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Um filme sobre o cardeal Martini, entre poesia e história

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25 Agosto 2017

“Será preciso conseguir mostrar que, com a entrada em Milão a pé, em um caminho de oração, Martini interpretava uma passagem de época: acabava um tempo e começava outro que não dava garantias.” Essa é uma das primeiras tarefas que nos propusemos, Olmi (Nota de IHU On-Line: referência a Ermanno Olmi, diretor de cinema italiano. Entre seus filmes, veja Torneranno i prati (Os campos voltarão) recentemente exibido nas salas de cinema do Brasil) e eu, quando nos pusemos a escrever o assunto e o roteiro do filme sobre o cardeal.

O comentário é de Marco Garzonio, (Nota de IHU On-Line: autor, juntamente com Ermanno Olmi, do roteiro do filme sobre Martini, é o jornalista que acompanhou e contou, no jornal Corriere della Sera, Martini desde a sua chegada em Milão, em 1979, até a sua morte, em 2012) publicada no jornal Corriere della Sera, 23-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Era o fim de 2012. Na casa do diretor em Milão, lembramos como cada um de nós o conhecera: ele havia feito a primeira entrevista com o cardeal para a Rai1, começando uma relação de encontros periódicos. Eu acompanhava Martini para o Corriere, que havia captado os sinais de novidade. Havia uma energia da memória, e, desde logo, experimentamos a criatividade das recordações.

“Também deveremos verificar – dissemo-nos – como a palavra e o testemunho do cardeal nos ajudam a responder às pergunta que perguntas que perturbam a contemporaneidade.” Havia a pressão do confronto entre o presente da época, os anos escuros de terrorismo e de Tangentopoli [escândalo político de propinas e corrupção] quando Martini representava uma autoridade moral para todos, e o presente de hoje em que são tão poucos os pontos de referência e as provações, igualmente árduas.

Na divisão de tarefas, eu revirava o meu arquivo; encontrava pessoas; ordenava materiais; escrevia. E Olmi: “As imagens serão significativas em si e autônomas, não em ilustrações de outra coisa qualquer. O material deverá oferecer aberturas a remissões, percursos externos, interrogações urgentes do hoje, além de responder à nossa inspiração como autores”.

Fizemos pesquisas para as gravações: Gallarate (foi lá que Martini morreu em 31 de agosto de 2012); Turim (casa da irmã Maris e lugares da infância); Orbassano (casa de campo familiar). Depois, a síntese na quietude de Asiago. Delineava-se o nosso Martini.

Cada capítulo da sua vida podia ser o impulso para reviver emocionalmente um capítulo da existência de cada um. O título veio daí. Vedete, sono uno di voi [Vejam, sou um de vocês] é um projeto, o resumo de um itinerário, a indicação preciosa para qualquer pessoa que pretenda redescobrir o sentido e as razões de um caminho comum.

Olmi  já havia se solidificado há 50 anos com o relato da vida de um grande homem da Igreja, muito amado pelo mundo inteiro: João XXIII. Daquele filme, E venne un uomo [E veio um homem], imagens se repetem em Vedete, sono uno di voi. Uma ponte entre homens, épocas, esperanças: nexos que a poesia faz.

Com Olmi, refletiu-se sobre proximidade e diversidade. Roncalli e Martini, um que convoca o Concílio, e outro que “inventa” a Cátedra dos Não Crentes; o “papa bom” que sonha a paz enquanto sopram ventos ameaçadores: corrida nuclear, mísseis soviéticos contra Cuba, o Muro de Berlim, e o cardeal lidando com as Brigadas Vermelhas, massacres da máfia depois dos assassinatos de Falcone e Borsellino, crises industriais, imigração.

Continuidade, originalidade, atualidade se alternam no filme. Roncalli e Martini: ambos capazes de atravessar tempos obscuros sem se deixar contagiar pelo negativo. Para o Papa João XXIII, Olmi ativera-se ao “Diário da alma”; a dimensão interior, espiritual, religiosa inspira pensamentos e gestos, torna capaz de mudar a si mesmo e o mundo. Para Martini, o ponto de referência foi a dimensão contemplativa da vida.

“Desde o primeiro encontro, embaracei-me com a sua capacidade de aprender ouvindo”, disse-me Olmi. Em uma entrevista em Jerusalém, para onde Martini tinha se retirado, ele conta como aprendeu o ofício de bispo: ele não sabia o que era uma carta pastoral, mas a escreveu porque lhe disseram que cabia a ele, e foi publicada, justamente, a “Dimensão contemplativa”, documento que abalou a vida pacífica dos bem-pensantes, mas levantou as bases para uma presença reformadora na Igreja e na cidade.

A mudança começa a partir de nós, de parar e olhar para dentro de nós, da docilidade ao Espírito. Assim nos transformamos. Martini, de catedrático, tornou-se pastor; trazia “o cheiro das ovelhas”, para usar a expressão do Papa Francisco.

Em novembro passado, o trabalho estava prestes a ser completado, depois de quatro anos, e, no ninho de humanidade e amizade (graças também à esposa Loredana) que é a casa de Asiago, olhamo-nos nos olhos. Olmi me disse: “É, sim, Marco: ele nos mudou e nos ajudou a mudar”.

A voz narradora do filme é de Olmi, que, com ironia, me dizia: “Sim, sou orador de mim mesmo”.

Magia da arte que exacerba a identificação de quem conta em quem é contado. Tive o dom de ser testemunha de uma história de afinidades eletivas entre o poeta e o cardeal, mestres de vida, cada um por sua parte.

Deixo a conclusão a uma confidência de Olmi: “Depois de ver o filme, não podemos deixar de nos perguntar: o que me tocou da oportunidade de percorrer um trecho de estrada junto com Martini? Que interrogações me suscitou? A passividade é o pior pecado que se possa cometer”.

Lembrei a Olmi que Martini concluiu a entrevista publicada postumamente pelo Corriere com uma interrogação: “E tu, o que fazes pela Igreja?”.

“Justamente, Marco: com o filme, fizemos uma obra de serviço, mostrando aquilo que, também para nós, foi inicialmente uma desorientação pessoal.”

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