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Diário de guerra (21). Artigo de Riccardo Cristiano

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04 Janeiro 2024

"A interpretação política dos fatos está, obviamente, em aberto. Não há certezas. Estamos diante de uma tentativa deliberada do Hezbollah de esvaziar as aldeias cristãs de suas pessoas, ou trata-se, "simplesmente", de uma tática para fortalecer a ação militar, evitando danos diretos às áreas habitadas pelas comunidades muçulmanas xiitas?", escreve Riccardo Cristiano, jornalista italiano, em artigo publicado por Settimana News, 03-01-2024.

Eis o artigo.

A população de fé cristã está abandonando o sul do Líbano!

É outra notícia - desanimadora - para colocar nas páginas deste diário de guerra no Oriente Médio: surgiu, embora ainda não irreversivelmente, no final de 2023. Esses cristãos estão temporariamente sendo abrigados na capital libanesa, Beirute.

Certamente: talvez possam, depois, retornar às suas aldeias não muito distantes da fronteira com Israel, caso os bombardeios mútuos entre o Hezbollah e o exército israelense se extinguam; mas as crônicas, por enquanto, falam apenas de uma intensificação constante, a ponto de atingir, pela primeira vez, a própria Beirute, onde foi eliminado um líder do Hamas: Saleh Harouri, figura de coordenação com o Hezbollah. Difícil que a situação no Líbano melhore nas próximas semanas! Portanto, a questão dos cristãos do sul do país permanecerá altamente relevante. Naturalmente, para aqueles que desejam prestar atenção.

Por que esses pequenos centros, predominantemente agrícolas, acabaram no fogo cruzado? Uma versão - que me foi proposta de lá - é a seguinte: os foguetes móveis, transportados rapidamente daqui para lá, com veículos leves, pelo Hezbollah, aparecem repentinamente nesses pequenos centros habitados ou em seus arredores, realizam seus lançamentos nos alvos israelenses e, em seguida, desaparecem igualmente rapidamente. Após algum tempo, a reação israelense chega pontualmente, exatamente onde os tiros partiram. E a aldeia acaba em chamas, um fogo que destrói e pode até causar mortes.

A interpretação política dos fatos está, obviamente, em aberto. Não há certezas. Estamos diante de uma tentativa deliberada do Hezbollah de esvaziar as aldeias cristãs de suas pessoas, ou trata-se, "simplesmente", de uma tática para fortalecer a ação militar, evitando danos diretos às áreas habitadas pelas comunidades muçulmanas xiitas? Outra pergunta: o exército israelense não percebe, talvez, quais áreas e populações está atingindo? É altamente improvável que a tática de rápidas transferências dos milicianos, com seus meios, não seja bem conhecida.

O relato desses fatos me lembra o que o regime de Assad perpetrava intencionalmente, na Síria, nos anos mais terríveis da guerra iniciada em 2011 e ainda não terminada: sua tática sem estratégia, a não ser pela mera conservação do poder, era agravar ou criar problemas de coexistência entre as diversas comunidades que, até aquele momento, haviam vivido pacificamente lado a lado. Assim, grupos criminosos contratados pelo regime, tornando-se bem visíveis, partiam de um território identificado com uma determinada comunidade e provocavam armadamente as áreas habitadas por outras comunidades. É fácil, dessa forma, desencadear o confronto étnico e/ou confessional.

Ler agora o que o patriarca maronita denunciou - que também se dirigiu em sinal de solidariedade por todo o sul do Líbano nas áreas atingidas por Israel - é algo muito importante. Sabemos, de fato, que Monsenhor Mousa el-Hage - esse bispo maronita - também cuida da diocese de Haifa em Israel.

E ele é acusado de colaboração com Israel. Nas redes sociais - aparentemente pelas mãos do Hezbollah ou de seus afiliados - el-Hage é acusado de ter feito parte da delegação que foi visitar o presidente israelense Herzog. As palavras de resposta foram publicadas: "É uma mentira, (o bispo) naquela hora estava ocupado na diocese". O fato de o patriarca Beshara Rai ter querido dar destaque a essa negação falando sobre ela em seu sermão de ano novo indica a gravidade que ele atribui à provocação.

Mousa el-Hage está na mira do Hezbollah há algum tempo, acusado de transferir dinheiro ilegalmente entre o Líbano e Israel, enquanto ele afirma que se trata de doações dos fiéis a seus parentes do outro lado da fronteira.

No clima atual, as acusações podem levar a consequências muito graves. Certamente não é por acaso que Mousa el-Hage está incluído na lista dos reprovados, juntamente com o bispo maronita que atua na Jordânia: até mesmo cuidar dos fiéis de Amã - para as redes sociais do Hezbollah - é colaboração.

A pergunta retorna: há, portanto, um ataque político premeditado à comunidade cristã libanesa em andamento?

O Hezbollah não entende o Líbano ou, melhor dizendo, não quer entendê-lo de jeito nenhum: sua agenda não é libanesa. Neste momento, tudo o que gira em torno dos cristãos do Líbano - e especialmente dos maronitas - está relacionado à questão da Presidência da República. Este cargo crucial, por convenção não escrita - mas sempre respeitada - é reservado aos maronitas. O Parlamento libanês não consegue eleger o novo Chefe de Estado desde outubro de 2022. Enquanto isso, o Hezbollah não aceita candidaturas que não sejam de sólida observância pró-iraniana.

Como o patriarcado é o maior defensor da urgência de nomear o novo presidente, não seria um esforço para pressionar o patriarca a ajudar ou apoiar candidatos agradáveis ao Hezbollah? Esta é minha hipótese.

Mas o dado, do qual - na comunidade internacional - deveríamos estar cientes, é outro: o presidente do Líbano já nem é mais mencionado, porque não se entende mais para que serve: o Líbano aprendeu a viver sem um Estado e os libaneses sabem que o Estado é arqueologia política.

O Hezbollah toma decisões militares que provocam a fuga dos cristãos e "liberam" o campo do sul, para tornar homogêneo o território e suas pessoas, todas xiitas.

Um dia, o Líbano foi chamado de "Suíça do Oriente Médio": não apenas porque a vista da paisagem - com vacas e vales verdes - lembrava a Suíça. Não, a ideia já era dividir o Líbano e transformá-lo em uma confederação entre áreas separadas por confissão: aqui os sunitas, ali os xiitas, lá os cristãos. Essa solução, defendida também por alguns cristãos, seria - e ainda pode ser - o fim do Líbano, do qual João Paulo II chegou a dizer que é o país que incorpora a mensagem de viver juntos.

Será que alguém está, novamente, trabalhando para esse desfecho?

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