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A escalada da ofensiva israelense ameaça expandir o conflito por todo o Oriente Médio

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05 Janeiro 2024

O assassinato, em Beirute, do segundo em comando do Hamas em uma operação com selo israelense, o aumento dos ataques houthis no Mar Vermelho e o atentado com quase 100 mortos no Irã, cuja autoria é desconhecida, aumentam as tensões regionais.

A reportagem é de Javier Biosca Azcoiti, publicada por El Diario, 03-01-2024. 

"Se esta tragédia não acabar em breve, todo o Oriente Médio pode acabar em chamas", afirmou na quarta-feira um representante da UE, Josep Borrell, em tom desesperado. Três meses após o início da ofensiva em Gaza, a escalada regional atinge seu ponto mais crítico, e todos os atores estão jogando perigosamente perto do limite que pode levar a situação fora de controle.

O assassinato do número dois do Hamas em um bairro de Beirute, capital do Líbano, juntamente com outros seis membros do grupo palestino, se soma à onda de ataques contra embarcações comerciais no Mar Vermelho pelos rebeldes houthis do Iêmen em apoio ao povo palestino. Neste frente marítimo, os EUA intervieram no domingo afundando três embarcações dos rebeldes iemenitas e matando seus tripulantes, apoiados pelo Irã. Teerã desdobrou um navio de guerra na região.

Por outro lado, duas explosões no Irã deixaram 84 mortos nesta quarta-feira durante uma homenagem ao general da Guarda Revolucionária Qassem Soleimani, assassinado há quatro anos pelos EUA. O ataque, cuja autoria não está clara, aumenta as tensões e ameaça a estabilidade no Irã, uma força fundamental no chamado Eixo da Resistência, que prometeu vingança. O Irã opera e apoia milícias em toda a região – incluindo o Hezbollah (Líbano) e os houthis (Iêmen) – cujos inimigos comuns são Israel e os EUA. Não há indicação que aponte para Israel, mas Tel Aviv assassinou há dias em outro ataque seletivo realizado na Síria outro líder da Guarda Revolucionária iraniana.

A conclusão do representante europeu diante deste cenário é clara: "Em 30 anos, aprendemos que a solução deve vir de fora, porque as duas partes nunca serão capazes de chegar a um acordo". Enquanto isso, o conflito ameaça se expandir para outras partes da região, e Israel se prepara para a terceira fase de sua ofensiva, que espera que dure pelo menos mais seis meses.

O risco do ataque de Beirute

"O ataque em Beirute é uma escalada clara por dois motivos. Primeiro, significa que a guerra contra o Hamas se expandiu. Em segundo lugar, e mais importante, atacar o Hamas em um subúrbio de Beirute considerado sob controle do Hezbollah significa que a milícia estará sob pressão para exercer mais força para demonstrar que continua sendo um movimento líder no chamado Eixo de Resistência", diz Jørgen Jensehaugen, pesquisador sênior do Peace Research Institute of Oslo (PRIO) especializado no conflito.

Embora Israel não tenha reivindicado a autoria do ataque, todos os analistas apontam para Tel Aviv (alguns parlamentares até parabenizaram o Exército e os serviços secretos pela operação). O porta-voz do Exército, Daniel Hagari, não fez declarações sobre o ataque, mas destacou que as forças armadas de Israel estão "preparadas para qualquer cenário".

"Israel corre um grande risco: até que ponto o Hezbollah pode manter sua atual postura de violência contida e lançamento de foguetes golpe por golpe antes que a situação se agrave intencionalmente ou saia de controle?", pergunta Jensehaugen.

Ignacio Álvarez-Ossorio, professor de Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade Complutense de Madri, não acredita que o assassinato de Saleh al Arouri em Beirute vá provocar um confronto direto entre eles. "É verdade que Israel ultrapassa uma linha vermelha, mas não acho que seja interpretado pelo Hezbollah como um casus belli porque não atacaram nenhum comandante da milícia libanesa", diz.

"Provavelmente esperamos mais retórica e ameaças, mas poucas mudanças no terreno. Uma guerra direta com Israel teria consequências devastadoras não apenas para o Líbano, mas também para o Hezbollah", explica Álvarez-Ossorio. "Apesar de dentro do governo de Israel haver vozes, especialmente o ministro da Defesa, que se manifestam nessa linha, dada a luz verde dos Estados Unidos, ninguém está interessado em abrir uma nova frente".

A missão de manutenção da paz da ONU no Líbano (UNIFIL) expressou nesta quarta-feira sua preocupação com uma "possível escalada que poderia ter consequências devastadoras para as pessoas de ambos os lados da Linha Azul". O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, condenou o ataque na terça-feira e afirmou que tinha "o objetivo de arrastar o Líbano para uma nova fase de confrontos".

"O que aconteceu com a morte de um dos líderes do Hamas é outro fator que poderia impulsionar uma escalada do conflito", disse Borrell.

Pouco antes do início do conflito após os ataques do Hamas em 7 de outubro, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, ameaçou "devolver o Líbano à Idade da Pedra" em caso de escalada. Gallant disse na semana passada que Israel já está travando uma "guerra de múltiplas frentes", alegando que está sendo atacado em sete pontos. "Já respondemos e tomamos medidas em seis desses cenários", acrescentou, referindo-se a Gaza, Cisjordânia, Líbano, Síria, Iraque, Iêmen e Irã.

Nesta quarta-feira, o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, afirmou que, se Israel escolher o caminho da guerra, se arrependerá: "Será muito caro. Não temos medo da guerra", acrescentou. A milícia xiita afirmou que está com o dedo no gatilho.

"Há um risco contínuo de uma maior conflagração regional à medida que o conflito em Gaza se prolonga, dada a possibilidade de uma escalada e erro de cálculo por parte de vários atores", disse na sexta-feira o porta-voz de António Guterres, secretário-geral da ONU. O porta-voz mencionou explicitamente os confrontos de artilharia na fronteira com o Líbano e os ataques houthis a embarcações no Mar Vermelho, que se intensificaram nos últimos dias.

Ataques no Mar Vermelho

No primeiro mês da ofensiva israelense em Gaza, os houthis lançaram alguns mísseis e drones, que foram interceptados principalmente pelos EUA e Israel. No entanto, em 19 de novembro, os rebeldes usaram um helicóptero para sequestrar um cargueiro no Mar Vermelho de propriedade de um empresário israelense.

Os rebeldes do Iêmen consideram que todas as embarcações relacionadas a Israel são alvos legítimos, e desde então ocorreram pelo menos 17 ataques a navios civis de carga no Mar Vermelho, uma rota comercial fundamental para a economia global que conecta a Ásia à Europa e aos EUA sem contornar o continente africano.

Estima-se que 30% do tráfego global de contêineres passa por esta região, e sete das 10 maiores empresas de navegação do mundo suspenderam o uso do Canal de Suez e do Mar Vermelho como resultado.

Imagem: Ignacio Sánchez | El Diario

"Irã quer mostrar sua força na região. Quer mostrar que tem a capacidade de prejudicar o Ocidente e os aliados de Israel interrompendo ou dificultando o tráfego, e assim não ser subestimado, embora não tenha respondido diretamente à ofensiva israelense", diz Álvarez-Ossorio.

"Simplesmente mobilizando as milícias houthis, eles têm ferramentas para isso, embora seja importante destacar que, embora os houthis, assim como o Hezbollah e o Hamas, sejam proxy do Irã, eles não são necessariamente veículos para suas políticas e têm sua própria autonomia", acrescenta o professor.

Os Estados Unidos e outros onze países divulgaram nesta quarta-feira um comunicado dirigido aos houthis, ameaçando com ações não detalhadas se os ataques continuarem em "uma das rotas marítimas mais críticas do mundo". A declaração afirma que "os houthis assumirão a responsabilidade pelas consequências se continuarem ameaçando vidas, a economia mundial e a livre circulação do comércio".

Borrell indicou que apresentará na quinta-feira aos Estados membros uma proposta para criar uma missão internacional para contribuir para a segurança no Mar Vermelho, o que precisaria ser aprovado por unanimidade.

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