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30 Novembro 2021

 

"O jogo que estamos disputando tem três jogadores, todos importantes: a ciência, que até agora fez a sua parte, bem e em tempos excepcionais; o vírus, que, ao se multiplicar e cometendo erros em sua duplicação que se transformam em mutações e variantes, também desempenha seu papel; e a política, que até agora só correu atrás do vírus com medidas tardias e que, pelo contrário, deve mudar de ritmo", escreve Antonella Viola, em artigo publicado por La Stampa, 29-11-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

A palavra pandemia deriva do grego e é composta por dois termos, pan e demos, que se traduzem por "tudo" e "povo", para indicar uma doença tão disseminada que afeta toda a humanidade e não apenas uma parte dela. A pandemia da Covid-19 é, portanto, um problema que não diz respeito apenas a uma região do mundo, mas à sua totalidade e que, justamente por isso, deveria ser enfrentada como um problema de saúde global.

 

Desde que as primeiras vacinas foram disponibilizadas, muitos cientistas, médicos e intelectuais destacaram que a corrida para reservar todas as doses pelos países ricos era não apenas eticamente injusta, mas também estrategicamente errada. Enquanto no mundo rico até mesmo jovens saudáveis estão sendo vacinados com terceiras doses, na África apenas 11% da população recebeu pelo menos uma dose, com países como Mali ou Burkina Faso que mal chegam a 3% e 2%, respectivamente. Há tempo, os cientistas estão avisando claramente: não enviar vacinas a países pobres significa condenar-se a correr atrás das variantes do Sars-CoV-2. E, agora sabemos, correr atrás não é a solução certa porque o vírus corre muito mais rápido do que nós.

 

Muitas vezes, aos envolvidos com a ciência cabe o papel de Cassandra, e desta vez também foi assim. A nova variante do Sars-CoV-2, batizada pela OMS de "Ômicron", é infelizmente a demonstração de que aquele grito de alarme não era infundado. A Ômicron foi identificada pela primeira vez em novembro por pesquisadores sul-africanos e imediatamente despertou preocupação por vários motivos. Em primeiro lugar porque esta variante apresenta muitas mutações, algumas das quais já conhecidas por conferir ao vírus maior transmissibilidade e imuno-evasão, ou seja, mutações que tornam o novo coronavírus mais contagioso e menos controlável pelo sistema imunológico e pelas vacinas. Neste caso, entretanto, as mutações estão todas juntas, em uma combinação que pode ser potencialmente muito perigosa.

 

O segundo motivo do alerta se deve ao fato de a Ômicron estar se espalhando muito rapidamente na África do Sul, onde em poucos dias substituiu a variante Delta, já bastante transmissível por si só. Cientistas de todo o mundo estão trabalhando para entender quais são as características da variante: é realmente mais transmissível? É neutralizada pelas vacinas? Causa uma doença diferente das variantes anteriores? Todas perguntas muito importantes, para as quais encontraremos respostas nas próximas semanas. Enquanto aguardamos, sem entrar em pânico e sem tomar decisões precipitadas, é importante refletir e mudar estratégia, independentemente do que aconteça com esta variante.

 

O jogo que estamos disputando tem três jogadores, todos importantes: a ciência, que até agora fez a sua parte, bem e em tempos excepcionais; o vírus, que, ao se multiplicar e cometendo erros em sua duplicação que se transformam em mutações e variantes, também desempenha seu papel; e a política, que até agora só correu atrás do vírus com medidas tardias e que, pelo contrário, deve mudar de ritmo.

 

Para parar de correr atrás do vírus, é preciso jogar em antecipação e em equipe, por exemplo, avaliando de uma perspectiva global qual é o melhor uso das vacinas que temos à disposição, e se é mais urgente vacinar com três doses os jovens europeus abaixo dos vinte anos ou garantir uma menor circulação do vírus em todo o mundo. Ou pedindo a suspensão temporária das patentes, para produzir mais vacinas e atender a todas as exigências sem muito comprometimento. Ou, ainda, alocando os gastos militares para a solidariedade, comprando vacinas para quem não pode pagar, em vez de novas armas. Uma política incapaz de fazer a sua parte, de olhar para além da sua cerca ou de tomar decisões corajosas, é um jogador inadequado e corre o risco de nos fazer perder o jogo.

 

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