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Estados Unidos criaram as condições para migrações latino-americanas

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30 Julho 2018

“Não aprenderemos a lidar com as migrações nas Américas até que nós, americanos dos Estados Unidos, lidemos com nosso protagonismo em relação à escravidão e ao colonialismo. Desconstruir a supremacia branca e as suposições de colonialismo que nos moldam individual e coletivamente é um trabalho para a vida toda que é fundamental para a restauração do Evangelho da antiviolência”, escreve Alex Miulich, eticista social católico, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 27-07-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

Eis o artigo.

Enquanto americanos justamente protestam contra a política da administração Trump de dividir famílias detidas pela imigração e fiscalização aduaneira, tanto os progressistas quanto conservadores parecem se esquecer de como os Estados Unidos criaram condições para as migrações da América Latina. Esta amnésia duradoura alimenta o mito histórico de excepcionalismo e inocência dos EUA.

Vamos continuar falhando em enfrentar a crise atual até que possamos lidar com o legado dos EUA de dominação militar, econômica e política das Américas por dois séculos. A questão não é se pessoas latino-americanas vão se tornar a maioria demográfica nos Estados Unidos. As forças de supremacia branca e nacionalismo que alçaram Trump à Casa Branca não podem parar essa mudança demográfica em curso.

O problema mais profundo é se, e como as pessoas de fé entendem o legado militar, colonial e neoliberal dos EUA que provocou destruição devastadora em populações vulneráveis nas Américas.

Como nós, norte-americanos, descolonizamos nosso modo de ser? Como descolonizamos pressupostos históricos enraizados no coração e na alma da cultura dos EUA?

Estas são perguntas difíceis porque tendemos a não pensar nos EUA como uma potência colonial, mesmo nosso país tendo sido colonizado por brancos e mantenha mais de 300 reservas indígenas dentro de suas fronteiras. Tendemos a não questionar como as formas de colonialismo moldam nosso modo de pensar, agir e ver o mundo.

No seu sintético estudo sobre a modernidade ocidental, o estudioso Walter Mignolo nos convida a questionar as concepções americanas e ocidentais da modernidade, ou seja, de que ela seja uma conquista de progresso, desenvolvimento, modernização e democracia. Os norte-americanos são constantemente ensinados a esquecer do histórico de colonialismo e de escravidão que Mignolo aponta como o "lado mais sombrio da modernidade ocidental."

Como nós, norte-americanos, descolonizamos nosso modo de ser? Como descolonizamos pressupostos históricos enraizados no coração e na alma da cultura dos EUA? - Alex Miulich, eticista social católico

Paremos um momento para pensar sobre os pressupostos que os americanos fazem sobre a organização do espaço e do tempo. Nós tendemos a esquecer de que a conquista cristã e europeia e o genocídio dos povos indígenas constituem o início de tudo nas "Américas".

O problema do lado opressivo do colonialismo dos EUA nas Américas é muito mais profundo do que a administração Trump. O legado da doutrina do Destino Manifesto foram as repetidas intervenções militares esmagando a vontade democrática e os direitos humanos em favor de ditaduras de direita que apoiavam os interesses corporativos dos EUA por quase dois séculos.

O jornalista Juan Gonzalez relata este legado no filme de 2012 “Harvest of Empire” (Colheita de Império, em português) baseado em seu livro de mesmo nome. Gonzalez recorda a intervenção dos EUA em Porto Rico, em 1901, que levou 236.000 porto-riquenhos ao registro militar, incluindo os 80.000 que se alistaram para a Primeira Guerra Mundial.

Costumamos nos esquecer do golpe militar liderado na Guatemala liderado pela CIA em 1954 que levou ao genocídio dos maias; esquecemos a fracassada invasão da Baía dos Porcos e a intervenção na República Dominicana em 1965. Da CIA treinando e dando suporte para os esquadrões da morte de El Salvador na década de 1970 e 1980 que resultaram também no assassinato do Arcebispo Oscar Romero e duas irmãs missionárias de Maryknoll, uma irmã Ursulina e um leigo missionário Maryknoll, e o massacre de El Mozote.

Muitos cidadãos dos EUA convenientemente ignoram a sabedoria do ditado mexicano: "nós não atravessamos a fronteira, a fronteira nos atravessou". Esquecemos que os atuais Estados da Califórnia, Nevada, Utah e Texas eram anteriormente habitados por povos nativos americanos e mexicanos muito antes de serem tomados por colonos brancos dos Estados Unidos. Podemos esquecer que a criação do Texas era parte de um esforço para expandir a escravidão já que o governo mexicano a tinha abolido.

Os Tratados Norte e Centro Americanos de Livre Comércio amparam as políticas neoliberais que sustentam elites econômicas à custa dos agricultores locais e dos trabalhadores na América Central e México, ou seja, as populações mais vulneráveis, que estão sendo empurradas para migrar ao Norte em busca melhores oportunidades.

E raramente abordamos como nosso próprio apetite por entorpecentes alimenta o comércio de drogas e a violência no México.

Não aprenderemos a lidar com as migrações nas Américas até que nós, americanos dos Estados Unidos, lidemos com nosso protagonismo em relação à escravidão e ao colonialismo. Desconstruir a supremacia branca e as suposições de colonialismo que nos moldam individual e coletivamente é um trabalho para a vida toda que é fundamental para a restauração do Evangelho da antiviolência

Um processo aberto de desconstrução da supremacia branca e do colonialismo começa por questionar os pressupostos mais básicos do Império dos EUA.

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