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Com Trump nos EUA, Brasil e outros líderes precisam aumentar ação climática

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07 Novembro 2024

A tarefa é hercúlea, e o “Hércules” da vez é o Lula. Mas ele está preparado? Ou tem esta briga como relevante para seu governo?

A reportagem é de Délcio Rodrigues e Cinthia Leone, publicada por ClimaInfo, 07-11-2024.

A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA coloca um desafio enorme para os esforços globais contra a crise climática, mas este não é um filme novo. Como vimos em 2001, quando George W. Bush abandonou o Protocolo de Kyoto, e em 2016, com o mesmo Trump saindo do Acordo de Paris, os países continuaram negociando e implementando – mesmo que parcialmente – seus planos climáticos. A maioria dos governos entende a gravidade das mudanças climáticas. Mas agora, sem a cooperação dos EUA, a responsabilidade de manter o compromisso ambiental recai ainda mais sobre outros atores globais, especialmente o Brasil.

Por uma série de circunstâncias, o peso da liderança recai sobre Lula. Entre outros fatores, porque ao Brasil coube a presidência do G20 de 2024 e da COP30 em 2025. Mais do que nunca a Cúpula do G20 deste ano precisa dar um sinal forte aos demais países signatários da Convenção do Clima reunidos simultaneamente na COP29 no Azerbaijão. O G20 precisa dizer que ninguém larga mão de ninguém e que todos precisarão agir com ainda mais ambição para compensar a ausência – esperemos que temporária – do governo dos EUA no esforço de combate à crise climática. E Lula é fundamental para conseguir este sinal do G20.

Sobrará para a COP30, e portanto para a presidência brasileira, resolver os quatro “efes” (fossils, forest, finance & food) do processo climático multilateral. E isto significa: (1) conseguir avançar desde o “afastamento dos combustíveis fósseis” consensuado em Dubai para a eliminação gradual do uso desses combustíveis, com cronograma e ação concreta para sua obtenção; (2) definir projetos efetivos de cooperação para a recuperação e preservação das florestas; (3) mobilizar os trilhões de dólares necessários para a transição energética e avançar na cooperação para o financiamento da transição e da adaptação nos países mais pobres e vulneráveis; e (4) avançar na agenda dos sistemas alimentares de baixo carbono.

A tarefa é hercúlea, e o “Hércules” da vez é Lula. Mas ele está preparado para isso? Ou tem esta briga como uma das relevantes para seu governo?

Os sinais são contraditórios. Por um lado, desde sua eleição, o presidente Lula tem feito discursos de líder climático em fóruns internacionais, e sua ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comemora com legitimidade a queda das taxas de desmatamento de 2023 e 2024. Por outro lado seu governo impulsiona a exploração de petróleo, inclusive na Amazônia; não cria Unidades de Conservação e Terras Indígenas na medida do necessário; quer porque quer implantar estradas no coração da Floresta Amazônica, rodovias que certamente serão vetores de desmatamento; seus líderes no Congresso negociam pautas ambientais e sociais com a bancada ruralista etc. etc. Então perguntamos: a bola é sua, Lula, vai encarar?

Voltando ao plano internacional, vale dizer que as negociações climáticas não são mais exclusivas das COPs da Convenção do Clima (UNFCCC). Elas acontecem no G7, no G20, em reuniões anuais de bancos multilaterais, em relações bilaterais e em acordos comerciais de todo o tipo. Trump pode tentar fugir do Acordo de Paris, mas não pode se esconder das consequências de suas ações em um mundo que seguirá sua marcha de transformação.

E excluindo as petroleiras e carvoeiras, os negócios sabem para onde vão. Durante a primeira gestão de Trump, os EUA investiram bilhões em energia eólica e solar, atraindo US$ 55,5 bilhões em investimentos em fontes renováveis só em 2019 – mesmo com políticas desfavoráveis às renováveis. Curiosamente foi nesse período que os investimentos em energia limpa começaram a superar os recursos aplicados em combustíveis fósseis. Oito anos depois, as cifras destinadas à energia eólica e solar dobraram em relação ao petróleo, gás e carvão.

Hoje os impactos da mudança climática já não são apenas previsões, acontecem à vista de todos. Em 2023, os EUA sofreram 28 desastres climáticos, cada um com perdas superiores a US$ 1 bilhão, e o furacão Helene, em setembro, causou mais de 200 mortes e danos que podem ultrapassar US$ 34 bilhões. Esses eventos extremos, que deslocaram cerca de 2,5 milhões de pessoas nos EUA, não escolhem lados políticos e mostram que a crise está presente em todas as regiões e afeta todos os cidadãos.

Com os EUA assumindo uma postura desengajada, o Brasil, anfitrião da COP30 em Belém e membro da troika presidencial formada na COP28, terá papel crucial em garantir que a relevância e a ambição da conferência não se percam. O Brasil precisa mostrar liderança ao estabelecer um cronograma claro de transição para longe dos combustíveis fósseis, algo que foi acordado em Dubai em 2023, mas que agora exige um detalhamento claro.

O momento demanda um esforço coordenado para não deixar que o multilateralismo climático seja enfraquecido. O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que um cenário de retaliação comercial, desencadeado por tarifas que visam indústrias de transição para energia limpa, pode diminuir a economia global em cerca de US$ 2,5 trilhões nos primeiros dois anos do governo Trump. Portanto, proteger o multilateralismo climático é um interesse comum que transcende fronteiras.

A bola está nos pés de Lula, mas também nos de outros grandes emissores. Estes precisam liderar com ambição e não deixar que a confiança no processo multilateral desmorone. Com Trump fora do jogo das negociações climáticas, talvez seja hora de outros líderes mostrarem que não precisam dos EUA para entrarem em campo com mais vontade de vencer a crise climática.

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