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“Da pacem, Domine”. Artigo de Alessandro Castegnaro

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24 Dezembro 2023

"Todos sabem que esses desafios fundamentais que a humanidade enfrenta pela primeira vez exigem uma cooperação sistemática e de longo prazo entre as nações. Mas, no imediato, predominam lógicas conflituosas e competitivas".

O comentário é de Alessandro Castegnaro, sociólogo italiano, presidente do Observatório Sociorreligioso do Triveneto, em artigo publicado por Settimana News, 22-12-2023. 

Eis o artigo.

O Natal de 2023 está às portas. No entanto, não nos trará a paz na Ucrânia, como esperávamos. Talvez o vivamos imersos em alguma alegria doméstica, concedida pelo fato de vivermos em uma certa parte do mundo, mas será difícil não nos perguntarmos até quando poderemos desfrutar disso.

Porque uma segunda guerra, igualmente ameaçadora para a paz global, assola a Palestina, e colunas de ódio se elevam até tocar o céu, da mesma terra que testemunhou os passos encantados de Jesus de Nazaré.

E não apenas isso, outras crises mais locais ensanguentam o mundo ou estão prestes a fazê-lo: o conflito entre azerbaijanos e armênios pelo Nagorno Karabakh; a sucessão de golpes nos territórios do Sahel, onde milícias armadas islâmicas e curiosas brigadas nunca antes vistas (Wagner) vagam, e onde uma terrível guerra civil causa milhares de vítimas no Sudão.

Isso também acontece às nossas portas, onde a tensão aumenta entre Sérvia e Kosovo, enquanto muito mais longe de nós, no Mar da China Meridional (mas o mundo agora é pequeno), ouvem-se estrondos obscuros de um possível futuro conflito com consequências inimagináveis.

As vítimas se multiplicam, civis e soldados, jovens, idosos e crianças, homens e mulheres, sem distinção, como nas guerras do século XX, e a visão do que os homens são capazes de fazer volta a pesar em nossos corações.

Tolkien diria mais ou menos assim: "O mundo mudou. Eu o sinto na água, eu o sinto na terra, eu o percebo no ar. Muito do que era se perdeu desde que algo se move lá, na Terra Média."

Eu pertenço a uma geração que, quando jovem, ouvia grata a canção de Bob Dylan, "The Times They Are A-Changin’" (Os Tempos Estão Mudando) e sentia uma nova esperança "soprando no vento" ("Blowing in The Wind"); aquela que viveu a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria como o sinal inequívoco de que o sonho era realmente verdadeiro; aquela que saudou sorridente, com as mãos estendidas para o céu, os aviões americanos voltando para casa porque não precisávamos mais deles; aquela certa de que um novo amanhecer estava prestes a nascer.

Hoje, nossa geração e as seguintes parecem totalmente despreparadas para lidar com o retorno cansado do mal na história. Porque não estamos mais equipados para combatê-lo e não sabemos ao certo o que está acontecendo, nem sabemos mais quais atitudes tomar, de que lado ficar, até mesmo se ficar de algum lado, e somos tentados a fazer de conta que nada está acontecendo.

Certamente, invocamos a paz de todas as maneiras possíveis, usando termos que têm raízes comuns, mesmo que dividam povos em guerra, Shalom, Salām; tentando com novas palavras vindas do Oriente, Om Shanti, ou retornando às que estamos mais acostumados, Peace, Pace (que também significa acordo, tratado).

E, finalmente, para nos acalmar e esperar um pouco, com o inevitável "andrá tutto bene" recuperado dos filmes americanos. No entanto, a cada dia que passa, percebemos cada vez mais que invocar a paz é necessário, mas não suficiente, que a história retomou seu curso e parece decidida a seguir seu próprio caminho. Então, perguntemo-nos: o que está realmente acontecendo? Poderíamos dizer três coisas em suma.

A primeira é que a ordem mundial que surgiu após a Segunda Guerra Mundial, inicialmente de forma bipolar (EUA – URSS) e posteriormente com hegemonia americana, que se manifestava também em instituições supranacionais com funções reguladoras de estabilidade – ONU, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Organização Mundial do Comércio – não se sustenta mais. Pela simples razão de que novos países populosos surgiram e reivindicam ser reconhecidos nas decisões que contam. Eles levantam a questão de uma ordem mundial diferente. Isso só pode ser de natureza multipolar, mas ninguém sabe hoje como chegar lá.

É melhor não acreditar nas propagandas que atribuem toda a culpa aos "políticos". São questões que dizem respeito principalmente aos interesses dos povos. A que estaríamos dispostos a renunciar por uma ordem mundial mais justa? As guerras atuais devem ser enquadradas nessa situação e dependem dela. É o horizonte a que o Papa Francisco se refere com a imagem da "Terceira Guerra Mundial aos pedaços".

A segunda é que os estados caracterizados por sistemas políticos democráticos, após uma fase de expansão imediatamente após 1989, estão diminuindo em número, mas o que mais importa é que até estados de forte tradição veem enfraquecer seu espírito democrático, na Europa como na América. Uma parte da população desses países sente que está do lado daqueles que perderam devido aos processos de globalização, às crises econômicas recorrentes e a uma pesada redistribuição de renda que recompensou indecentemente as classes mais ricas. Portanto, ela parece não indisposta a aventuras autoritárias.

No próximo ano, haverá eleições nos Estados Unidos e o protótipo de todas as personalidades autoritárias (Donald Trump), que já havia perdido por pouco em 2020, poderia vencer novamente. Ganhe ou perca, quem concorre com ele sabe que tem margens muito estreitas de manobra, e isso também condicionará suas políticas internacionais. Até que ponto ele será capaz de conceder aos países emergentes sem desapontar muito seu eleitorado?

A terceira é que estamos muito próximos do limiar em que os efeitos já evidentes, também em nosso sul, do aquecimento global e da degradação ambiental assumirão uma forma dificilmente reversível. Enquanto a saga da Covid fala dos riscos que a saúde global enfrenta.

Todos sabem que esses desafios fundamentais que a humanidade enfrenta pela primeira vez exigem uma cooperação sistemática e de longo prazo entre as nações. Mas, no imediato, predominam lógicas conflituosas e competitivas.

Como sentar-se à mesa e decidir conjuntamente as medidas necessárias, as contribuições de todos e de cada um, se entrementes estamos em guerra? Ainda mais que a reestruturação dos sistemas econômicos na chave "verde" exige sacrifícios também de países que agora estão apenas alcançando um nível de consumo aceitável e talvez no passado tenham contribuído muito pouco para o desastre. Novamente, a questão vai muito além do suposto desinteresse dos políticos e diz respeito à disposição dos povos.

Ninguém mais pode simplesmente ficar trancado em casa, porque suas paredes não são espessas o suficiente. Teremos que aprender novamente a ver como as coisas realmente são e, ao mesmo tempo, não perder a esperança de que podem ser diferentes, se cada um de nós não se entregar ao cinismo, à adição ou à desesperança. E então, digamos: "Da pacem Domine" [Dá paz, ó Senhor].

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