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Igreja ou seita? Artigo de Fulvio Ferrario

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26 Junho 2021

 

"As Igrejas cristãs tradicionais devem parar de se pensar como Igrejas de povo: em teoria basta olhar para os números, mas as resistências psicológicas são muito fortes. Existem até comunidades numericamente iguais a micro seitas que, no entanto, se entendem como Igrejas de massa. O futuro do cristianismo também depende da capacidade de reconhecer as evidências", escreve Fulvio Ferrario, teólogo italiano, Professor de Teologia Sistemática e Decano da Faculdade de Teologia Valdense, em Roma, em artigo publicado Confronti, 24-06-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Enquanto a contração numérica das Igrejas e o declínio vertiginoso da participação na vida comunitária parecem imparáveis, prospecta-se a esperança de sobrevivência em uma orientação mais "sectária”, com um núcleo de pessoas empenhadas o mais reduzido possível.

O teólogo e sociólogo Ernst Troeltsch (1865-1923) distingue sociologicamente entre "igreja" e “seita". A primeira vive em harmonia com a sociedade que a hospeda e se propõe, ao menos tendencialmente, a acolhê-la dentro dela: para isso é bastante elástica quanto a exigências e preceitos, conhece dentro de si um núcleo comprometido, em torno do qual se colocam vários círculos concêntricos, com um nível de envolvimento decrescente.

A "seita", ao contrário, se apresenta em dialética com o ambiente social, exige de seus membros uma escolha consciente e um grau de comprometimento bastante (ou muito) elevado. Nesse sentido, portanto, o termo “seita” não tem valor negativo, apenas descreve uma forma de agregação religiosa.

Pode acontecer, e é aliás um caso historicamente frequente no protestantismo, que uma "seita", nascida como contestação contra o conformismo da "igreja", adote depois, por razões estatísticas e de dinâmica social, o modelo que originalmente havia criticado.

O catolicismo e o protestantismo da Europa Central (luterano e reformado) evidentemente se pensaram como "igrejas" no sentido de Troeltsch e, como tais, influenciaram profundamente suas respectivas sociedades.

Porém, nas últimas décadas, estes últimos experimentaram uma aceleração dramática de um processo erosivo de origens muito distantes, mas que agora chegou a ameaçar a própria existência das Igrejas: a diminuição do número de membros parece, em algumas situações, vertiginosa.

Há duas razões fundamentais:

1) as filhas e filhos de famílias cristãs se distanciam cada vez mais da fé dos pais;

2) muitos jovens (especialmente entre 25 e 45 anos) abandonam a Igreja.

De acordo com as pesquisas, os abandonos não costumam ser consequência de crises violentas ou repentinas: são pessoas que pertencem aos setores mais externos e menos militantes das comunidades e que, a certa altura, decidem romper um vínculo que tinha se ornado apenas formal.

O fenômeno é particularmente claro e facilmente mensurável nos países onde a filiação religiosa também é formalizada inclusive por motivos fiscais. Obviamente, a taxa de abandono é maior quanto mais ampla for a faixa “periférica” de membros. Utilizando as categorias de Troeltsch, isso poderia ser expresso da seguinte forma: na sociedade europeia atual, o modelo de "igreja" funciona cada vez menos: se, no passado, um baixo nível de participação na vida comunitária poderia até mesmo garantir à comunidade de fé um amplo consenso, hoje é o pressuposto para sua erosão.

A consequência pastoral é bastante simples: no futuro imediato, as Igrejas europeias só podem esperar sobreviver tornando-se um pouco mais "sectárias", isto é, cultivando um núcleo de pessoas comprometidas o mais reduzido possível.

A "evangelização", para usar um termo que mobiliza paixões ardentes e geralmente inconclusivas nas Igrejas, não diz respeito principalmente aos "pagãos" de hoje, mas sim àqueles que ainda estão na Igreja, que compreendem pelo menos em parte seus códigos simbólicos e não os recusam por princípio, ainda que, de acordo com grande parte de sua tradição de origem, mantenham uma distância prudente do núcleo central da comunidade e de suas práticas.

Este grupo, muito grande em percentual tanto no catolicismo como no protestantismo clássico, está exposto à possibilidade de se afastar lentamente, mas inexoravelmente (por exemplo, reduzindo a frequência ao culto, o apoio financeiro à Igreja, a competência religiosa básica), até sair, de fato ou também por direito, da comunidade; ou pode ser recuperado por meio de uma pastoral direcionada.

A contração numérica das igrejas não vai parar, mas a consolidação favorece a presença social da comunidade de fé na sociedade pós-cristã.

Há um pequeno pressuposto: as Igrejas cristãs tradicionais devem parar de se pensar como Igrejas de povo: em teoria basta olhar para os números, mas as resistências psicológicas são muito fortes. Existem até comunidades numericamente iguais a micro seitas que, no entanto, se entendem como Igrejas de massa. O futuro do cristianismo também depende da capacidade de reconhecer as evidências.

 

Nota do Instituto Humanitas Unisinos – IHU

 

De 04 de junho a 10 de dezembro de 2021, o IHU realiza o XX Simpósio Internacional IHU. A (I)Relevância pública do cristianismo num mundo em transição, que tem como objetivo debater transdisciplinarmente desafios e possibilidades para o cristianismo em meio às grandes transformações que caracterizam a sociedade e a cultura atual, no contexto da confluência de diversas crises de um mundo em transição.

 

XX Simpósio Internacional IHU. A (I)Relevância pública do cristianismo num mundo em transição

 

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