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“O regresso à frivolidade não vai ser fácil”, diz o filósofo Peter Sloterdijk

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11 Mai 2020

Do outro lado do telefone, a voz de Peter Sloterdijk está fraca. O grande filósofo alemão explica que não está muito bem neste dia, mas imediatamente desata a falar e lança as ideias que o novo universo da pandemia estruturam em sua cabeça. No centro, um conceito que já havia trazido à tona e que agora assume um novo significado, o da coimunidade, do compromisso individual voltado à proteção mútua, que marcará a nova maneira de estar no mundo, segundo o autor de Crítica da Razão Cínica e da trilogia de Esferas.

Sloterdijk (72 anos, Karlsruhe) não acha que o mundo se tenha tornado grande demais para nós, nem que tenha chegado a hora do recolhimento nacional. Pelo contrário, acredita que a extrema interdependência ficou evidente e requer “uma declaração geral de dependência universal”.

A entrevista é de Ana Carbajosa, publicada por El País, 09-05-2020.

Eis a entrevista.

A dimensão da pandemia paralisou e atordoou as sociedades. O que acontecerá quando despertarmos e o medo diminuir?

O mundo em sua concepção como gigantesca esfera de consumo se baseia na produção coletiva de uma atmosfera frívola. Sem frivolidade, não há público nem população que mostre inclinação ao consumo. O vínculo entre a atmosfera frívola e o consumismo foi rompido. Todo o mundo espera agora que esse vínculo volte a ser reconectado, mas vai ser difícil. Depois de uma disrupção tão grande, o retorno aos padrões de frivolidade não será fácil.

Nessa esfera frívola, pensávamos ser capazes de controlar a natureza com tecnologia sofisticada, mas o vírus nos deixou de joelhos. Nossa maneira de estar no mundo mudará?

O problema é a atmosfera frívola e que não aprendamos nada novo com esta pandemia. Se olharmos para a história das sociedades modernas, elas estiveram impregnadas de surtos relativamente regulares, mas, no passado, as pessoas tendiam a voltar aos seus hábitos comuns de existência. O novo agora é que vemos que, por causa da globalização, a interconectividade das vidas humanas na Terra é mais forte e precisamos de uma consciência compartilhada da imunidade. A imunidade será a grande questão filosófica e política após a pandemia.

Como essa ideia de proteção mútua se insere na situação atual?

O conceito de coimunidade implica aspectos de solidariedade biológica e de coerência social e jurídica. Essa crise revela a necessidade de uma prática mais profunda do mutualismo, ou seja, proteção mútua generalizada, como digo em Você Tem que Mudar a Sua Vida.

A comunidade internacional parece caminhar na direção oposta. Atualmente, vemos mais competição do que cooperação.

Vejo, no futuro, a competição pela imunidade ser substituída por uma nova consciência da comunidade, pela necessidade de promover a comunidade, fruto da observação de que a sobrevivência é indiferente às nacionalidades e às civilizações.

Hoje os países fecham as suas fronteiras e se recolhem a si mesmos.

Sim, mas as fronteiras são para os moradores de ambos os lados. Não devemos interpretar de modo errado. O bem-estar da saúde nacional também ajuda os vizinhos. Se controlamos nossos problemas de saúde, também ajudamos nossos vizinhos, e não devemos interpretar esse auto-cuidado como uma regressão nacionalista. Ao contrário, se todos forem cuidadosos em seu território, darão uma enorme contribuição aos demais.

O Estado-Nação reemerge com força no meio da emergência, mas, ao mesmo tempo, nunca os países dependeram tanto uns dos outros.

Nos dois últimos séculos, a maior preocupação das entidades políticas, dos Estados-nação, girou em torno da independência. No futuro, precisamos de uma declaração geral de dependência universal; a ideia básica de comunidade. A necessidade de um escudo universal que proteja todos os membros da comunidade humana não é mais algo utópico. A enorme interação médica em todo o mundo está provando que isso já funciona.

Nossas democracias correm perigo ou as liberdades serão reabilitadas após os estados de alarme?

Em todo o mundo, agora, estão lembrando que a necessidade de um Estado forte é algo que acompanhará nossa existência por um longo período, porque parece que é único disponível para solucionar problemas. Isso é complicado porque poderia corromper nossas demandas democráticas. No futuro, o público em geral e a classe política terão a tarefa de monitorar um retorno claro às nossas liberdades democráticas.

As forças populistas agora parecem deslocadas, mas cresce o medo de que se alimentem da frustração. Que impacto o senhor acha que a pandemia terá no populismo?

Todo mundo precisa entender que esses movimentos não são operacionais, que têm atitudes pouco práticas, que expressam insatisfações, mas que de modo algum são capazes de resolver problemas. Acho que serão os perdedores da crise. O público terá entendido que você não pode esperar nenhuma ajuda deles.

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