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Slogans e máscaras: “desmasculinizar” e a fenomenologia do teólogo embaraçado. Artigo de Andrea Grillo

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11 Junho 2024

"Por que então, diante de um novo desafio, que não diz respeito ao casamento, mas ao sacramento da ordem, deveríamos responder que Deus não tem pressa? Que tipo de teologia é essa que chama como testemunha apenas a paciência de Deus?".

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em artigo publicado no seu blog Come se non, 08-06-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Parece-me que o artigo publicado em 5 de junho no "Avvenire", com o título Como desmasculinizar a Igreja? Não apenas slogans, mas boas práticas, assinado por Alberto Cozzi, oferece de forma exemplar o que eu definiria como uma “fenomenologia do teólogo embaraçado”: para dizer a verdade a situação se manifesta com muita frequência, em vários autores competentes, quando o tema é o da “mulher na Igreja”. No curto espaço de duas colunas, Cozzi escreve sobre o tema de forma evasiva e indireta. Existem numerosos indicadores de tal dinâmica. Começa-se e termina-se com um “paradoxo”: não seriam os slogans (como “desmasculinizar”) mas as boas práticas que seriam úteis.

Sim, claro, os slogans não vão longe, mas é o próprio Cozzi que tem que admitir que as “boas práticas” também devem encontrar argumentações, princípios, razões. O mesmo acontece com as considerações sobre a “novidade” da mulher de autoridade. Cozzi cita um documento da CTI, do qual também é membro. Um texto límpido e claro, que nos convida a não opor revelação e cultura, tradição e sinais dos tempos. Mas o que Cozzi faz logo depois? Opõe drasticamente cultura e revelação e, assim, pode salvar-se com uma série de “boas práticas” que poderiam ter funcionado já em 1342, em 1678 ou em 1865. Invocar “boas práticas” apenas naquilo que era possível na “sociedade da honra”, para mulheres e homens, e não compreender que o desafio é aquele lançado por João XXIII e pela “entrada da mulher no espaço público” sancionada com a Pacem in terris parece-me uma forma bastante grave de abster-se do dever de teólogo. O que um teólogo deve fazer quando confrontado com a questão da mulher? Simplesmente remeter a boas práticas? Dar como certo um quadro “institucional” em que o batismo é para todos, mas o ministério ordenado é “reservado aos homens”? Seria essa a tarefa da teologia? Trabalhar apenas "de iure condito"? Impedir qualquer espaço de reflexão “de iure condendo”?

Parece-me que aqui entra em ação uma espécie de “autodefesa” que facilmente se transforma em imunização do problema e, indiretamente, culpabilização de quem o enfrenta. Enquanto à teologia cabe a tarefa de elaborar, pacata e serenamente, mas com seriedade, uma visão que leve em conta um novo fato cultural e que, portanto, permita uma releitura mais profunda e autêntica da tradição. Nada de “cultura do cancelamento”, nada de juízo sumário sobre o passado, mas apenas conscientização de que o nosso mundo não é mais o mesmo de antes, e que um dos “sinais” deste mundo é justamente a nova figura de mulher no espaço público, como um elemento decisivo de uma “sociedade da dignidade”.

Quando Cozzi exemplifica a questão da “liberdade religiosa”, para indicar a sabedoria do Concílio, parece não levar em conta que aquela virada conciliar ocorreu não simplesmente devido a uma evolução linear da tradição, mas devido à presença no corpo da Igreja Católica de formas de vida elaboradas fora da Europa e que tinham uma percepção e concepção de liberdade diferentes da tradição europeia clássica. Existem novas experiências que a Igreja deve saber mediar e diante das quais é necessário respeito. A novidade não pode ser interpretada como uma “reivindicação cultural” alheia à revelação: este é um juízo grave e infundado.

Pelo contrário, é a Igreja que tem de se questionar radicalmente se pode prescindir da autoridade das mulheres. Se tal pergunta for autêntica, a solução pode ser encontrada, sem escandalizar-se pelo fato deste percurso de nova consciência eclesial implicar a necessidade de mudar as formas, sejam aquelas mentais como institucionais. Não é a primeira vez que acontece. Aconteceu muitas vezes na história. Cozzi sabe bem o que significou, a partir de 1563, considerar a Igreja e os seus ministros como “condições” para um casamento válido. Soubemos fazer algo totalmente novo, que suscitou as objecções de numerosos pastores, porque não compreendiam quão “moderna” devia ser a Igreja do século XVI. 500 anos depois, aquela “modernização” parece ultrapassada e datada, mas na época foi um “rufar de tambores”!

Por que então, diante de um novo desafio, que não diz respeito ao casamento, mas ao sacramento da ordem, deveríamos responder que Deus não tem pressa? Que tipo de teologia é essa que chama como testemunha apenas a paciência de Deus? Não tendo outras fontes, refugiamo-nos num plano sapiencial, que equivale, vejam só, à (nossa) inércia. Temos certeza de que o Espírito de Deus trabalha com calma, enquanto nós gostaríamos de acelerar? Não se poderia dizer exatamente o contrário? Não seria talvez o caso que o Espírito de Deus fala há mais de 60 anos, convidando-nos a uma abertura, enquanto o Senhor bate à porta para sair de estruturas demasiado apertadas, de mentalidades demasiado fechadas, e nós, em vez disso, apenas temos paciência, muita resignação, muito medo? Não poderia ser que Deus com o seu Espírito nos empurra e nos impele e nós insistimos em puxar o freio, preocupados com coisas secundárias, sem ver as coisas primárias?

Os slogans não servem, exceto para chamar as atenções. Nem mesmo as máscaras servem quando são usadas para esconder os problemas. E a teologia, que tem uma longa experiência, também pode tornar-se uma forma refinada de “mascarar” a realidade. Surpreende-me que num texto dedicado ao tema da “desmasculinização” Cozzi queira convencer-nos de que a questão não merece um exame teologicamente acurado: merece apenas “paciência”. Contesto que aquilo que Cozzi indica ser um “proceder de baixo”: é mais a negação de que um processo é necessário.

De minha parte, interpreto a situação exatamente ao contrário: precisamente porque está ameaçada por reconstruções assustadas e paralisadas, a questão da mulher na Igreja merece todo o esforço de uma teologia que se empenha totalmente e que não se resigna, como dizia Luigi Sartori, ao destino um tanto limitado e um tanto oportunista de jogar sempre na retranca. Há uma questão de fé, de instituição e de justiça que não pode esperar e que corresponde à impaciência com que o Espírito exige da sua Igreja uma resposta, com toda a parrésia e sem impedimentos. Aquela “parrésia” e aquela “liberdade” que podem aliviar o teólogo de todo embaraço e oferecer à Igreja argumentos novos e frescos, serenos e claros, para os quais são necessárias imaginação e audácia mais que paciência e silêncio. Porque, em primeiro lugar, Deus sonha e dá o primeiro passo.

Imagem: Praising © Mary Southard www.ministryofthearts.org/ Used with permission | Arte: IHU

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