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Os dez anos que abalaram a igreja. E agora o desafio do sínodo

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13 Março 2023

"Bergoglio não implementou a 'terapia de choque' de João XXIII, que anunciou e convocou o Concílio Vaticano II logo após sua eleição como papa, mas escolheu o caminho gradual de 'iniciar processos' que podem produzir reformas. Será que vai funcionar? Só o tempo poderá dizer. O primeiro banco de provas não tardará, com as etapas finais do Sínodo dos Bispos marcadas para 2023-2024: ali vai se entender se a Igreja de Francisco será verdadeiramente sinodal ou permanecerá centrada em Roma", escreve Luca Kocci, em artigo publicado por Il Manifesto, 12-03-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Dez anos não são suficientes para fazer um balanço do pontificado de Francisco, ainda em curso e "a tempo indeterminado", apesar das hipóteses de renúncias que parecem mais interessadas do que reais. No entanto, são suficientes para observar em que direção a Igreja Católica se moveu. Aliás, em quais direções, porque há pelo menos duas trajetórias, e elas nem sempre viajaram da mesma maneira convergentes e com a mesma velocidade.

Na frente social, a aceleração dada por Bergoglio à Igreja foi firme, aponto de constituir uma verdadeira mudança de linha em relação à linha estritamente doutrinária de seu predecessor, com quem também houve uma coabitação inédita - papa reinante e papa emérito - até em janeiro.

Entre os muitos temas desta "conversão social", destacam-se três.

O primeiro é aquele dos direitos dos migrantes, evidenciado por um dos primeiros atos do pontificado: a viagem a Lampedusa, com apenas três meses após sua eleição para a cátedra de Pedro. Replicado três anos depois com uma nova viagem a outra ilha “porta de entrada para a Europa”, Lesbos. Em seguida, as duras críticas à "Europa fortaleza" e a ressignificação das "raízes cristãs" da Europa, não numa chave identitária e exclusivista, mas humanística e solidária.

Até as palavras dos últimos dias, não aquelas óbvias sobre a necessidade de parar os “traficantes de seres humanos" - explorados pelo governo Meloni, que as esculpiu numa lápide colocada em Cutro com a intenção de encobrir seus próprios erros - mas naquelas incômodas sobre o "acolhimento gratuito", não por acaso obscurecidas pela mídia do regime.

O segundo é aquele do meio ambiente, sintetizado na encíclica Laudato si’ (2015), na qual Bergoglio vinculou estreitamente ecologia e justiça social. Finalmente aquele de guerra, com a condenação de qualquer hipótese de "guerra justa", de "posse" de armas nucleares ("ilegais, imorais, ilógicas: devem ser abolidas") e em geral da produção e comércio de armamentos.

Mais lento e sobretudo menos linear, no entanto, pareceu o progresso na frente interna, ou seja, no terreno daquela reforma da Igreja que havia suscitado grandes expectativas por parte dos setores progressistas e fortes temores dos conservadores, que de fato multiplicaram os ataques ao pontífice, acusando-o também de heresia.

Depois das primeiras pequenas aberturas sobre o tema do acesso aos sacramentos dos divorciados recasados por ocasião do Sínodo sobre a família (2014-2016), o caminho encalhou no tema dos padres casados. E se ainda ontem Bergoglio, entrevistado pelo canal argentino Infobae, declarou que o celibato eclesiástico não é "eterno", mas uma "prescrição temporária que poderia ser revista", é verdade que quando teve a possibilidade real de modificar a norma, como solicitado pelos bispos da Amazônia, devolveu ao remetente a proposta de ordenar padres casados (viri probati), com a exortação apostólica Querida Amazônia (2020).

Não há dúvida de que o Papa Francisco abriu muitos canteiros de obras: novas palavras para as pessoas homossexuais, comissões de estudo sobre o diaconato feminino, intervenções sobre o crime dos abusos sexuais, convites à sinodalidade. No entanto, o edifício da Igreja Romana sofreu reestruturações mínimas e permaneceu substancialmente igual. Atendeu significativamente o eixo da missão da Igreja, da doutrina para a social, mas não modificou a sua estrutura.

Bergoglio não implementou a "terapia de choque" de João XXIII, que anunciou e convocou o Concílio Vaticano II logo após sua eleição como papa, mas escolheu o caminho gradual de "iniciar processos" que podem produzir reformas. Será que vai funcionar? Só o tempo poderá dizer. O primeiro banco de provas não tardará, com as etapas finais do Sínodo dos Bispos marcadas para 2023-2024: ali vai se entender se a Igreja de Francisco será verdadeiramente sinodal ou permanecerá centrada em Roma.

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