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21 Dezembro 2023

"Se, nesta trágica situação, uma manhã tentamos nos colocar no lugar dos israelenses e à tarde nos colocamos no lugar dos palestinos – não nos lugares de Netanyahu e do Hamas – e fazemos isso mesmo sabendo que essas operações têm seus limites, não será mais intuitivo concluir que é possível entender as razões de ambos, por mais especulativas que sejam, e por mais amargo que seja o sentimento de sua difícil conciliabilidade?"

O comentário é de Alessandro Castegnaro, sociólogo italiano, presidente do Observatório Sociorreligioso do Triveneto, em artigo publicado por Settimana News, 19-12-2023. 

Eis o artigo. 

"Se cada povo olhar apenas para a própria dor, então sempre prevalecerá a razão do ressentimento, da retaliação, da vingança" (Carlo Maria Martini)

"Se você chora apenas pelas crianças israelenses ou apenas pelas crianças palestinas, você tem um problema que vai além das suas lágrimas" (Nicholas Kristof)

Se não formos cínicos ou apáticos até o âmago, quando ocorrem conflitos como o atual entre Israel e a Palestina, é impossível não questionar a atitude sensata a adotar.

Não podemos ser bombardeados – é a palavra certa – por eventos trágicos e arriscados sem nos proteger de alguma forma, pelo menos estabelecendo "quem está por trás disso". Se não somos megalomaníacos ou alienados – há muitos por aí –, deveríamos ainda saber que, a curto prazo, não seremos capazes de contribuir em nada para a solução do problema, mas pelo menos teremos fornecido uma perspectiva para canalizar nossas reações e emoções, e isso talvez possa ter algum efeito, se não agora, amanhã.

Esse mecanismo elementar de sobrevivência – não consigo dizer se é moral ou apenas psicológico – é, em tempos como estes, alvo de incursões contínuas por parte daqueles que gostariam a todo momento nos induzir a raciocinar com base no binômio amigo/inimigo.

Ser parcial ou equidistante ou equi-próximo?

Trata-se sempre de decidir de que lado ficar, independentemente de qualquer especificidade do caso e da história, como se a razão tivesse essa estranha tendência a se refugiar sempre de um lado, e fosse simplesmente uma questão de decidir qual lado é.

Nada é mais irritante para aqueles que raciocinam dessa maneira do que para quem rejeita essa lógica "armada", sendo rotulado como alguém de espírito covarde e indolente, essencialmente irresponsável. Como se, em guerras, sempre fosse necessário participar começando por decidir qual é o próprio time.

Mas se, nesta trágica situação, uma manhã tentamos nos colocar no lugar dos israelenses e à tarde nos colocamos no lugar dos palestinos – não nos lugares de Netanyahu e do Hamas – e fazemos isso mesmo sabendo que essas operações têm seus limites, não será mais intuitivo concluir que é possível entender as razões de ambos, por mais especulativas que sejam, e por mais amargo que seja o sentimento de sua difícil conciliabilidade?

É possível, então, adotar outra abordagem? A equidistância é o que estamos buscando? Certamente não. A palavra evoca algo frio e apático.

A equidistância está muito próxima da posição que a Europa manteve por muitos anos, fazendo nada para acalmar o ódio na Palestina e esperando que um véu mágico se estendesse sobre os medos de uns e as dores de outros.

Então, viria à mente uma palavra como "equivicinância", mas ela não está nos dicionários, e isso também é significativo: pode-se ser equânime apenas na distância, não na proximidade.

O Treccani, colocando-a entre as palavras usadas, mesmo que não tenham dignidade linguística, a define como: "Posição de neutralidade que se preocupa em receber e compor com equanimidade instâncias opostas", uma definição ainda muito distante para aquecer os corações. Falta aquela componente de compaixão (de cumpati: sofrer com), que estamos buscando. Em todo caso, o Treccani logo depois cita que a define como um "horrível neologismo", "do qual não havia necessidade". Não havia necessidade? Estamos brincando?

A palavra, aliás, tem uma genealogia curiosa. Foi usada pelo ministro das Relações Exteriores D'Alema em 2006, justamente sobre o conflito na Palestina. D'Alema depois contou ao Corriere que "na Itália zombaram dele".

Ele reconheceu ter tirado isso de Andreotti, que foi o primeiro a usá-lo, diz-se por sugestão do embaixador israelense junto à Santa Sé. "Não se pode pensar em resolver os problemas dizendo simplesmente: ou você está com os palestinos ou está com os israelenses", disse em um discurso no Senado. Nos tempos que correm, pode-se até sentir falta de Andreotti...

Aqui não resolveremos o problema linguístico e, de qualquer forma, não é (apenas) uma questão linguística. Mas algo sensato pode ser dito talvez apoiando-se em uma pessoa que tentou encarnar e sofrer com isso.

Um de nossos queridos amigos, Stefano Bertin, um dos promotores do Fórum de Limena, nos contou há alguns dias que: "Quando, no auge da segunda intifada, levamos ajuda da Ação Católica Nacional à Ação Católica de Belém, tivemos a oportunidade de encontrar o Cardeal Martini por dois dias, a quem perguntamos como ele se posicionava no persistente conflito em andamento. Ele nos surpreendeu porque não emitiu julgamentos de um lado para o outro, mas compartilhou conosco sua escolha de 'interceder' entre os lados em guerra. Com isso, ele queria dizer: escutar profundamente (em latim 'obedecer') as razões de um e outro, internalizar a dor de todos (habitar nela) e iniciar com paciência trilhas de diálogo e convivência pacífica..."

O teólogo Brunetto Salvarani, nos últimos dias, postou no Facebook uma citação de Martini que esclarece ainda mais sua posição: "Certamente, o ódio acumulado é grande e pesa nos corações. Existem pessoas e grupos que se alimentam dele como se fosse um veneno que, enquanto mantém a vida, também mata. Para superar o ídolo do ódio e da violência, é muito importante aprender a olhar para a dor do outro. A memória das dores acumuladas ao longo de tantos anos alimenta o ódio quando ela é memória apenas de si mesma, quando se refere exclusivamente a si mesma, ao próprio grupo, à própria causa justa. Se cada povo olhar apenas para sua própria dor, então sempre prevalecerá a razão do ressentimento, da retaliação, da vingança. Mas, se a memória da dor também for memória do sofrimento do outro, do estranho e até do inimigo, então ela pode representar o início de um processo de compreensão. Dar voz à dor do outro é a premissa de qualquer futura política de paz".

Podemos tentar nos confrontar de vez em quando com essas palavras, tentar expressar algum lampejo de encarnação, mesmo que elas, em sua seriedade, digam implicitamente quão longo e difícil é o caminho da paz.

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