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Juan Carlos Cruz: abusos, o câncer na Igreja. Muitos passos em frente em relação ao passado

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21 Setembro 2021

 

O sobrevivente chileno, membro da Comissão para a Proteção de Menores desde março, comenta sobre a Conferência de Varsóvia que começa amanhã [20-09-2021]: “É preciso ouvir as vítimas e tratá-las com a dignidade que merecem”. “É importante que agora os abusos sejam considerados uma emergência. Tudo graças ao Papa, que está realmente preocupado com o problema. Esperamos que toda a Igreja tenha a mesma preocupação "

A reprotagem é de Salvatore Cernuzio, publciada por Vatican News, 19-09-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Penso que seja importante, tremendamente importante que se comece a ouvir as vítimas, porque tantas vezes a Igreja as ignorou ou foram considerados inimigas da Igreja apenas porque contaram a tragédia que experimentaram. Isso agora parece ter acabado…”. Para Juan Carlos Cruz, vítima de abusos na adolescência, a Conferência para a Proteção de Menores que terá início no domingo em Varsóvia não é apenas um resultado importante da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores, da qual o Papa o nomeou membro em março passado, mas também um marco pessoal importante. Chileno, mas estadunidense por adoção, também escritor e jornalista, sofreu repetidas violências quando garoto pelo padre Fernando Karadima, o sacerdote (falecido em julho de 2021, ndr) que o Papa havia dispensado do estado clerical em 2018 pelos contínuos e confirmados abusos contra menores e seminaristas.

A história de Juan Carlos, Francisco a conheceu em todos os detalhes após recebê-lo, poucos meses após a viagem ao Chile e ao Peru em janeiro de 2018, junto com outras duas vítimas, James Hamilton e José Andrés Murillo, em Santa Marta em um encontro que todos os três definiram de "longos e comovente". É precisamente a partir daquele “abraço com o Santo Padre” que Juan Carlos diz ter se reconciliado com uma Igreja que antes considerava como o “mal absoluto”, não só pelos abusos sofridos, mas também por um sistema de encobrimentos com o que se deparou. Falando com o Vatican News, na sede da Pontifícia Comissão, nas vésperas do evento de Varsóvia, do qual participará como palestrante, Cruz continua profundamente grato ao Papa por seu "carinho" e também porque "graças a ele, o problema dos abusos tornou-se uma urgência".

 

Eis a entrevista. 

 

Juan Carlos, no meio de bispos, padres, especialistas leigos, sua voz também ressoará em Varsóvia, a de uma vítima dos abusos. Que tipo de contribuição você planeja levar?

De fato, espero chamar a atenção de todos o ponto de vista dos sobreviventes de todo o mundo, com os quais tenho contato há anos por meio de organizações ou pessoalmente. Pessoas boas e inteligentes, muitas das quais, entretanto, ainda hoje sofrem muito. Sinto que este é o meu trabalho também aqui na Comissão onde o Papa Francisco me deu a honra de me nomear: inserir constantemente o ponto de vista dos sobreviventes e relembrar o que e quanto estamos fazendo pelas vítimas. Em outras palavras, instilar urgência, responsabilidade e levar - espero - a consequências concretas nas Igrejas locais, porque o trabalho é grande e ainda há muito por fazer. Posso dizer que diariamente fico impressionado com os membros da Pontifícia Comissão, pessoas muito preparadas, competentes. E estou impressionado que o Papa esteja tão atento a este assunto. Eu pessoalmente experimentei isso com sua proximidade e seu afeto. Em vez disso, estou preocupado porque ainda existem bispos que não acreditam e não veem a urgência deste problema. O exemplo que eu sempre trago é que o abuso é como um tumor: podem tirá-lo de você, mas ainda tem que fazer a quimioterapia, senão o câncer retorna. Se você não se livrar dele de uma vez por todas, ele se tornará um problema constante. Espero, então - repito - poder dar esta visão que é a visão das vítimas e de todos aqueles que ainda sofrem muito.

 

A Conferência será realizada em Varsóvia. Existe alguma diferença, em sua opinião, na maneira de levar à frente as próprias demandas dos sobreviventes nesta parte da Europa?

Acho que os sobreviventes precisam de coragem extra em todos os lugares, não apenas na Europa Oriental e Central. Alguns lugares, é claro, têm situações que poderiam dificultar as coisas. Basta pensar nos sobreviventes em Uganda, por exemplo, onde a homossexualidade é penalizada, pelo que morrem ou vão para a prisão. Também me encontrei com sobreviventes que não são homossexuais, mas têm medo de dizer que foram abusados por um padre porque as pessoas podem dizer: "Então você é homossexual" e poderiam até morrer. Pense como é horrível ... Certamente é verdade que existem fatores que influenciam os diferentes países e tornam ainda mais difícil para as vítimas contar suas próprias histórias.

 

Quais são suas esperanças para esta região da Europa após o evento de Varsóvia?

Na verdade, esta não é a primeira vez que vou a Varsóvia para falar sobre abusos. Muitos anos atrás, tive a sorte de falar com alguns sobreviventes, em um encontro organizado por eles mesmos. Não pela Igreja. Lembro que foi um encontro informal e confidencial, realizado em um local público muito agitado. Achei que ninguém viria, em vez disso, havia cerca de cem pessoas presentes, embora muitos ainda estivessem assustados. Estou, portanto, feliz que agora na mesma cidade haja essa mudança de comportamento, que as pessoas possam ver que é a Igreja que está organizando essa conferência. Acima de tudo, espero que isso se torne uma realidade também em outros países, especialmente aqueles onde os bispos pensam: “Este é um problema que diz respeito a outro lugar”. Não, a praga dos abusos está em toda parte e devemos estar vigilantes, ajudar as vítimas, acreditar nelas, dar-lhes uma mão, tratá-las com a dignidade que merecem e buscar processos adequados para garantir-lhes justiça.

 

Você acha que a Conferência possa levar a esse tipo de resultados?

Penso que seja muito importante, principalmente o fato de ser enfatizado que tratar os casos de abuso neste momento é uma emergência. Se não resolvermos essas questões, ficaremos apenas na ponta do iceberg. Devo dizer também que, em comparação com o passado, muito foi feito. Isso é certo! E, como eu disse, o crédito principal vai para o Papa Francisco, que tem uma preocupação real. Espero que a mesma preocupação do Papa a tenha toda a Igreja.

 

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