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19 Março 2022

 

“A Síria é, hoje, um país sem futuro com pelo menos um terço de seus imóveis e infraestruturas danificados e com 90% de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza”, escreve Ignacio Álvarez-Ossirio, em artigo publicado por El Diario, 18-03-2022. A tradução é do Cepat.

 

Ignacio Álvarez-Ossorio é professor de Estudos Árabes e Islâmicos na Universidade Complutense de Madri e autor de “Siria. La década perdida” (Catarata, 2022).

 

Eis o artigo.

 

Com o passar do tempo, a guerra na Síria deixou de dominar as manchetes. Na verdade, isso não é nada novo. Todos os conflitos, quando se perpetuam, criam um efeito de fadiga. Isto não deve nos levar a acreditar que a situação no terreno tenha voltado à normalidade e que já não haja vítimas nem deslocamentos de população. A invasão da Ucrânia trouxe-a, em certa medida, de volta à ribalta, pois agora a população ucraniana está sofrendo em primeira mão a brutalidade dos bombardeamentos russos de bairros civis e o cerco às suas cidades, cuja resistência pretende ser reduzida pela fome. Como fez na Síria, a Rússia mostra nenhum respeito pelas convenções internacionais e comete crimes de guerra e crimes contra a humanidade que, esperamos desta vez, sejam processados para que não fiquem impunes.

 

No caso da Síria, a intervenção militar russa atingiu seu principal objetivo, que não era outro que sustentar seu maior aliado regional no poder: Bashar al-Assad, que hoje tem o triste privilégio de dirigir um país devastado e imerso na pobreza. Graças a esta ajuda, a Rússia regressou ao Oriente Médio pela porta da frente e intensificou as suas relações com grande parte do mundo árabe através do desenvolvimento das suas relações comerciais e da venda de armas. Não só conseguiu estreitar os laços com os seus parceiros naturais, os antigos aliados da União Soviética como a Síria, Argélia ou Irã, como também conseguiu algo muito mais importante: fortalecer a sua relação com os principais países da região que até então gravitavam na órbita dos EUA, como Turquia, Egito, Israel ou Arábia Saudita, com os quais assinou grandes contratos de armamentos.

 

Mas voltemos à Síria. Após onze anos de guerra, não há dúvida de que Bashar al-Assad conseguiu impor-se sobre os seus rivais. No entanto, o preço a pagar tem sido muito alto, como mostra o êxodo de mais da metade de sua população, que se tornou refugiada em países vizinhos ou deslocados internos. A Síria é, hoje, um país sem futuro com pelo menos um terço de seus imóveis e infraestruturas danificados e com 90% de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza. Quanto ao número de vítimas, eles deixaram de ser contabilizados há muito tempo, mas, segundo diferentes estimativas, seriam muito superiores a 600.000 pessoas. O Conselho de Direitos Humanos da ONU já identificou, com nome e sobrenome, 350 mil deles. O número de desaparecidos ultrapassa 100.000, a grande maioria nas mãos do regime sírio e de seus aliados.

 

Neste ponto é necessário fornecer alguns números para explicar a magnitude da catástrofe. O Banco Mundial considera que a economia síria contraiu 60% nesta década sombria e que a inflação disparou 6.820%, o que colocou 12,4 milhões de habitantes em situação de insegurança alimentar. A desvalorização da lira frente ao dólar, por sua vez, parece não ter fim. A taxa de câmbio oficial passou de 50 liras por dólar em março de 2011 para 3.500 em dezembro de 2021, o que implica uma perda de valor de 98%. Os setores que tradicionalmente representavam os motores da economia, como serviços, indústria, agricultura ou turismo, entraram em colapso em consequência do conflito, e os investimentos estrangeiros desapareceram completamente.

 

A esta situação desesperadora deve-se acrescentar uma nova seca que atinge o país, a mais intensa dos últimos 70 anos. As altas temperaturas e a falta de chuvas provocaram uma seca persistente que atingiu com particular intensidade o setor agrícola, um dos pilares da economia síria. Em agosto de 2021, uma coalizão de ONGs alertou que cinco milhões de pessoas estavam em situação desesperadora por terem dificuldades de acesso a água, alimentos e eletricidade devido à diminuição do volume de água do rio Eufrates que banhava a Jazira, considerada o celeiro da Síria e em cuja bacia o Estado Islâmico erigiu seu califado jihadista. A guerra desencadeada pela Rússia só irá agravar a situação, já que a Síria importa 25% do seu trigo da Ucrânia e a proibição das exportações agravará irremediavelmente a situação de insegurança alimentar.

 

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