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Militarização para controlar os povos. Artigo de Raúl Zibechi

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27 Julho 2024

“A geografia da violência estatal é exatamente a mesma da violência colonial exercida durante cinco séculos, prática que se repete em toda a América Latina, desde a Guatemala e o México até a Argentina e o Chile. É evidente que esta “guerra sistêmica” é dirigida contra os povos indígenas, negros e camponeses. Antes consistia em roubar ouro e prata e agora em desbravar territórios para transformar a vida em mercadoria”. A reflexão é de Raúl Zibechi, em artigo publicado por La Jornada, 26-07-2024. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

O renomado pedagogo Henry Giroux acaba de escrever um ensaio sobre o seu país, os Estados Unidos, no qual analisa as cruéis políticas neoliberais e de ódio à democracia desde a década de 1970: “No centro de suas práticas estatais autoritárias e criminosas está uma guerra sistêmica contra os trabalhadores, jovens, negros e imigrantes, cada vez mais definida pelo aumento da violência em massa e por um Estado punitivo, tanto no país como no exterior”.

É evidente que uma “guerra sistêmica” contra os povos deve andar de mãos dadas com a militarização das nossas sociedades, processo que estamos vivendo em tantos países e regiões da América Latina, bem como no resto do mundo. O importante é entender o seu caráter sistêmico e não conjuntural ou vinculado a um determinado governo. Este é o passo inicial para podermos assumir porque não devemos apostar as fichas nos Estados, já que são precisamente eles os responsáveis pelo novo militarismo contra os povos.

Dias atrás foi publicado o ensaio “Experimentar a militarização. O caso Wallmapu” de Fernando Pairicán e Wladimir Martínez, no qual analisam dois anos de estado de exceção no território mapuche no Chile e as consequências que isso tem nas comunidades.

A primeira coisa que destacam é que a atual fase de militarização começou durante o governo do neoliberal Sebastián Piñera e continua a aumentar sob o progressista Gabriel Boric. Trata-se de uma política de Estado. A segunda coisa é que “esta militarização não teve efeitos reais na redução do nível de violência”, de acordo com os abundantes dados que fornecem. O seu custo é muito claro: “a sensação de ameaça permanente que paira sobre as comunidades”.

A presença dos carabineiros, da polícia e agora também do exército nas comunidades mapuche não contribui para a redução dos crimes ligados ao tráfico de drogas, mas afeta principalmente os jovens que vêm criando novas organizações autonomistas radicais.

Pairicán e Martínez garantem que “os processos de militarização são uma tática de reorganização territorial que restringe os vínculos e interações dos grupos ou populações sob controle, ameaçando a forma como se relacionam, interagem e habitam o seu ambiente”.

Paralelamente, concluem que “se impôs um discurso que propiciou novos tipos de racismo baseados em termos como narcoterroristas e violentos, que promoveu estigmas e preconceitos em relação aos mapuche, ao mesmo tempo que justificou a presença militar na área. Em vez de ser uma solução, este modelo, que podemos chamar de democracia colonial violenta, tornou-se um problema”.

Impotente diante do aumento exponencial da violência causada pelo narcotráfico, o Estado pretende estender a militarização do território mapuche a novas regiões e cidades.

No Peru, foi publicado em 18 de julho um relatório da Anistia Internacional sobre os massacres contra os camponeses andinos durante os protestos de dezembro de 2022 a março de 2023, intitulado: Quem deu a ordem? Responsabilidade da cadeia de comando pelas mortes e feridos nos protestos no Peru, que deixaram um saldo de 50 mortos e 1.400 feridos.

Todos os dados fornecidos pelo relatório apontam para a responsabilidade da presidente Dina Boluarte, que assumiu após a destituição e prisão do presidente Pedro Castillo, e dos altos comandos militares e policiais. Em um único dia, 9 de janeiro de 2023, 18 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas no aeroporto de Juliaca.

O relatório destaca que a Polícia Nacional recebeu ordens para “eliminar as barreiras humanas” e que os comandantes qualificaram os manifestantes como “terroristas”, e que autorizaram o uso de armas de fogo de alto calibre para enfrentar “as forças adversas”. Enfrentaram a mobilização social com a lógica da guerra para exterminar o lado contrário.

Um ano e meio depois dos massacres, a justiça não foi feita. Raúl Samillan, presidente da Associação de Mártires e Vítimas do 9 de janeiro, descreve o regime como “uma ditadura parlamentar”, ponto que concorda com o ensaio sobre militarização em Wallmapu.

A geografia da violência estatal é exatamente a mesma da violência colonial exercida durante cinco séculos, prática que se repete em toda a América Latina, desde a Guatemala e o México até a Argentina e o Chile. É evidente que esta “guerra sistêmica” é dirigida contra os povos indígenas, negros e camponeses. Antes consistia em roubar ouro e prata e agora em desbravar territórios para transformar a vida em mercadoria.

A geografia das resistências é também a mesma das violências coloniais e extrativistas. O nosso desafio continua a ser a expansão das geografias, dos povos e dos setores sociais envolvidos na resistência ao capitalismo. Não está sendo fácil. A militarização nos impõe limites, ameaçando a reprodução da vida.

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