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Armas nucleares: Francisco condena, Kirill abençoa

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02 Outubro 2023

No dia 16 de setembro, o Patriarca Kirill de Moscou visitou a base militar das forças submarinas da frota do Pacífico em Vilychinsk (extremo oriente russo, na Baía de Avacha), com submarinos equipados com ogivas nucleares. Ele invocou a “bênção de Deus, para que, com a ajuda de Deus, vocês (soldados) não tenham medo de nenhuma força inimiga”.

A reportagem é de Lorenzo Prezzi, publicada por Settimana News, 28-09-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No dia 26 de setembro, a conta @Pontifex do Papa Francisco no Twitter/X sublinhou: “A posse de armas atômicas é imoral, porque – como observava João XXIII na Encíclica Pacem in terris – ‘não é impossível que um fato imprevisível coloque em movimento o aparato bélico’. Sob a ameaça de armas nucleares, todos somos sempre perdedores!”.

A posse de armas atômicas é imoral, porque – como observava João XXIII na Encíclica Pacem in terris – «não é impossível que um fato imprevisível coloque em movimento o aparato bélico». Sob a ameaça de armas nucleares, todos somos sempre perdedores!

— Papa Francisco (@Pontifex_pt) September 26, 2023

A distância entre os dois julgamentos não pode ser facilmente compensada. Kirill recorre à fé para confirmar a necessidade das armas, incluindo as nucleares, enquanto Francisco denuncia sua imoralidade, não só de sua utilização, mas também de sua posse.

Eu vi a arma

Kirill chegou à base militar para consagrar uma nova Igreja a serviço dos civis presentes e dos militares, aqueles “que prestaram juramento e defendem a pátria, com o papel muito especial de garantir a segurança do nosso país”. Ele afirmou: “A formidável arma que está nas mãos de vocês nunca deve ser usada”. A Rússia tem a tarefa messiânica de se preservar.

Em relação ao servilismo dos países inimigos, “somos verdadeiramente um dos poucos países soberanos no mundo, e essa autêntica soberania da Rússia é em grande parte garantida por aqueles que prestam serviço militar aqui em condições difíceis”.

“Rezemos, meus caros, pelo nosso presidente, um verdadeiro ortodoxo, o comandante-em-chefe supremo Vladimir Vladimirovich Putin. Ele sabe que estou aqui hoje e pediu-me que trouxesse sua saudação a todos vocês. E pediu isso informalmente – tanto durante a nossa conversa quanto quando nos despedimos. Ele disse: ‘Por favor, não se esqueça de cumprimentar a todos em Vilyuchinsk, sobretudo aqueles que ali prestam serviço, mas também seus parentes e amigos’. Portanto, é com sentimentos especiais que transmito a vocês as saudações do nosso comandante, líder supremo e presidente do nosso país”.

Os militares da base são contingentes de elite, “os melhores entre os melhores”. O patriarca não se contém diante deles: “Desejo sinceramente lhes agradecer mais uma vez e invocar a bênção de Deus para que, com a sua ajuda, vocês não tenham medo de nenhuma força inimiga. Que a sua saúde física e espiritual não os abandone, para que sempre, mesmo no momento mais difícil de sua vida, não duvidem da correção do caminho escolhido”.

“Tive a oportunidade de ver a arma formidável para a defesa da nossa pátria.” “Que o Senhor proteja a terra russa, o nosso povo, as forças armadas e a nossa Igreja, para que todos juntos possamos ser um único exército espiritual e temporal, capaz de defender as sagradas fronteiras com o nosso poderio militar, a nossa habilidade profissional e a nossa fidelidade à pátria.”

A guerra nunca é “justa”

Dom Paul R. Gallagher, secretário da seção dos Estados da Secretaria de Estado do Vaticano, em discurso na ONU no dia 26 de setembro, e Mons. Daniel Pacho, seu colaborador na Secretaria de Estado, em um discurso à Agência Internacional de Energia Atômica (Viena, 26 de setembro), reiteraram o pedido do papa por um desarmamento atômico. Essa posição já havia sido expressada em Hiroshima em 2019, confirmada no discurso ao corpo diplomático deste ano e em uma longa declaração à Pontifícia Academia das Ciências em 2022.

Na mensagem para o cardeal Turkson, por ocasião da conferência internacional por ocasião do 60º aniversário da Pacem in Terris (12 de setembro), o Papa Francisco denunciou a semelhança da atual condição internacional com o grave perigo de guerra que ocorreu no ano anterior à publicação da encíclica (1962) e pediu aos participantes “uma disciplinada reflexão ética sobre os graves riscos associados à posse continuada de armas nucleares, sobre a urgente necessidade de um renovado progresso no desarmamento e no desenvolvimento de iniciativas para a construção da paz”.

“Da mesma forma, a preocupação com as implicações morais da guerra nuclear não deve ofuscar os problemas éticos cada vez mais urgentes levantados pelo uso na guerra contemporânea das chamadas ‘armas convencionais’, que deveriam ser utilizadas apenas para fins defensivos e não diretamente para objetivos civis.”

Na encíclica Fratelli tutti (2020) o papa escreveu:

“Devemos perguntar-nos também o quanto é sustentável um equilíbrio baseado no medo, quando de fato ele tende a aumentar o temor e a ameaçar as relações de confiança entre os povos. [...] o objetivo final da eliminação total das armas nucleares torna-se um desafio mas também um imperativo moral e humanitário” (n. 262).

Mais radicalmente:

“A questão é que, a partir do desenvolvimento das armas nucleares, químicas e biológicas e das enormes e crescentes possibilidades que oferecem as novas tecnologias, conferiu-se à guerra um poder destrutivo incontrolável, que atinge muitos civis inocentes. [...] Assim, já não podemos pensar na guerra como solução, porque provavelmente os riscos sempre serão superiores à hipotética utilidade que se lhe atribua. Perante esta realidade, hoje é muito difícil sustentar os critérios racionais amadurecidos noutros séculos para falar de uma possível ‘guerra justa’” (n. 258).

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