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Foi assim que Martini desarmou os terroristas

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02 Setembro 2017

Cinco anos após a morte do Cardeal Arcebispo de Milão, teremos uma missa com Scola durante a tarde na Catedral do Duomo. A lembrança do ex-capelão da penitenciária de San Vittore: "Sua capacidade de escuta e os seus gestos conquistaram e converteram tantos ‘Inominados’ (referência a personagem do escritor Manzoni, ndt)".

A reportagem é de Filippo Rizzi, publicada por Avvenire, 31-08-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Hoje, em Veneza, durante o Festival de Cinema e em Torchiara, na província de Salerno, será apresentado o filme-documentário de Ermanno Olmi "Vejam, eu sou um de vocês", dedicado a Martini.

Vamos lembrar aqui e contar fatos narrados por "um padre de prisão", que teve o privilégio de ser amigo e confidente em muitas situações difíceis do cardeal Carlo Maria Martini, "que por estilo, inclusive moral, muito se assemelhava a seu antecessor, o cardeal arcebispo de Milão Frederico Borromeu, imortalizado na obra de Manzoni, por sua capacidade de ouvir os distantes e converter os pecadores irredimíveis como o ‘Inominado’". Situações complexas que tiveram como pano de fundo figuras desconhecidas do público e muitas vezes "pouco visitadas", mesmo pelas autoridades judiciais da penitenciária San Vittore de Milão "onde viviam os condenados à prisão perpétua, os terroristas, em suma, todas aquelas pessoas que costumam ser chamadas de ‘irredutíveis’". São as primeiros lembranças que voltam à memória do salesiano Dom Luigi Melesi, nascido em 1933, antigo capelão do presídio de 1978 a 2008.

Impressões que evocam "a grandeza humilde" do Cardeal Martini de quem agora se celebram os cinco anos de morte. "Fui eu mesmo que me tornei ‘profeta’ daquele gesto clamoroso que teve tanta repercussão”, revela hoje. No final de uma Missa celebrada no início de 1980, na prisão de Milão, eu lhe disse: "Você verá, excelência (então ainda não era cardeal), que um dia tantos ‘Inominados’ virão até o senhor, serão convertidos por suas palavras e lhe entregarão até as armas. Essa minha premonição tornou-se realidade quatro anos mais tarde: em 13 de junho 1984, com a entrega de armas, um verdadeiro arsenal, por parte dos terroristas das Brigadas Vermelhas no arcebispado para Martini”. E, justamente esse idoso sacerdote que hoje vive "um período de convalescença" com sua irmã em Valsassina, na província de Lecco, foi o principal intermediário daquele evento clamoroso ("Eu mesmo transportei a bordo de um carro em companhia de um ‘brigadista em liberdade’ aquelas quatro sacolas cheias de kalashnikovs, granadas de mão e fuzis ...") e artífice indireto da carta que antecipou a famosa "entrega de armas" ao arcebispo de Milão.

"Lembro-me que para convencer os ex-brigadistas como Ernesto Balducchi - é a confidência do sacerdote salesiano de 84 anos - foram a afabilidade e a capacidade de escuta com que Martini, muitos anos antes daquele ato surpreendente, concordou em conversar com eles, em ouvir sem julgar as suas histórias. Preocupava-se até mesmo por seus filhos, muitas vezes forçados a viver longe dos contextos familiares. Foi assim que conseguiu ‘desarmá-los’. Eu mesmo anotava e depois datilografava essas conversas que depois entregava a Martini. Eles ficaram impressionados pelos gestos de atenção do cardeal dentro da penitenciária, e principalmente pelo fato de que respondeu à sua carta. Outro detalhe que os convenceu a ver em Martini o interlocutor certo para essa mediação, foram as palavras do cardeal ouvidas pelo rádio durante uma de suas famosas ‘lectio’ - que deram o tom para a sua notória Escola da Palavra - dedicada ao salmo penitencial do Miserere". Um percurso que não foi novidade para Martini foi o da penitenciária - de "simples jesuíta biblista" antes de seu ingresso como arcebispo de Milão acompanhou a obra de misericórdia da visita aos presos assistindo o coirmão napolitano Virginio Spicacci na penitenciária de Nisida - mas que teve respostas inesperadas em San Vittore.

"Aqui, na prisão, logo após a sua chegada em Milão, em 1980 - relata dom Melesi - queria passar quatro dias e eu lembro como foi difícil convencer o então diretor da prisão a permitir a visita de Martini nos cantos mais isolados da instituição. Ainda me lembro do primeiro encontro com os terroristas e o desejo de alguns deles, no momento da despedida, para que o cardeal recitasse junto com eles a Oração do Pai Nosso. Um pedido que foi imediatamente concedido. Ou ainda o gesto singular de Balducchi, chamado por todos de Ernesto, que queria presentear a Martini uma cópia que guardava no bolso da História da Coluna Infame de Alessandro Manzoni".

Flashes, aqueles de dom Melesi, que conduzem a outro episódio, "que causou sensação naqueles anos” do longo episcopado de Martini: a celebração do Batismo, em 13 de abril de 1984, no setor feminino da penitenciária de Milão, dos gêmeos Nicola e Lorenza “concebidos durante o período de detenção". Eram os filhos dos dois terroristas e "irredutíveis" da Prima Línea, Giulia Borelli e Enrico Galmozzi. "Foi este último, eu testemunhei o encontro em San Vittore, apelidado por todos de ‘Chicco’, que fez a proposta. Fiquei impressionado com a serenidade com que Martini aceitou o pedido com a premissa de que às duas crianças fosse garantida, graças à aprovação dos avôs, uma educação cristã".

Do álbum de memórias, cinco anos após a morte de "meu cardeal", Dom Luigi retira outro traço singular. "Fiquei impressionado com um pedido que ele me fez no início de seu episcopado em Milão. Ele me pediu para que eu fosse seu 'admonitor'. "Se você notar que estou falando demais, que estou pecando por orgulho ou abuso de meu papel, não hesite em me chamar a atenção". E eu humildemente cumpri essa tarefa: uma regra típica dos jesuítas. O cardeal nunca me repreendeu por ser muito duro com ele, por minhas "advertências". Entre os salesianos tive tantos superiores santos, mas nunca tinha me acontecido de ter um arcebispo assim".

Dom Luigi volta com as lembranças para os últimos encontros realizados com Martini - durante os quais "levava comigo um pequeno séquito de ex-prisioneiros" - antes de sua morte em 2012, na residência dos jesuítas, o Aloisianum de Gallarate; frente àqueles gestos escondidos de caridade do cardeal ("muitas vezes ele, que nunca levava dinheiro no bolso, me dava grandes somas e dizia: ‘Isso é para o teu irmão Pietro, missionário no Brasil’”).

"Sempre ouvia as minhas sugestões e meus pedidos, muitas vezes originais”, é a sua confidência final. “Mesmo diante das críticas, da inveja que um personagem de sua envergadura pode causar dentro e fora da Igreja, sempre o vi despreocupado, longe de pequenas intrigas do dia a dia. Foi superior a tudo. Como um autêntico jesuíta, vivia apenas na ‘Companhia’ de Jesus".

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