do mundo", e depois preso em uma cela por 19 meses, ele acaba de reconquistar o Brasil ao derrubar o populista de extrema-direita Jair Bolsonaro, e volta a ser protagonista no cenário internacional cena em seu terceiro mandato.

A visita de Lula a Roma não é circunstancial: ele terá um encontro com o chefe de Estado Sergio Mattarella, vai discutir a paz na Ucrânia com o Papa Francisco, economia com Giorgia Meloni e política com Elly Schlein (ontem também se encontrou com o sociólogo Domenico De Masi). Na véspera das negociações, ele concordou em falar com o Corriere.

Eis a entrevista.

[O Papa Francisco] se propôs a ser um mediador entre a Rússia e a Ucrânia. Acha que você e o Papa Francisco têm visões semelhantes?

Em 2020, quando o conheci, falávamos das desigualdades no mundo e de uma economia mais solidária. Logo depois veio a pandemia e a campanha eleitoral no Brasil. Agora encontro o Papa com um conflito na Europa que afeta a todos. Enviei um enviado especial, Celso Amorim, a Moscou e Kiev. Ambos os países acreditam que podem vencer militarmente: eu discordo. Eu acho que há muito poucas pessoas falando sobre paz. A minha angústia é que com tanta gente com fome no mundo, com tantas crianças sem comida, ao invés de tratar de como resolver desigualdades, estamos tratando de guerra. É urgente que a Rússia e a Ucrânia encontrem um caminho comum para a paz".

Você acha que Bolsonaro tem responsabilidades semelhantes às de Trump para os eventos em Brasília? Ele será julgado por abuso de poder.

Dizemos "quem semeia vento, colhe tempestade". Meu antecessor não semeou vento: plantou ódio. Ele sempre falou contra a democracia, contra as instituições. Ninguém no Brasil jamais usou o Estado de forma tão vergonhosa para tentar se eleger, distribuindo empréstimos para quem não podia pagar, criando auxílios para taxistas que chegavam até a quem não tinha carteira de motorista. E depois das eleições, seu povo convocou um golpe militar. Absurdo. Agora ele tem que responder na Justiça. Espero que ele tenha presunção de inocência, direito à defesa e a um julgamento justo.

Você tem um bom relacionamento com Xi Jinping e com a China, que é seu principal parceiro comercial, mesmo que continue sendo um país antidemocrático.

O Brasil não tem problemas com nenhum país do mundo e temos um excelente relacionamento com a China, que tirou centenas de milhões de pessoas da pobreza nas últimas décadas e contribuiu muito para a economia mundial. Meu diálogo com a China sempre foi positivo e na direção de maior paz, harmonia, crescimento do comércio e cooperação no mundo. A China é tão importante que até a Itália já aderiu à Nova Rota da Seda, à qual o Brasil ainda não aderiu.

No dia 22 de agosto, na África do Sul, haverá a cúpula do BRICS. É um passo em direção a um mundo multipolar?

A cúpula do BRICS é importante para todos. Essa coalizão de economias emergentes demonstrou a importância de agregar diversas vozes à discussão global. Acreditamos que um mundo multipolar é melhor do que uma supremacia unipolar ou uma disputa bipolar. A criação de diferentes redes, de diferentes acordos entre países, pode ajudar a equilibrar e contrabalançar tendências e tensões conflitantes. Por exemplo, o Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma estrutura a ser reformada. Representa o equilíbrio de poder do mundo em 1945. Quase 80 anos depois, muita coisa mudou e precisamos de um Conselho maior e mais representativo, com vozes da América Latina e da África, para realmente contribuir com a paz e a segurança.

A Amazônia é um ponto crucial em sua política. Como pretende conciliar o crescimento econômico da região com a proteção da floresta?

A preocupação internacional com a Amazônia aumentou durante o último governo (Bolsonaro) que negou as mudanças climáticas e incentivou abertamente os crimes ambientais. Retomamos a luta contra o desmatamento, visando o desmatamento zero até 2030, e também combatemos o garimpo ilegal e outras atividades criminosas que destroem o meio ambiente na região. Expulsamos mais de 20 mil garimpeiros, sempre ilegais, das terras indígenas Yanomami. Ao mesmo tempo, queremos falar sobre uma nova visão de desenvolvimento sustentável para a região, onde vivem 25 milhões de brasileiros. Investimos na investigação científica, nas indústrias limpas, no turismo, para que a floresta valha mais também para quem nela vive, pelo seu papel ambiental e pelos seus produtos. As populações que vivem na região precisam de renda, trabalho, proteção social, saúde e educação, justamente para serem os maiores protetores da Amazônia. Por isso, no dia 8 de julho, me encontrarei com o presidente colombiano Petro, em Leticia, na fronteira entre nossos países. E em agosto sediaremos a Cúpula da Amazônia e a COP30 em 2025.

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