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Todas as orações das convenções. Entre democratas e republicanos os católicos (não) levam vantagem

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26 Agosto 2020

Pulando etapas no cardápio, mais de dois meses antes das eleições nos Estados Unidos, a campanha eleitoral parece já ter chegado à fruta. Com Joe Biden e Donald Trump travando uma guerra a golpes de católicos.

Fechamentos e aberturas. Por uma vez, não aquelas - mais hipotéticos do que reais - atribuídos ao Papa, mas fechamentos e aberturas políticas. No dia 20 de agosto, foi encerrada a convenção democrata do candidato a presidente Joe Biden, com as orações do Pe. James Martin s.j. e da Irmã Simone Campbell. Ontem, 24 de agosto, foi a abertura da convenção republicana do presidente Donald Trump, com a oração do card. Timothy Dolan. Diferenças? Algumas.

A reportagem é de Simone M. Varisco, publicada por Caffestoria, 25-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

A Irmã Simone Campbell, que disse estar "com lágrimas nos olhos" após o convite dos democratas, começou com um breve discurso de apresentação. "Boa noite. Eu sou a Irmã Simone Campbell, diretora executiva da ‘Network’ e líder das ‘Nuns on the Bus’”. As duas organizações remontam ao ativismo da "Leadership Conference of Women Religious", uma organização feminina de inspiração católica que reúne religiosas de diferentes ordens.

São velhas conhecidas: de 2009 a 2012 a LCWR foi objeto de investigação da Congregação para a Doutrina da Fé devido às posições distantes da ortodoxia católica professadas em termos de ordenação sacerdotal de mulheres, aborto e homossexualidade. Na Declaração sobre a Avaliação Doutrinal da LCWR de 18 de abril de 2012 também para o grupo “Network”, hoje liderado pela Irmã Campbell, espera-se uma revisão profunda. Que, na verdade, nunca veio. Até mesmo “Nuns on the Bus” (literalmente, “Irmãs no ônibus”), uma iniciativa itinerante para aumentar a conscientização sobre as questões sociais da LCWR, foi definida pelo New York Times como uma “animada réplica ao Vaticano”.

A oração - o discurso - da irmã Simone Campbell na convenção democrata, embora partindo das Escrituras, parece profundamente política. “Esta noite marca um próximo capítulo importante em nossa história, de quem nos tornaremos como nação. Por isso vos falo com um sentido de urgência e esperança, sabendo da difícil obra que espera, alicerçada na minha fé”. A irmã Campbell então passa para o Gênesis. “O primeiro parágrafo da Escritura, que influencia as três tradições abraâmicas, nos diz: O Espírito Divino soprou sobre as águas do caos e produziu uma nova criação. Encorajados por essa promessa de que uma nova criação pode sair do caos, oremos”.

A oração propriamente dita, dirigida ao Espírito Santo, mas marcada pelos tempos da campanha eleitoral ("meses e semanas que virão"), aborda os temas da marginalização, de defesa do meio ambiente, da luta contra o racismo, da intolerância e do sexismo.

“Ó Espírito Divino! Durante as semanas e meses que virão, estimule nossos corações e mentes para que possamos lutar por uma visão que seja digna de você e seu chamado para honrar a dignidade de toda a sua criação. Uma visão de quem somos como povo, enraizado na comunidade e atento a todos, principalmente os mais marginalizados. Uma visão que cuide da nossa terra e cure o planeta. Uma visão que coloque um fim ao racismo estrutural, à intolerância e ao sexismo tão prevalente agora em nossa nação e em nossa história. Uma visão que garanta que os famintos sejam alimentados, as crianças sejam alimentadas, os imigrantes sejam bem-vindos”.

Abertamente político, e politicamente correta, é também a perspectiva sobre o futuro dos Estados Unidos.

“Ó Espírito, inspire uma nova determinação em nós e em nossos líderes, para que nessa nova promessa americana possamos trabalhar juntos para construir uma comunidade nacional fundada na cura, baseada sem medo na verdade e fundada em um senso de responsabilidade compartilhada. Em nome de tudo que é sagrado, ó Espírito, faça emergir desse tempo de caos global e nacional uma nova criação, uma nova comunidade que possa, com a sua ajuda, cumprir essa nova promessa que afirmamos esta noite. Com profunda esperança, como povo dizemos: Amém!”.

Mais curta, embora semelhante em suas sugestões, foi a oração pronunciada pelo jesuíta James Martin, uma das figuras religiosas mais proeminentes dos Estados Unidos. Muitos temas foram tocados, alguns de grande atualidade (desemprego, racismo, imigração), outros há anos entre os cavalos de batalha do Padre Martin - sobretudo a luta contra a homofobia. Digna de nota - e cabe se questionar o quanto foi apreciada pela audiência - a referência ao nascituro, que remete, mesmo sem o mencionar explicitamente, à vida ameaçada já no ventre materno.

“Deus amoroso, abre nossos corações aos mais necessitados: os pais desempregados que se preocupam em alimentar seus filhos; a mulher mal paga, assediada ou maltratada; o negro ou a negra que temem por sua vida; o imigrante na fronteira em busca de segurança; os sem-teto à procura de uma refeição; o adolescente LGBT vítima de bullying; o nascituro no ventre materno; o preso no corredor da morte. Ajude-nos a ser uma nação onde toda a vida é sagrada, todas as pessoas são amadas e todos são bem-vindos. Amém".

Pulando etapas no cardápio, mais de dois meses antes das eleições nos Estados Unidos, a campanha eleitoral parece já ter chegado à fruta. Os Estados Unidos, por outro lado, são a pátria de Steve Bannon e a nação na qual o ex-núncio Carlo Maria Viganò há dois anos iniciou sua invectiva contra o Papa, do qual pediu repetidamente a demissão. Não é de estranhar, portanto, que se a equipe de apoio a Joe Biden se parece com uma Babel, aquela de Donald Trump tem todo o ar de uma caravana, em que tudo e o oposto de tudo encontram lugar. Basta dizer que em questão de poucas horas Trump conseguiu declarar uma "grande honra" ser indicado como o "presidente mais pró-gay da história dos EUA" e relançar no Twitter o vídeo de seu discurso de três anos atrás na Polônia, completo de gigantografia de São João Paulo II, ao qual Trump acrescenta hoje o apelo "Queremos Deus!".

Intenções muito diferentes entre si, assim como os convidados católicos presentes para a convenção republicana. A confirmação é o nome do arcebispo de Nova York, card. Timothy Dolan, que recitou uma oração na abertura da convenção do partido de Donald Trump na noite passada, 24 de agosto, como já em 2016 para a primeira candidatura do magnata e em 2012 com os dois candidatos, Barack Obama e Mitt Romney.

Nenhum apoio político, explica uma nota da arquidiocese, apenas a resposta ao pedido de um momento de oração. O espírito abertamente bipartidário, de fato, é evidente desde as primeiras frases.

"Oremos. E devemos orar como cidadãos gratos de um país que afirmamos corajosamente ser uma nação sob o domínio de Deus. Devemos orar, louvando ao Senhor por um país onde a liberdade de religião é tão cara. Onde republicanos e democratas começam suas convenções, com as cabeças inclinada em oração".

Na oração do cardeal Timothy Dolan encontra espaço, depois, os temas mais atuais.

“Devemos rezar, cientes de quantos sofrem com a Covid e dos que estão exaustos na linha de frente, que cuidam deles e de todos nós. Devemos orar para que todas as vidas possam ser protegidas e respeitadas, em nossas cidades atribuladas e na polícia que as protege. Em situações do mundo tensas onde nossos homens e mulheres de uniforme mantêm a paz. Pela vida inocente da criança no ventre materno. Para nossos idosos em cuidados de enfermagem e tratamentos paliativos. Para nossos imigrantes e refugiados. Para aquelas vidas ameaçadas por perseguições religiosas em todo o mundo, ou pela epidemia, fome, drogas, tráfico de seres humanos ou guerra”.

Na conclusão, a oração do arcebispo de Nova York repropõe seu caráter mais puramente nacional e bipartidário. “Temos que rezar em agradecimento, em Ação de Graças, caro Deus, pela democracia. Enquanto pedimos sua mão, Pai Todo-Poderoso, sobre esta convenção e sobre os candidatos de ambos os lados, e sua sabedoria sobre um eleitorado tão ansioso por cumprir seu dever de cidadania fiel. Em Deus confiamos, In God we trust”.

Uma novidade de distinto sinal são, porém, os convites dirigidos a Nicholas Sandmann e Abby Johnson. Não se trata de consagrados, mas em ambos os casos o fato de pertencer à comunidade católica é uma característica fortemente publicitada, em obediência ao estilo provocador de Donald Trump.

Nick Sandmann é um ex-aluno da Covington Catholic High School em Park Hills, Kentucky, que se tornou famoso em 2019 por um vídeo que o retratava durante um confronto polêmico com um idoso nativo estadunidense, Nathan Phillips, no âmbito de duas manifestações em Washington, uma pro-life e outra a favor dos direitos das minorias indígenas. Provocações mútuas e um boné com o slogan "Make America Great Again", usado pelo jovem em claro apoio a Donald Trump, fizeram o resto. Com o vídeo viralizando online e Sandmann coberto de críticas, o caso terminou com uma série de ações judiciais multimilionárias por danos impetradas (e vencidas) pelo jovem contra o The Washington Post, NBC e CNN, culpados de terem descontextualizado o episódio.

Diferente o caso de Abby Johnson, uma ativista pró-vida com função gerencial em seu currículo na Planned Parenthood, líder no empenho em favor do aborto. Saindo da organização em 2009 após interromper uma gravidez na décima terceira semana, Johnson se converteu às lutas pro-life e, desde 2012, ao catolicismo. Em 2019, um filme, "Unplanned" (literalmente, "Não planejado"), contou sua história.

A Igreja Católica, forte em sua universalidade, "reflete a confluência de todas as parcialidades que nela mantêm sua originalidade" (Evangelii gaudium, 236). Não uma esfera que anule todas as diferenças, mas um poliedro, segundo uma imagem cara ao Papa Francisco, que ao salvaguardar a unidade saiba valorizar a multiplicidade dos dons e dos carismas. É triste ver esse traço, na sua forma profética, desnaturado e jogado aos interesses das facções adversárias em uma campanha eleitoral.

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