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08 Fevereiro 2024

Apertada debaixo de um telhado de lona azul vazando no meio do pátio de uma escola primária da UNRWA em Rafah está uma família de oito pessoas – Amal Abu Hajar, professora da Escola Católica das Irmãs do Rosário em Gaza, seu marido e seus seis filhos. Estavam lá desde o dia 5 de dezembro, mesmo durante as chuvas de inverno, até que Lama, o mais novo, encontrou uma solução.

A reportagem é de Cécile Lemoine, publicada em La Croix International, 06-02-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“Ela fez amizade com uma pequena vendedora de pizza que mora em frente à escola”, conta a mãe. “A família dela concordou em nos abrigar quando chove.”

Lama tem 15 anos e olhos castanhos amendoados, grandes e tristes. “Ela faz o possível para ajudar a mim e a seus irmãos. Ela é a mais calma”, conta Amal, que também vê seu filho mais velho, Ahmad, 14 anos, se tornar “mais forte e responsável” na gestão de um cotidiano difícil: “É ele quem recarrega os nossos celulares e nos compra água e pão”.

“Odeio comida enlatada e odeio este lugar”

Essas responsabilidades pesam muito sobre os ombros desse jogador de futebol alto e de sorriso contagiante. “Ele não dorme mais. Ele me diz que precisa ser capaz de salvar seus irmãos e irmãs se houver um bombardeio. Ele perdeu 10 quilos. Já se passaram três meses desde a última vez que comemos carne... até mesmo frango”, sussurra Amal.

Como sua família está refugiada em uma escola gerida pela Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo, eles recebem um pouco de ajuda humanitária: três latas e três garrafas de água por semana. Praticamente o suficiente para um dia.

Amal tem que complementar a comida, mas em Rafah os preços quintuplicaram devido à escassez de alguns produtos. “Ahmad me diz todos os dias: ‘Odeio comida enlatada e odeio Rafah.’”

Os bombardeios israelenses forçaram essa professora que lecionava francês e sua família a abandonarem sua bela casa no bairro de Al-Katiba, em Khan Younis, no dia 8 de outubro, para irem ao seu antigo apartamento em Al-Qarara. No dia 1º de dezembro, uma bomba destruiu a casa da frente. “Foi terrível, os gritos, o barulho das ambulâncias, a morte, o medo... Tudo isso diante dos nossos olhos, diante das crianças...”, conta Amal, impotente diante do trauma que vê crescer. em seus filhos.

Sua terceira filha, Rama, perdeu muitos amigos nos bombardeios. “Ela pensa o tempo todo em morte, ferimentos, bombas. Ela grita muito. Ela gostaria de poder ver seus amigos novamente e lembrar daqueles que se foram”, sussurra Amal. Fotos de Lama antes e depois da guerra mostram duas meninas diferentes. Em seus olhos claros, a doçura da inocência desapareceu.

“Eles viveram os piores quatro meses de suas vidas”

A mais velha dos irmãos, Jana, 18 anos, uma brilhante estudante do Ensino Médio que quer se tornar cirurgiã, desenvolveu dores nos joelhos. “Isso vem do medo”, diz sua mãe. “A guerra a deixou muito nervosa. Ela teme que essas dores a impeçam de escapar se formos bombardeados.”

O anoitecer é particularmente difícil para as crianças. “Jana chora todas as noites. Ibrahim, meu filho de 8 anos, só consegue dormir encostado em mim. Ele tem medo dos sons dos bombardeios, das luzes que os antecedem. Ele bate em suas irmãs.”

Em Gaza, as crianças não vão mais à escola. Ilaf, a alegre caçula de Amal, tinha acabado de começar o Ensino Fundamental. “Ela estava aprendendo a ler e a escrever. Agora está esquecendo tudo”, lamenta Amal.

Como professora, ela sabe o quanto a educação é uma força. Ela tentou educá-los em casa durante os primeiros dois meses da guerra, mas, desde que chegou a Rafah, tem sido “impossível”. “Há muitas pessoas, muitas distrações. Você não pode imaginar como é compartilhar sua vida com milhares de estranhos. Vivemos as doenças e os problemas dos outros sem ter pedido por isso.”

Amal já está pensando no futuro. “Meus filhos não conseguem mais falar. Eles gritam... Viveram os quatro piores meses da vida deles. Tento enfrentar as dificuldades com eles, mas não consigo mais, não tenho mais energia. Eles vão precisar de um psicólogo.”

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