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Conflito na Ucrânia: o Papa e a “primazia” da paz. Artigo de Andrea Riccardi

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29 Fevereiro 2024

"No caso ucraniano, Francisco mostra que essa posição não é impassibilidade para com um povo que chama de "martirizado". Ele tomou a iniciativa, enviando o card. Zuppi, líder de uma grande conferência episcopal europeia, nas capitais ucraniana e russa, para um contato direto e para ter proximidade com o drama do conflito." escreve Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio e ex-ministro italiano, em artigo publicado por Corriere della Sera, 28-02-2024. A tradução de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Dois anos de guerra, desde a invasão russa à Ucrânia, puseram à prova a posição da Santa Sé, criticada inicialmente pelos ucranianos, a parte agredida. Posição difícil, até mesmo pela presença na Ucrânia de uma Igreja Católica Oriental com cinco milhões de fiéis, suprimida violentamente na época soviética. Francisco falou diversas vezes de sua proximidade com o drama ucraniano e enviou os cardeais Kraejwski e Czerny em missão humanitária. Os católicos ucranianos têm por vezes acusado o papa de falta de sensibilidade à sua situação. Também as relações com Moscou não são fáceis, devido ao distanciamento do Vaticano da narrativa bélica russa. Uma conversa via zoom entre o Patriarca Kirill e o Papa não deu certo. Contou isso ao “Corriere”. Contudo, o contato permaneceu aberto, embora agora seja previsível uma resposta ortodoxa severa à decisão do Vaticano em favor da bênção a casais “irregulares” (uma mistura entre religioso e político). Roma tem uma Igreja de 350.000 fiéis na Rússia, que se abstiveram de discursos nacionalistas, praticados por outras comunidades religiosas. Uma exceção: o rabino-chefe de Moscou, Goldschmidt, que deixou a Rússia por não apoiar o empenho bélico russo.

A posição de Francisco sobre o conflito expressa a posição de longo prazo dos papas: de Bento XV que, em 1917, definiu a guerra como um “massacre inútil”, a Pio XII e ao Papa Wojtyla. A guerra é “uma derrotada diante das forças do mal" (Bergoglio): a Santa Sé não pensa como um tribunal internacional, mas procura o caminho da paz. Essa posição sempre suscitou críticas (a Wojtyla por oposição às guerras do Golfo), mas constitui uma presença original e construtiva no cenário mundial. Corresponde à natureza do catolicismo, uma internacional com fiéis em quase todos os países do mundo. Também a partir dessa estruturação, bem como por razões morais e de experiência milenar, resulta esse “primado da paz”.

No caso ucraniano, Francisco mostra que essa posição não é impassibilidade para com um povo que chama de "martirizado". Ele tomou a iniciativa, enviando o card. Zuppi, líder de uma grande conferência episcopal europeia, nas capitais ucraniana e russa, para um contato direto e para ter proximidade com o drama do conflito. Em Kiev, o cardeal encontrou-se com o presidente Zelensky em junho de 2023. Depois, em Moscou conversou com o conselheiro presidencial russo para a política externa, Ushakov e Kirill. Aquela que Francisco chamou de uma “ofensiva de paz” que se ampliou para Washington, onde Zuppi se encontrou com o Presidente Biden, e para Pequim, onde discutiu com autoridades chinesas (os contatos sino-vaticano haviam sido até então orientados principalmente para a situação da Igreja na China). Não faltou a atenção humanitária. Foi desenvolvido um mecanismo, que deu os primeiros resultados, para identificar e repatriar os menores ucranianos levados para a Rússia. Mas, para além do aspecto humanitário, para o qual a Santa Sé também trabalhou com a troca de prisioneiros, a missão Zuppi abriu um canal de contato, que apenas a Turquia ou os países do Golfo tinham. Por esse canal passou a mensagem que, apesar da guerra, não se renuncia à esperança do diálogo. Afinal, hoje existe uma apreciação positiva da Ucrânia pela ação da Igreja, como demonstram os recentes reconhecimentos de governo aos cardeais Parolin e Zuppi.

O ceticismo de alguns setores ocidentais ou eclesiásticos em relação ao Papa ou à missão de Zuppi surge da dificuldade para entender quem canta fora do coral ou contra ele. Manifesta uma incompreensão básica do Vaticano que, mesmo como realidade na Europa, desde sempre representa um terceiro ou uma alternativa à guerra. Tem valor a longo prazo, criando espaços e oportunidades. É um valor que, durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos de Roosevelt compreenderam plenamente. Talvez o ceticismo também seja produto de uma cultura, de forma que torna difícil imaginar um futuro diferente da guerra. Mas então isso significará uma guerra mais ampla? A agressão russa, na sua gravidade, corroeu a confiança no diálogo; mas precisamente por essa razão, a ação de sujeitos, como o Vaticano, pode revelar-se relevante para que o futuro não seja o trágico abandono da Ucrânia (a “doutrina” Trump) ou uma guerra mais ampla.

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