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''Vou lhes contar quem era o cardeal Carlo Maria Martini''. Ermanno Olmi, diretor de cinema, fala do filme 'Vejam, sou um de vocês' (vídeo)

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01 Setembro 2017

O diretor do filme Vedete, sono uno di voi tinha uma relação de amizade com o purpurado. Pela sua grande profundidade de pensamento, escolheu-o como tema do seu filme.

A reportagem é de Gelsomino Del Guercio, publicada por Aleteia Itaia, 31-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Cada capítulo da sua vida representou a oportunidade de reviver emocionalmente um capítulo da nossa própria existência, de cada um de nós.”

(Milão, Àncora editrice, 2017, 96 páginas, € 12)
Foto: Capa / Divulgação

Ermanno Olmi, no livro-entrevista Vedete, sono uno di voi, organizado por Marco Garzonio (Ed. Ancora), conta onde nasceu a ideia de fazer um filme sobre o cardeal Carlo Maria Martini e o que o levou a reconstruir os momentos importantes da vida do inesquecível cardeal de Milão.

“Quando Martini foi nomeado arcebispo de Milão e fez a sua entrada na diocese a pé – explica Olmi –, optando por fazer uma caminhada de oração do Castello Sforzesco à catedral no meio da multidão, em vez de chegar à praça a bordo de uma limusine, como teria feito qualquer outra autoridade religiosa ou civil, viu-se quase imediatamente que ele interpretava uma passagem de época: terminava um tempo e começava outro que não dava garantias.”

Os “três” sonhos de Martini

Foi fundamental, no início do trabalho do filme, na primeira redação do assunto, ressalta Olmi, “tentar nos colocar no ponto de vista do cardeal, interrogar-nos, perguntar-nos o que tornava os seus primeiros gestos tão diferentes, entender quais podiam ter sido os ‘sonhos’ de Martini, os sonhos do menino que tinha procurado nas bibliotecas de Turim uma boa edição da Bíblia e do jovem seminarista que decepcionou o pai ao escolher a vida religiosa em vez de uma profissão (o pai queria que ele fosse médico), os sonhos do jesuíta que se dedicou à Escritura, estudou-a e ensinou-a, os sonhos do professor que teve a oportunidade de fazer, em primeira pessoa, uma contribuição àquela grande mudança da Igreja, mas não só desta, que foram o Papa João XXIII e o Concílio”.

No filme, Olmi tentou transmitir esse aspecto revolucionário do cardeal, que foi o “repensar” da Igreja. “Através da história de Martini, você chega a se dar conta de como o Homem, enfatizando a palavra com letra maiúscula, como o Homem pode chegar à consciência de que, sem justiça, não há liberdade. Chego a dizer que você pode entrever uma Igreja não mais fundamentada nos dogmas, mas permeada por uma religião cujo mandamento fundamental é um caminho livre e compartilhado, de testemunho, que reconhece e defende o direito à dignidade de cada homem.”

 

“Mediador” entre Milão e o mundo

É toda essa extraordinariedade do personagem que fez com que a escolha recaísse sobre ele. “Fizemos um filme sobre Martini”, diz o diretor, “porque cada capítulo da sua vida pôde representar a oportunidade de reviver emocionalmente um capítulo da nossa própria existência, de cada um de nós. Poderíamos até imaginar um diagrama, uma espécie de tabela, para colocar nas colunas, de um lado, os acontecimentos do mundo, da Itália, de Milão; de outro, dispor os da Igreja de Milão, da Igreja de Roma, da Igreja universal; no meio, pôr Martini como ponto de conexão, de encontro, de diálogo entre as muitas situações. E, além disso, em outra coluna, poderíamos indicar as aberturas ao futuro tornadas possíveis por esse entrelaçamento de intercâmbios.”

A influência de Santo Agostinho

Um filme com uma abordagem agostiniana. Foi Agostinho quem escreveu nas Confissões que “os tempos são três: o presente do presente, o presente do passado e o presente do futuro”. Além disso, sabe-se que Martini conhecia e gostava muito de Agostinho.

E punha em prática o seu pensamento. “Por exemplo – ressalta Olmi – quando ele teorizava a solidão em que o homem vive, da qual se começa a ter consciência hoje. Ou o senso generalizado de injustiça. E, ainda, a precariedade, que não é apenas aquela relacionada ao trabalho que falta ou que é inadequado em relação às necessidades e à dignidade; a desorientação das pessoas; a perda de confiança, especialmente no outro.”

O diretor destaca: “O tempo presente é o hoje. Nós contamos, mas tentamos dar a entender que nos separamos da narração, que somos interrogantes. São as nossas contínuas perguntas que fazem avançar o relato cinematográfico. A partir dos sonhos da infância, você chega ao sonho da justiça entre as pessoas. Eu acho que Martini também nos ajudou a entender essa passagem”.

Porque, de acordo com Olmi, “ele passou por situações muito difíceis, nas quais viu que, ao máximo de dor, pode corresponder o máximo de esperança. Basta pensar nas ‘boas-vindas’ que quase imediatamente Milão lhe deu com o terrorismo, ele que acorreu para abençoar as vítimas, para celebrar os funerais, a ter que buscar um sentido para tantas mortos para os parentes, para a cidade, para as pessoas que lhe foram confiadas, além de para si mesmo, subtraído dos seus livros e catapultado aqui. Eu acho que uma circunstância aparentemente privada o sustentou muito nessa capacidade de ver, para além do instante e do imediato das situações”.

 

Leia mais:

  • Carlo Maria Martini no filme de Ermanno Olmi. A liberdade é uma folha em branco
  • Um filme sobre o cardeal Martini, entre poesia e história
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