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Emergency em Gaza: “Aqui na área humanitária no meio de uma multidão acostumada à dor”. Entrevista com Stefano Sozza

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10 Setembro 2024

O acordo sobre a trégua entre Israel e o Hamas foi alcançado em 90%. E os 10% ainda em discussão não dizem respeito ao “corredor Filadélfia”, a faixa de 14 quilômetros entre Gaza e o Egito sobre a qual Tel Aviv gostaria de manter o controle militar. No dia seguinte ao aparente fechamento do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que descartou a retirada da zona-tampão, como o grupo armado gostaria, o governo dos EUA tentou corrigir o rumo.

A entrevista é de Anna Maria Brogi, publicada por Avvenire, 06-09-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

O embaixador em Tel Aviv, Jack Lew, reiterou que as negociações “continuam a progredir, mesmo em questões fundamentais”. Ele acrescentou: as conversações “abordaram as questões mais difíceis, algumas das quais não são objeto da maioria dos debates públicos”. Um dos dossiês pendentes seria o dos presos palestinos a serem libertados em troca dos reféns israelenses. Os milicianos gostariam que fossem 800 em vez dos 150 iniciais, entre os quais alguns condenados à prisão perpétua por matar civis. Suas exigências teriam se enrijecido nos últimos dias, afirma Washington, sem esconder uma certa preocupação. No entanto, o “nó relativo ao corredor Filadélfia” continua voltando ao centro do debate. Ontem, o exército do Cairo realizou uma inspeção surpresa, ao final da qual garantiu a eliminação dos túneis. Netanyahu, no entanto, parece não estar convencido: ontem mesmo ele definiu a área de “porta de entrada do Irã para a Faixa”.

A intransigência do Netanyahu seria devida, na verdade, a um fator muito distante do corredor em torno de Rafah: a votação nos EUA. Essa é a tese defendida pelo New York Times que, citando altos funcionários em Washington, acusa o primeiro-ministro israelense de protelar na espera de conhecer o novo inquilino da Casa Branca. Este último, por sua vez, coloca a responsabilidade no Hamas. “É culpa dele que o acordo não esteja próximo”, reiterou em uma entrevista à Fox News. Enquanto isso, o número de mortos continua a aumentar. Atualmente, são quase 41.000 os mortos na Faixa, de acordo com o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. E a esperança de que os sequestrados voltem para casa – sobre os quais o grupo armado não se cansa de divulgar vídeos para manter alta a pressão – diminui mais a cada dia.

A sede que compartilham com outra ONG é um prédio de um andar com pátio. De um lado, o portão de entrada. Nos três lados restantes, tendas. “Se eu olhar da varanda, vejo deslocados. Aqui havia campos e terras não cultivadas, o solo é semidesértico. Agora é uma extensão de tendas leves ou estruturas improvisadas: duas tábuas de madeira e uma lona. Ainda faz mais de 30 graus e a umidade está entre 60 e 70%. Imagino o que acontecerá quando as chuvas chegarem”. Stefano Sozza, chefe de missão da Emergency na Faixa de Gaza, fala de al-Zawayda, ao norte de Deir al-Balah, na “área humanitária”. Ao chegar em 15 de agosto, ele e seu colega especialista em logística identificaram o terreno onde construir a clínica de campo.

Eis a entrevista. 

Essa é a primeira vez que a Emergency está em Gaza. Você já havia trabalhado lá com outra ONG. O que encontrou?

Em 2017, tínhamos um escritório na Cidade de Gaza. Para chegar a Rafah pela estrada costeira, a Rashid Road, levava meia hora. Era tranquilo. Agora, para chegar a Khan Yunis, pouco mais da metade do caminho pela mesma estrada, levamos no mínimo duas horas. Uma infinidade de pessoas. Milhares de crianças. Não adianta buzinar, as pessoas não se afastam. Tomadas por um cansaço latente.

Não vai dizer que há trânsito...

Há trânsito de carroças puxadas por burro, bicicletas e pedestres. Nos 46 quilômetros quadrados da área humanitária, quase 2 milhões de pessoas estão amontoadas. Que perderam tudo. O barbeiro corta os cabelos sob duas tábuas e um pedaço de lona. O padeiro faz o mesmo. Eles inventam pequenos negócios ao longo do caminho. Até porque não há espaço em outro lugar. Há poucos carros, com o diesel custando 15 euros por litro no mercado negro. Antes de 7 de outubro, custava menos de um euro. É uma economia de guerra.

Como vocês se deslocam?

Na passagem de Kerem Shalom, entramos com o comboio blindado da ONU. Aqui nos deslocamos com SUVs alugados, sempre dois por prudência. Informamos o exército sobre nossas coordenadas de partida e chegada e os tempos estimados. Ficamos dentro da área humanitária. Fizemos várias inspeções para conhecer o terreno.

E o que viram?

Indo para o sul, na área costeira de al-Mawasi, há tendas até na praia. Mal se consegue ver o mar. O mesmo acontece em direção ao interior. Com exceção das áreas urbanas, ou o que restou delas, de Deir al-Balah até Khan Yunis é um acampamento ininterrupto. Também é por isso que não foi fácil encontrar o terreno.

Onde o encontraram?

Na província de Khan Yunis, a um quilômetro do mar. Um terreno privado cercado. Iniciaremos a construção nas próximas semanas. Será uma clínica de campo que oferecerá serviços de saúde primária. Uma estrutura leve, fácil de evacuar. Laminados corrugados e painéis isolantes. Três ou quatro ambulatórios, uma sala para doenças infecciosas e uma sala de emergência.

Nada de cirurgia de guerra?

Os poucos hospitais em funcionamento o fazem. O que os congestiona é a pressão do atendimento em saúde primária: trauma civil, acidentes, atendimento pós-parto.

Não há feridos na área humanitária?

O risco é muito menor do que em Gaza ou Rafah, mas houve bombardeios. Outra noite, por volta das 3h30 da manhã, ouvimos duas fortes explosões. Pela manhã, soubemos que houve um ataque perto do hospital al-Aqsa em Deir-al-Balah. Também costumamos ouvir tiros entre as tendas. Brigas de família. Violência traz violência.

Circulam armas entre os deslocados?

Como em todos os países em guerra. Quando eu estava no Afeganistão, muitas vezes me deparei com acertos de contas por motivos triviais. O nível de estresse pós-traumático daqueles que não estão mais no controle de suas vidas exacerba qualquer tensão. E quando oito pessoas vivem em uma tenda, não faltam desentendimentos. Lembra o lockdown da Covid. E lá tínhamos tudo.

Que tipo de contato vocês têm com a população?

Durante as inspeções, as pessoas se aproximavam. Primeiro por curiosidade. Depois, eu via um lampejo de esperança em seus olhos. Começavam a pedir. Comida, sabão, Internet. Um sabonete custa 10 euros. Os vendedores de sementes os ofereciam para nós. Não é fácil fazer uma inspeção e entender que não se pode operar naquela área. Eles nos diziam: obrigado por estarem aqui.

Quando vocês estarão operando?

O mais rápido possível, estimamos que em meados de outubro. Recebemos a autorização para construir e estamos no processo de seleção da equipe local: cerca de 20 pessoas, entre pessoal da saúde e não. No início de outubro, deveriam chegar quatro ou cinco médicos e um obstetra do exterior. Cada especialidade profissional terá duas pessoas, que serão revezadas a cada seis semanas.

Quanto tempo você ficará?

Mais três meses. Até a primeira semana de dezembro.

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