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Bayer-Monsanto lucra com a pandemia

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09 Mai 2020

Quando está em andamento uma das crises econômicas mais abrangentes do mundo, com quedas gerais no Produto Interno Bruto, falências de empresas produtivas e de serviços e milhões de pessoas desempregadas, devido ao flagelo do novo coronavírus, o grupo alemão Bayer-Monsanto lucra em consequência da doença.

A reportagem é de Hedelberto López Blanch, publicada por Rebelión, 08-05-2020. A tradução é do Cepat.

A Bayer informou que no primeiro trimestre de 2020 teve um lucro de mais de 20%, o que equivale a cerca de 1,5 bilhão de euros, entre outras coisas, motivada pela demanda de seus produtos para atenuar e aliviar a pandemia. Nesse período, faturou 12,8 bilhões de euros.

Tinha razão o Prêmio Nobel de Medicina de 1993, Richard Robert, onze anos atrás, quando em entrevista ao jornal espanhol Público, afirmou: “Não podemos pensar que as empresas vão procurar soluções, porque não estão interessadas”.

No segundo semestre de 2018, o grupo Bayer comprou a multinacional americana Monsanto por 66 bilhões de dólares e, ao mesmo tempo, tornou-se um dos principais proprietários mundiais de produção de alimentos.

Dessa forma, enquanto mais de 2,5 bilhões de pessoas se veem privadas do direito à saúde e alimentação, o grupo Bayer domina o setor farmacêutico com lucros bilionários e a Monsanto controla 41% da produção de sementes e 90% das sementes transgênicas, ao mesmo tempo em que produzem o herbicida Roundup, à base de glifosato, classificado como cancerígeno, em 2015, pelo Centro Internacional contra o Câncer, uma unidade da OMS.

A união Bayer-Monsanto faz com que os agricultores tenham que comprar o que é necessário de uma única multinacional, uma vez que os principais produtos são organismos geneticamente modificados. Também vendem para eles os fertilizantes, equipamentos digitais e máquinas agrícolas.

Como consequência, essa monopolização acabará com pequenas empresas locais, algumas das quais ainda defendem modelos agrícolas mais tradicionais.

O consórcio produz sementes modificadas que não fertilizam novas sementes, que são tratadas apenas com herbicidas Roundup à base de glifosato. O resultado: extensas monoculturas e comida envenenada. Ou seja, um mundo que se alimenta de produtos tóxicos e depois recebe medicamentos para atenuar as doenças que gera esse tipo de alimentação.

Um personagem bastante infeliz como o ex-chefe do Departamento de Estado norte americano, Henry Kissinger, disse nos anos 1970: “quem controla os alimentos controla a humanidade”, e isso foi entendido pelo gigante alemão Bayer.

Estima-se que até 2050 a demanda por alimentos no mundo chegue a 9 trilhões de dólares, e com essa ambição de lucro, as grandes multinacionais estão adquirindo e controlando fontes de água e extensas porções de terra, ao mesmo tempo em que realizam pesquisas caras direcionadas à produção acelerada de alimentos.

Agora, repassemos alguns dos graves problemas criados por essas duas corporações, unidas em um único monopólio.

Recentemente, este gigante da indústria químico-farmacêutica-agropecuária revelou que sua filial Monsanto enfrenta 52.500 ações judiciais pelo uso do herbicida Roundup à base de glifosato.

Antes da união, o grupo Bayer tinha antecedentes na fabricação de produtos utilizados nas câmaras de gás dos campos de concentração nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial, e a Monsanto foi a empresa que forneceu ao governo estadunidense o chamado Agente Laranja, dos quais foram utilizados 76 milhões de litros, na guerra contra o Vietnã, que deixaram milhões de pessoas e cerca de 500.000 crianças afetadas.

Para a farmacêutica alemã, as pílulas confeccionadas a base do hormônio drospirenona custaram 2 bilhões de dólares, que foram pagos a quase 10.000 mulheres, para evitar longos debates legais e mais escândalos.

Em junho de 2009, Felicitas Rohrer, 25 anos, teve uma parada cardíaca de 10 minutos, tinha em seus pulmões coágulos de sangue e, após vários estudos, ficou demonstrado que as pílulas de terceira e quarta geração (tendo como base drospirenona e outras progesteronas recentes) multiplicaram por dois o risco de tromboembolismo, em comparação com a segunda geração.

Rohrer, que sofre de embolia pulmonar e que precisa ingerir anticoagulantes que diminuem suas possibilidades de ter filhos, em 2015, enfrentou o laboratório da Bayer por ter colocado em perigo sua vida com um contraceptivo oral do tipo Yasmin. Além do caso Rohrer, foram coletados 1.250 depoimentos de mulheres com efeitos colaterais semelhantes.

Outro caso de muita repercussão ocorreu em janeiro de 2010, quando em Barcelona, na Espanha, a companhia foi condenada por danos causados pela venda do medicamento Liposterol (cerivastatina) para o tratamento do colesterol.

Após ingerir o medicamento, vários dos demandantes sofreram rabdomiólise (insuficiência renal e síndromes psiquiátricas). São inumeráveis os processos contra o grupo Bayer por vários medicamentos que prejudicam a saúde.

Quanto à Monsanto, seria necessário um extenso livro para relacioná-los, porque seu longo histórico contra a saúde humana é interminável.

Apenas dois casos. Em uma fábrica localizada em Anniston, Alabama, produziu nos anos 1920 os bifenilos policlorados, líquido refrigerante para condensadores, transformadores e motores elétricos. Cinquenta anos mais tarde, a Agência de Proteção do Meio Ambiente (APMA) provou que esse elemento provoca câncer em humanos e animais. A Monsanto pagou mais de 600 milhões aos moradores, mas os danos e o sofrimento causados foram irreparáveis.

Para aumentar a produção de leite nas vacas, criou o hormônio modificado, somatotropina bovina recombinante (rBGH). Pesquisas indicam que o leite rBGH está relacionado ao câncer de mama, cólon e próstata em humanos. O hormônio está proibido no Canadá, Japão, Austrália, Nova Zelândia, União Europeia e Argentina.

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