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Precisa-se de justiça no acordo Sino-Vaticano

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02 Março 2018

Ying Fuk-tsang, diretor da escola de estudos religiosos da Universidade Chinesa de Hong Kong, expressa suas preocupações com o possível acordo entre o Vaticano e a China.

A carta é publicada por La Croix International, 01-03-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Eis o texto.

Jia-ming,

Faz cerca de um ano e meio que não lhe escrevo. Nos últimos seis meses, estou aproveitando do meu período sabático e saí de Hong Kong para me concentrar na minha dissertação. Por isso, receber sua carta foi uma surpresa.

Tem razão em dizer que a China e o Vaticano devem assinar um acordo sobre a nomeação de bispos muito em breve.

O Cardeal Joseph Zen Ze-kiun, bispo emérito de Hong Kong, expressou abertamente suas preocupações, que estão em nítido contraste com a atitude otimista de altos funcionários do Vaticano.

Você, por fazer parte da Igreja católica, pediu minha opinião sobre essa polêmica. Acho que não devemos deixar de olhar com cuidado para os significados profundos por trás do acordo.

As relações entre a China e o Vaticano passaram por um caminho tortuoso, há mais de meio século. Depois que os comunistas chineses tomaram o poder, muitos clérigos e fiéis sofreram o impacto político e foram presos e acusados pelo governo de serem "grupos contrarrevolucionários", que se recusaram a ser influenciados por outros poderes políticos.

O governo apoiou a criação da Associação Patriótica Católica Chinesa em 1957 e pela primeira vez violou a tradição católica de "eleger e ordenar [bispos] por si mesma” no ano seguinte, para dividir uma igreja que tinha uma aliança de fé com o Papa.

Desde então, as relações sino-vaticanas chegaram ao ponto mais baixo da história, mas muitos clérigos e fiéis, embora em situação pior, têm mantido sua fé e manifestado sua virtude com determinação inabalável.

Essa interferência religiosa pelo regime comunista causou o atual fenômeno histórico de a igreja patriótica e a igreja clandestina coexistirem dentro da Igreja Católica na China.

Jia-ming, lembra-se de quando eu disse para a turma evitar o pensamento dual simplista? Embora haja católicos leais à fé na igreja patriótica, salientei que a associação patriótica e a Conferência dos Bispos, como as organizações religiosas patrióticas patrocinadas pelo governo, são peças reais do sistema administrativo e religioso entre partido e Estado, e não puramente grupos religiosos.

A existência dessas organizações religiosas patrióticas revela que o partido-Estado não permitiria quaisquer civis completamente independentes e autônomos. As chamadas "independência e autonomia" e "organização democrática das religiões” são apenas slogans políticos disfarçados.

As autoridades estão usando diferentes meios, como a nomeação de bispos, para controlar assuntos religiosos, resultando na derrocada da liberdade religiosa total na China.

Um ponto importante na polêmica sobre o acordo sino-vaticano é o consenso entre a China e o Vaticano sobre a nomeação de bispos.

Será que pode ser considerado, de forma otimista, como a maneira de unir a Igreja Católica da China? Particularmente, é justo e razoável exigir que a igreja clandestina, que tem sofrido por sua fé há muito tempo, se sacrifique para promover essa unidade?

O acordo permite que o Papa exercite seu poder para aprovar a nomeação de bispos. No entanto, os que têm familiaridade com as relações políticas e religiosas na China entendem que o governo nunca desistiria de seu real poder sobre as nomeações dos líderes religiosos.

Assim, a lista de candidatos enviada ao papa no futuro, através de dois processos de "eleições democráticas" e "nomeação pela Conferência dos Bispos da China” certamente passarão pelo crivo do Departamento da Frente Unida e do Gabinete de Assuntos Religiosos.

Embora o acordo permita que o Papa tenha a palavra final nas nomeações, o bispo endossado pelo governo certamente será um candidato com um coeficiente de segurança muito alto na política.

As concessões do Vaticano são muito maiores do que as da China, porque o Papa tem que exonerar sete bispos ilegítimos e pedir que dois bispos da igreja clandestina abram mão do episcopado.

Essa ação parece um tipo de reconciliação para alcançar a unidade, mas vai ferir muito a igreja clandestina, que vem mantendo sua fé há mais de meio século. Será que a reconciliação sem justiça seria uma base para a verdadeira reconciliação? Como será que se sentem muitos clérigos e fiéis que têm pagado o preço de persistir com sua fé ao serem sacrificados?

Ainda mais grave é que o acordo pressionaria a igreja clandestina, que originalmente estava fora do sistema de Estado e partido, a entrar na "gaiola" por ter de aceitar o controle integral do sistema administrativo religioso. É mera ilusão que fontes do Vaticano tenham esperança de lutar pela expansão da gaiola no futuro?

Recentemente, um funcionário do Vaticano inocentemente elogiou a China, o que foi considerado como bajulação política para apaziguar Beijing. Todas estas justificativas tentando racionalizar o acordo não recíproco desconsideram completamente a realidade política em um país onde as religiões são controladas.

Lembro que George Bernard Shaw, ganhador do Nobel de literatura, disse, em certa ocasião: "O homem sensato adapta-se ao mundo. O homem insensato insiste em tentar adaptar o mundo a si. Sendo assim, qualquer progresso depende do homem insensato."

Os que se opõem ao acordo não recíproco hoje certamente seriam considerados irrealistas ou incapazes de enxergar o todo e compreender as estratégias. Porém, os que se julgam pragmáticos conseguem mesmo operar boas mudanças? Os ideais religiosos não deveriam ser o poder de mudar o mundo? Na verdade, a história da Igreja nos deu uma resposta clara.

Jesus estava no deserto por 40 dias, rejeitando as tentações dos ímpios — não transformar pedras em alimento para sobreviver; não manifestar o próprio poder para testar o Senhor; não se curvar perante os ímpios por poder e riqueza.

Vamos levar em consideração os ensinamentos de Deus na Quaresma — "... não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal" — e orar com sinceridade pela Igreja da China.

Seu professor.

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