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Centelhas do Evangelho na hiperprodução da banca das espiritualidades. Artigo de Enzo Bianchi

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07 Mai 2024

"Na vida espiritual, continuam a surgir questões, por vezes sem resposta, com o rosto do enigma: mas, mesmo assim, precisamos nos questionar e ouvi-las. A esse respeito, basta pensar na questão: “Por que o mal? Por que a morte? Fugir dessa pergunta significa viver num nível superficial, viver a vida debruçados na sacada, significa perceber que se pode narrar a vida sem tê-la vivido", escreve por Enzo Bianchi, monge italiano e fundador da Comunidade de Bose em artigo publicado por “La Stampa - Tuttolibri”, 04-05-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo

André Malraux, mas não só ele, afirmava sem hesitação que o século XXI, o primeiro do segundo milênio, teria sido um século de espiritualidade ou um século de barbárie. Na realidade, nós continuamos a assistir ao avanço da barbárie em distintas modalidades, especialmente no nosso ocidente. No entanto, devemos admitir que morto Deus e, consequentemente, mortas as religiões ou em situação de deterioração, é inevitável que floresçam as espiritualidades, muitas vezes contraditórias, às vezes verdadeiras falsificações de caminhos de vida interior. A banca das espiritualidades é realmente repleta de ofertas e testemunham isso também os numerosos livros publicados sobre a vida interior do ser humano.

Tenho observado com muita atenção esse afirmar-se das espiritualidades, desde aquelas do Extremo Oriente (Índia, Japão, Tibete) na década de 1970, até a invasão da Nova Era a partir da década de 1990, às espiritualidades atuais que se alimentam principalmente de psicologia e visam "sentir-se bem consigo mesmos", encontrar a "quietude interior", a aquisição certamente não da salvação, mas da saúde "mental" numa dinâmica muitas vezes narcisista.

É necessário, portanto, ter muito cuidado e ter uma boa capacidade de discernimento para identificar espiritualidades que propõem verdadeiros caminhos de humanização, que indicam caminhos para a busca de “sentido”, que tentam responder às perguntas essenciais que habitam todo ser humano. Sim, porque a espiritualidade autêntica nasce de nos apresentar algumas perguntas, perfeitamente sintetizadas por Teódoto: “Quem sou? De onde venho? Para onde vou? Quem são os outros para mim?”. Para fazer essas perguntas não se pode certamente estar esmagados por aquela homologação do íntimo para a qual tendem as sociedades conformistas. Mas se nos alimentarmos de liberdade interior, então também estaremos dispostos a dar respostas às perguntas que a vida apresenta e a iniciar a jornada da vida interior que se alimenta do espírito que habita cada ser humano, sem esquecer que não pode haver contraposição entre vida interior e vida vivida no corpo, na história e na humanidade.

O ser humano sente dentro de si, no seu coração, um convite, uma voz secreta que o chama a tomar o caminho a percorrer, um caminho único porque, como Abraão, ele sente o chamado: Lekhlekha! Vá com você mesmo! (Gn 12,1). Caminho que justamente os grandes espirituais cristãos, como Gregório de Nissa, liam como epéktasis, saída de si mesmos para retornar às próprias profundidades. Mas sem ilusões: a jornada espiritual nunca é garantida e apresenta-se como um avançar em direção a uma meta, não é “uma ascensão imparável”, mas um caminho no qual se vivem contradições, avanços inesperados e regressões impensáveis. É um caminho em que se encontram falsos ídolos, que são sempre erros antropológicos que impedem a liberdade e o conhecimento da realidade.

Assim, na vida espiritual, continuam a surgir questões, por vezes sem resposta, com o rosto do enigma: mas, mesmo assim, precisamos nos questionar e ouvi-las. A esse respeito, basta pensar na questão: “Por que o mal? Por que a morte? Fugir dessa pergunta significa viver num nível superficial, viver a vida debruçados na sacada, significa perceber que se pode narrar a vida sem tê-la vivido.

No Ocidente cristão, muitas espiritualidades foram forjadas ao longo dos séculos a partir de experiências de vida muito diferentes: dos padres do deserto, aos peregrinos rumo a lugares santos, aos cruzados defensores da cristandade, aos santos sociais curvados sobre o sofrimento dos desafortunados e dos últimos... Mas eram espiritualidades todas inspiradas no Evangelho.

Hoje não é mais assim e é muito fácil não só o encontro, o diálogo, a coexistência entre homens e mulheres com espiritualidades diferentes, mas também são possíveis misturas e sincretismos através dos quais cristãos praticam métodos de meditação budistas ou hindus e outros não desdenham, embora permaneçam aparentemente ligados à sua religião, haurir inspiração em diferentes espiritualidades como a sufi-muçulmana ou aquela judaica.

Mas se é verdade que nessa produção de livros sobre espiritualidade há muita bobagem, também é necessário ressaltar que alguns textos são de alta espiritualidade, apesar de seguirem vias e estímulos muito diferentes. O livro que se apresenta como uma nova leitura dos Evangelhos é o de Antonio Spadaro, Gesù in cinquesensi (Jesus em cinco sentidos, em tradução livre), pelos quais o autor consegue destacar o humaníssimo Jesus, que não é um Deus que apareceu do céu, mas é um homem que através do seu corpo quer cruzar as suas mãos com as nossas, quer nos afagar e receber uma carícia, quer nos beijar e receber um beijo... Jesus nos fala de Deus assim, com o exercício dos seus sentidos que se encontram com os nossos. Por isso, as feridas recebidas na paixão permanecem como chagas gloriosas mesmo no corpo espiritual e, portanto, sempre no seu corpo ressuscitado ele pode comer e beber com os seus irmãos. Sim, aquela de Spadaro é uma "outra" leitura dos Evangelhos que será muito útil para aqueles que ainda sofrem de docetismo. Os sentidos de Jesus estavam realmente estimulados, somos nós que infelizmente temos os sentidos entorpecidos!

Já fizemos uma resenha do livro de Luca Diotallevi (A missa desbotou) mas também gostaríamos de destacar o livro de Marino Niola, L’Italia dei miracoli (A Itália dos milagres, em tradução livre), que abordou de forma inteligente um tema que poderia ser lido apenas como folclore. Niola consegue fazer uma leitura das diferentes manifestações da religiosidade (a chamada religiosidade popular) com seriedade e equilíbrio sem busca fantasiosa do milagroso, do extraordinário, do mágico. Conta o que ainda acontece sem nunca cair num discurso devoto e ilustra um aspecto tipicamente católico, especialmente do catolicismo do sul.

Por fim, cabe destacar o ensaio de Eric-Emmanuel Schmitt Il Vangelo secondo Pilato (O Evangelho segundo Pilatos, em tradução livre), que a partir do testemunho dos Evangelhos, tenta mais uma vez questionar-se sobre o túmulo vazio. Por que estava vazio? Jesus havia ressuscitado? Só a fé pode responder, não a história!

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