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23 Junho 2020

"E se o resultado da guerra tivesse sido favorável ao Eixo? Com um realístico "se", podemos imaginar, que nem mesmo um fascismo triunfante poderia ter renunciado à simbiose com o catolicismo, talvez reconduzido ao espírito guerreiro das Cruzadas e da Contrarreforma: no mínimo, para se erguer a paladino da Europa romana e católica contra o paganismo nacional-socialista, que havia proclamado, como Lutero, a "revolta contra Roma", escreve Emilio Gentile, em artigo publicado por Il sole 24 Ore, 21-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Igreja e fascismo. Os dois sujeitos tinham em comum a ambição de impor sua própria marca na nacionalização das massas e buscavam conquistar a identidade italiana. No início dos anos 30, Benedetto Croce relembrava "os horrores que os positivistas escreviam sobre a história" e alertava para não esquecê-los "para medir a baixeza mental da qual nos elevamos e a altura em que ainda nos mantemos e da qual se espera que não voltemos a descer ou, melhor dizendo, precipitar novamente". São palavras que voltam à memória ao observar o que está acontecendo sobre a questão histórica do fascismo e outras questões relacionadas, como o totalitarismo e o catolicismo.

Ao longo do último meio século, sobre essas questões, a historiografia italiana, operando com estudiosos unidos pela probidade intelectual e pelo rigor científico, fez progressos substanciais na pesquisa e na interpretação, alcançando um nível internacional de autoridade e de influência. Agora, porém, corre-se o risco de precipitar novamente na "baixeza mental" dos discursos vazios que circularam meio século atrás, sobre a imperfeição do totalitarismo fascista ou sobre a inevitável convergência entre regime fascista e Igreja Católica.

Como então, ecoam os gritos usados ​​de "lobo lobo!" contra o eterno retorno do fascismo, acompanhados por lamúrias sobre o "antifascismo que não serve mais a nenhum propósito", enquanto, para a nossa sorte, há setenta anos as instituições que ele construiu ainda preservam a liberdade reconquistada em 1945, apesar da pouca seriedade democrática que as sustenta. E, como então, a historiografia volta a descer para a a-historiologia, que trata os fatos históricos como o astrólogo trata fatos astronômicos. A história não se repete, mas os historiadores às vezes se repetem. E a historiografia regride. Essa premissa era necessária para apreciar de forma correta o valor da pesquisa de Renato Moro sobre o mito da Itália católica.

Em tempos de a-historiologia, as mais de quinhentas páginas de seu livro, cheias de documentos, cheias de reflexões, são um sopro de razão histórica, com uma importante contribuição para o conhecimento das relações entre fascismo e catolicismo. A situação dos estudos sobre essas relações, apesar das pesquisas já realizadas, "no entanto, não pode ser considerada satisfatória", observa Moro, porque os estudos são principalmente sobre as relações de vértice entre a Igreja e o regime fascista, enquanto raras foram as investigações aprofundadas dentro do catolicismo em suas relações com o fascismo.

As interpretações tradicionais, segundo Moro, são "necessariamente parciais e com lacunas", porque "nenhuma delas nunca abordou o tema que hoje parece absolutamente preliminar: o caráter de ‘religião política’ que foi uma das características proeminentes do totalitarismo fascista". Sua pesquisa parte de aquisições históricas e interpretativas claramente definidas: que "o fascismo foi totalitário, de forma séria e radical, não imperfeita ou intermitente"; que falar sobre afinidade entre Igreja e fascismo, como organizações totalitárias, "é uma perspectiva absolutamente distorcida, caso se queira usar um conceito de totalitarismo historicamente fundamentado"; que, para além dos acordos, a relação entre catolicismo e fascismo foi caracterizada por uma "surda ‘luta espiritual’ entre as duas realidades que tentavam manipular-se mutuamente e que pareciam muito mais concorrentes que convergentes".

Moro realizou sua investigação com o método típico de suas pesquisas, sempre amplas e analíticas, destacando a comum ambição do fascismo e do catolicismo de impor a própria marca à nacionalização das massas. Fascistas e católicos, exaltando o mito da nação, pretendiam conquistar a identidade italiana, seguindo vias opostas: de um lado, a "fascistização do catolicismo"; pelo outro, a "catolicização do fascismo". Com um profundo senso da complexidade dos fenômenos históricos, Moro explorou as várias atitudes do catolicismo em relação ao fascismo, que variavam da oposição intransigente dos poucos católicos antifascistas no exílio à adesão ao regime da massa dos crentes, bem como da maior parte do alto e baixo clero.

A adesão atingiu o ápice durante a guerra da Etiópia, a tal ponto que em dezembro de 1935, D. Domenico Tardini denunciou a Pio XI a exaltação nacionalista e belicosa dos bispos como "o desastre mais grave" para a Igreja, lançando o alarme contra o perigo real e efetivo do totalitarismo fascista, que tinha "divinizado o Duce, fazendo com que todos se curvassem diante deste Nume". O mesmo perigo havia sido denunciado desde 1923 pelos poucos católicos antifascistas, como Padre Luigi Sturzo: mas em vão. De fato, apenas lentamente, como demonstra Moro, os católicos como um todo, conseguiram perceber a novidade representada pelo regime fascista "precisamente no campo a absolutização da política e do desenvolvimento de uma própria religiosidade".

A lentidão decorreu da sedução que o fascismo exerceu sobre a Igreja e sobre a massa católica, atuando como defensor da catolicidade, justamente no período em que o catolicismo começava a celebrar o mito da nação, mesmo se opondo ao "nacionalismo exagerado". Assim, através do mito da Itália católica, tentou-se um experimento de simbiose entre catolicismo e fascismo, conduzido, porém, com perspectivas incompatíveis, porque o fascismo queria incorporar o catolicismo em sua própria religião política, enquanto o catolicismo pretendia valer-se do regime fascista para reconquistar a hegemonia da Igreja na sociedade.

No entanto, mesmo que a intenção católica tenha permanecido uma ilusão, foi justamente através do experimento de simbiose, defende Moro, que a Igreja teve possibilidade de espalhar entre as massas o mito da Itália católica, em uma sociedade que estava cada vez mais se secularizando na moralidade e nos costumes. O resultado do experimento de simbiose não era dado como certo. Foi a Segunda Guerra Mundial que decidiu, com um resultado inesperado: de fato, após a aniquilação do totalitarismo fascista, na nova Itália republicana, Igreja e catolicismo, justamente por causa da experiência adquirida no confronto com o fascismo, reivindicaram o monopólio da identidade nacional.

E se o resultado da guerra tivesse sido favorável ao Eixo? Com um realístico "se", podemos imaginar, que nem mesmo um fascismo triunfante poderia ter renunciado à simbiose com o catolicismo, talvez reconduzido ao espírito guerreiro das Cruzadas e da Contrarreforma: no mínimo, para se erguer a paladino da Europa romana e católica contra o paganismo nacional-socialista, que havia proclamado, como Lutero, a "revolta contra Roma".

 

Renato Moro, Il mito dell’Italia cattolica. Nazione, religione e cattolicesimo negli anni del fascismo, Studium, Roma, p. 566, 39 € (Reprodução/Capa)

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