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Os inimigos na guerra lado a lado no grande banquete dos armamentos. Artigo de Domenico Quirico

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25 Junho 2024

"O bem-estar belicista torna todos iguais, se vende e se fecham negócios lado a lado com aqueles mesmos com quem nos massacramos ferozmente. Nada de trégua olímpica! Aqui as contradições são resolvidas por meio da prestidigitação do business global. Esta economia tem os seus hieróglifos, as suas mensagens, não tem mais o calmo pudor da reticência, pelo contrário, se orgulha de ser sempre pervasiva", escreve Domenico Quirico, jornalista italiano, em artigo publicado por La Stampa, 21-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O segundo ano de massacres fez o seu trabalho. Um céu turvo nos mantém nas sombras e o vento de guerra petrifica os mundos. Para povos inteiros, para os quais as promessas se tornaram um sopro, resta apenas encontrar refúgio entre as ruínas e esperar. Esmagado o comunismo, gangrenado o Ocidente entre palavras pomposas, frases feitas e outros nauseabundos ingredientes da política, condenados, só podia, por suas selvagens sílabas o jihadismo planetário, eu não acreditava que restassem universalismos possíveis, línguas comuns, unificantes Weltanschauung. Então redescobri "Eurosatory", em Villepinte, banlieue de Paris e seu vigésimo quinto salão mundial dos armamentos.

Foi ali, durante alguns dias densos e polpudos, a sede da Quarta Internacional, do verdadeiro Concílio ecumênico. Portanto ainda existe um evento que irmana, que apaga as diferenças, que torna todos iguais porque vale apenas a excelência do produto e o apetite do negócio. E, caberia acrescentar, pode-se respirar a agostiniana “naturalidade do Mal”, mas não com angústia, no máximo alegremente com o Lucro e a dupla entrada. Vocês pensaram que uma exposição de máquinas assassinas fosse um lugar desagradável, pesado e dramático? De maneira alguma. O mercado das armas não conhece fronteiras, sanções, proibições, ideologias, hesitações, remorsos. Porque o Mal, especialmente nestes tempos, vende muito bem. E afinal, a Morte não torna todos iguais?

O centro de gravidade do planeta se deslocou sobre os arsenais. São anunciadas, (ontem o caso da Estônia que comprou Caesar, canhões franceses mortais de longo alcance), compras de armas como outrora se celebravam os sucessos do Estado Social. Países assolados pela fome correm para o bazar do tanque e do drone infalível. Diante do Rearmamento na Europa, Direita e Esquerda se misturam finalmente igualadas, como na época do Kaiser e de Poincaré. Esta feira bélica mundial garantiu um nicho em Seine-Saint-Denis. E que nicho: 170 mil metros quadrados, mil e quinhentos expositores, uma centena de delegações nacionais, cinquenta Países representados. Está toda a nata das Nações Unidas, aquelas que deveriam proteger a paz.

Os Estados Unidos lideram o livro de ouro de vendas com vinte e dois bilhões de dólares, seguidos pela Rússia, que segue com sete e depois França, Grã-Bretanha, Alemanha e assim por diante. Só existe um lugar no mundo onde, durante uma semana, a Ucrânia e a Rússia não atiraram uma na outra. Não é Lucerna ou Ryad, onde as grandes ferramentas de análise geopolítica posicionam futuras improváveis negociações. É justamente Villepinte. Putin e Zelensky organizaram cuidadosamente os seus respectivos pavilhões, ambos lotadíssimos, apenas em lados opostos da feira. Mas os russos estavam ali, em Paris, os agressores, eu criminosos, caçados por sanções e por infames mandados de prisão? As empresas russas, conforme regulamento, não exibiram os originais, mas apenas modelos. Estratagema engenhoso. Havia uma fila de compradores para reservas e pedidos.

O bem-estar belicista torna todos iguais, se vende e se fecham negócios lado a lado com aqueles mesmos com quem nos massacramos ferozmente. Nada de trégua olímpica! Aqui as contradições são resolvidas por meio da prestidigitação do business global. Esta economia tem os seus hieróglifos, as suas mensagens, não tem mais o calmo pudor da reticência, pelo contrário, se orgulha de ser sempre pervasiva.

Alguns ingênuos que nada entenderam sobre o formigueiro contemporâneo tentaram fazer excluir por decreto judicial a indústria militar israelense para puni-la da operação em Gaza.

Readmitida de urgência. Aos franceses bastou dar uma olhada no faturamento. Tudo bem com a fraternité com os bombardeios, mas não vamos exagerar.

A Itália também estava lá. Com um novo helicóptero produzido por uma das chamadas “excelências industriais” locais, a Leonardo. Os vendedores garantem que agrada e agradará em muitos dos horizontes circunscritos pelos tambores de morte.

Querem saber, resumindo, por que a guerra na Ucrânia se prolongará e se tornará maior? A resposta são os ministros e os generais, os presidentes dos trustes do complexo industrial militar e financeiro, os CEOs que nos últimos dois anos triplicaram o faturamento da "segurança", os especialistas em tecnologia homicida, que acorreram todos engravatados a Paris e cujo lema é armem-se! É o negócio do milênio.

O salão era proibido para menores de dezesseis anos, como antigamente eram os filmes levemente picantes. Oh, oh, penso. Mas que erro grosseiro essa censura por idade! Deveriam ter sido trazidos aqui os grupos escolares, das escolas primárias ao "bacharelado". Precisam ser informados, nessa decoratividade belicista e um pouco fanfarrona, sobre o que realmente move o terceiro milênio. E serem preparados para a era que os espera, não um mundo declamatório em tela e papel machê, mas aquele de uma idade do ferro planetária.

Em 2022, com a agressão putiniana, o equilíbrio foi rompido e se iniciou uma longa, dolorosa, é cansativo busca por uma nova ordem que preencha os vazios da antiga e enterre as formas que sobreviveram a si mesmas. Nesse caos atroz todos procuram, bem camuflados por trás das suas mentiras, um lucro. Os tubarões da guerra, os herdeiros dos Krupps, agora bem mimetizados numa opaca pulverulência de empresas, multinacionais, participações cruzadas, cada uma reserva para si um fragmento da linha de montagem homicida, para apagar os rastros e a culpa final.

Um pequeno grupinho de dedicados manifestou-se diante dos portões do Eurosatory: esta é a cidade do amor, não da guerra! Eles não notaram que todos os partidos, à direita e à esquerda, agora estão fazendo hipócritas reverências à guerra “enquanto for necessário”. Os pós-fascistas que até ontem eram atravessados por afetos putinianos certamente não difíceis, dão lições de atlantismo visceral aos pós-comunistas aterrorizados pela ideia de serem lembrados de (remotas) complicações internacionalistas ou pior. A política no Ocidente e no Oriente é composta por caixeiros viajantes da indústria da guerra.

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