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Modernidade pós-cristã? Artigo de Jean-Claude Guillebaud

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27 Março 2020

“A maioria dos valores democráticos (igualdade, solidariedade, respeito pela pessoa, ideia de progresso, etc.) tem ligação com a herança judaica e cristã, laicizada na época do Iluminismo”, escreve Jean-Claude Guillebaud, jornalista, escritor e ensaísta, em artigo publicado por La Vie, 25-03-2020. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

A situação dos cristãos e judeus é muito mais estranha hoje do que se diz. Por quê? O judeu-cristianismo, tão criticado nos dias de hoje, triunfa ao nosso redor (e em nós), no exato momento em que dá a impressão de desaparecer. É isso aí. Em grande medida, a própria modernidade aparece como um “fenômeno pós-judaico-cristão”, dirão os pedantes. Isso significa claramente que a maioria dos valores democráticos (igualdade, solidariedade, respeito pela pessoa, ideia de progresso, etc.) tem ligação com a herança judaica e cristã, laicizada na época do Iluminismo.

E isso, independentemente do que digam os “novos pagãos” que ocupam o espaço midiático. Nesta perspectiva, o cristianismo contemporâneo tem um destino paradoxal: está em crise, mesmo que os valores evangélicos que carrega triunfem. Ele é confrontado com essa estranha situação de “crise triunfante” ou “desaparecimento hegemônico”. (O mesmo vale para o judaísmo, cuja crise, em termos de prática e instituição, é comparável.) No limite, a fé intuitiva, majoritariamente compartilhada, acaba perdendo sua identidade original. Assim que a mensagem é recebida, a fonte da mensagem é esquecida.

Na verdade, uma situação paradoxal. Esta filiação fundadora, que liga a modernidade a seus fundamentos longínquos judaicos e cristãos, foi durante muito tempo um assunto polêmico. Isso não é mais tão verdadeiro hoje, exceto por ocasião de brigas triviais, como a que dizia respeito, no início dos anos 2000, aos “fundamentos religiosos” da Europa.

De resto, e entre milhares de outras, uma observação iluminadora de Jean-Toussaint Desanti, um filósofo de inspiração marxista (que morreu em janeiro de 2002), define muito bem um paradoxo histórico comumente aceito. Ele escreveu em junho de 1997 em um artigo na revista Esprit: “No momento em que começou a se desenvolver como filosofia – digamos a partir de Agostinho –, o cristianismo tornou-se o lugar em que todo o acervo cultural foi revitalizado e repensado. Nesse sentido, faz parte do solo em que todo o pensamento do Ocidente se desenrolou, inclusive a interpretação dos Antigos”.

Historicamente, essa passagem entre os valores judaico-cristãos e a modernidade democrática ocorreu com frequência contra as instituições eclesiais ou sinagogais. Em outras palavras, o que nos parece retrospectivamente como uma passagem pode ter sido experimentado, na época, como um confronto irredutível.

Daí essa evidência perturbadora: a mensagem bíblica era frequentemente transmitida por cristãos dissidentes, proscritos pela instituição, mas, ao mesmo tempo, sua transmissão não teria sido possível sem a existência da mencionada instituição.

Trata-se da nossa Igreja, sobre a qual Georges Bernanos escreveu em Os Grandes Cemitérios sob a Lua (1938) [É Realizações, 2015]: “Não desejo que seja perfeita, ela está viva. Como os mais humildes, os mais pobres de seus filhos, ela vai cambaleando deste mundo para o outro; ela comete erros, expia-os, e quem quer desviar por um momento o olhar da pompa, ouve-a rezar e soluçar conosco na escuridão”.

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