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A crise climática: estamos morrendo de calor

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02 Julho 2024

Enquanto os britânicos tiveram que vestir os blusões de lã e lamentar-se do frio fora de época, grande parte do mundo está sofrendo devido às temperaturas excessivas. A Índia foi vítima da mais longa onda de calor registada na história, com termômetros atingindo os 50°C em alguns locais. Na semana passada, a Grécia fechou a Acrópole à tarde, quando as temperaturas atingiram 43°C; nunca tinha se visto uma onda de calor como essa no início do ano. O aumento das temperaturas no Sahel e na África Ocidental fizeram com que as salas obituárias no Mali ficassem sem espaço nesta primavera, enquanto zonas da Ásia sofreram em maio.

A reportagem é publicada por The Guardian, 18-06-2024.

O México e o sudoeste dos Estados Unidos também enfrentaram condições difíceis; foi particularmente chocante ouvir Donald Trump prometer novamente “drill, baby, drill” durante uma manifestação que viu os apoiadores serem levados ao hospital por desidratação pelo calor. Esses períodos de condições meteorológicas extremas estão aumentando à medida que a crise climática se agrava. Embora a presença do El Niño tenha contribuído para as ondas de calor nos últimos 12 meses, essas se tornarão mais frequentes, extremas e prolongadas graças ao aquecimento global. Até o 2040, quase metade dos habitantes do mundo correm o risco de sofrer grandes ondas de calor, 12 vezes superiores à média histórica.

Elas representam uma séria ameaça à segurança alimentar. Mas os efeitos imediatos também são assustadores. Em 2022 houve mais de 60.000 mortes relacionadas com o calor em toda a Europa, das quais 4.500 só no Reino Unido. Nos Estados Unidos, 11 mil pessoas morreram no ano passado. Os climas já quentes em alguns países estão se tornando insuportáveis. Os jovens, os idosos, as mulheres grávidas e as pessoas com deficiência são especialmente vulneráveis às doenças e à morte ligadas com o calor. Também os mais pobres, devido às suas condições de vida e ao trabalho muitas vezes fisicamente exigente. Especialistas dizem que as mortes são bastante subestimadas e muitas ocorrem bem depois da queda das temperaturas. Médicos de todo o mundo assinalaram um aumento nas taxas de doença renal crônica relacionada ao trabalho pesado em condições excessivamente quentes e úmidas. Um estudo relevou que mais de um terço das mortes relacionadas com o calor eram atribuíveis à crise climática.

A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e a USAid realizaram uma cúpula global nesta primavera do hemisfério setentrional para colocar a questão nas agendas de governos e agências. Enfrentar a causa subjacente é essencial. Mas também o é a adaptação para enfrentar os novos desafios. Isso significa tudo, desde o replanejamento das cidades – na Colômbia, os “corredores verdes” de Medellín servem de refúgio a pedestres e vendedores ambulantes – até à introdução de programas sociais. O programa de “ajuda ao calor” de Berlim de 2022 para os sem-teto proporcionou abrigo durante o dia, duchas frias e protetor solar.

Fundamentalmente, significa proteger os trabalhadores. Um relatório recente das Nações Unidas estima que 70% dos 3,4 bilhões de trabalhadores do mundo estarão expostos ao calor excessivo em algum momento. Alguns países, como China e Espanha, têm temperaturas máximas específicas acima das quais o trabalho externo deve ser suspenso ou devem ser postas em ato medidas de mitigação, embora a aplicação seja muitas vezes lamentavelmente inadequada. Muitos outros precisam de tais medidas.

O número de trabalhadores que morreram nos Estados Unidos devido à exposição ao calor duplicou nas últimas três décadas, mas os Estados Unidos não têm padrões federais, embora a administração Biden tenha solicitado à Associação de Segurança e Saúde Ocupacional que os elaborasse. Os lobistas da indústria combateram as tentativas legislativas para salvaguardar a saúde dos trabalhadores. Incrivelmente, na Florida – o estado mais quente do país – o Governador Ron DeSantis assinou recentemente um projeto de lei que proíbe os municípios de implementar proteções como pausas adequadas de descanso e acesso a água e sombra. Isso não é apenas injusto para aqueles que hoje trabalham nos canteiros de obras e nos campos; para alguns, poderia se revelar mortal.

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