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Irmã Luisa Dell’Orto e o massacre esquecido de cristãos perseguidos e massacrados. Artigo de Lorenzo Prezzi

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30 Junho 2022

 

"De maneira mais geral, o princípio fundamental da liberdade religiosa é progressivamente absorvido nos 'direitos pessoais', ignorando a dimensão fundadora das religiões. Pode-se ainda acrescentar o papel por vezes conservador e ultrapassado das Igrejas e a evidente ambiguidade de alguns dos defensores políticos, nacionais e internacionais, do cristianismo. Talvez também não faltem preconceito e preguiça. As lágrimas de muitos permanecem invisíveis", escreve Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Settimana News, 29-06-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Em 25 de junho, no Haiti, foi assassinada a pequena irmã do Evangelho, Irmã Luisa Dell'Orto. Em 20 de junho, dois jesuítas foram trucidados em Urique (Serra de Chihuahua - México). Em 5 de junho em uma igreja em Owo (Ondo, Nigéria) houve um massacre de 40 pessoas com dezenas de feridos.

 

Ainda na Nigéria, nos dias 25 e 26 de junho, dois padres foram mortos e, poucas semanas antes, um terceiro perdeu a vida durante um sequestro.

 

Um punhado de dias, dezenas de vítimas e uma condição comum: o testemunho do Evangelho. É apenas um fragmento, o mais recente de um fenômeno de grandes dimensões, ainda mal compreendido e comunicado, ou seja, as novas perseguições anticristãs.

 

O alarme dos Relatórios

 

Nestes primeiros vinte anos do século se registram mudanças e migrações significativas do sentido das perseguições. Em nossa cultura midiática resistimos à ideia de que o cristianismo seja a religião mais perseguida atualmente, também pela dificuldade de leitura da complexa sobreposição de tensões étnicas, fundamentalistas, nacionalistas, religiões majoritárias e minoritárias, em contextos culturais e geográficos bastante diversos. Em parte, também devido a um preconceito laicista.

 

Os relatórios e os estudos de pesquisas de governos e partidos, de organismos internacionais, de centros independentes, de instituições confessionais e interconfessionais convergem na constatação do crescimento do problema. Hoje fala-se de mais de 360 milhões de crentes expostos à perseguição.

 

O fenômeno atinge grande parte da Ásia, atravessa o Oriente Médio, adentra (pela primeira vez) as áreas da África subsaariana e se espalha por grande parte dos países da América do Sul e Central.

 

As perseguições dizem respeito a todas as confissões cristãs (católicos, ortodoxos, protestantes tanto das Igrejas tradicionais como das novas) e, de forma mais geral, atingem todas as minorias religiosas e civis.

 

A crise e a restrição da prática democrática e de seus princípios liberais abrem espaço para leis, práxis e justificativas que afetam a liberdade religiosa e as práticas de fé.

 

A forma de perseguição pode ser violenta e devastadora ("tipo martelo") ou mais "tipo pressão", com progressiva restrição das liberdades. Três são os motores mais ativos: tribalismo exclusivo, laicismo extremo, poderes abusivos e criminosos.

 

Os principais atores das perseguições nas últimas duas décadas são o fundamentalismo islâmico, o islamismo de estado, o radicalismo religioso de tipo nacionalista, a ausência de autoridade do Estado em relação ao crime organizado e ao tráfico de drogas, a tradição antirreligiosa da ideologia comunista.

 

Fundamentalismo islâmico

 

Os assassinatos mencionados no início do artigo ilustram dois dos atores mencionados: o fundamentalismo islâmico e a ausência de autoridade estatal.

 

No Relatório de 2022 da Open Doors International das 5.898 mortes atribuíveis a ações anticristãs, 88% ocorrem na África e na Nigéria sozinha, 76%. No país, a tradicional convivência da população de pastores do Norte (geralmente muçulmanos) e agrícolas do Sul (muçulmanos e cristãos) deteriorou-se devido à ação de grupos fundamentalistas islâmicos (Boko Haram, Estado islâmico e outros grupos armados).

 

Organizados em bandos de saqueadores, enfrentam as populações assentadas com massacres, intimidações e sequestros que os obrigam a deixar o território em busca de lugares mais seguros. O fundamentalismo, cultivado economicamente pelos países do Golfo e militarmente pelos esporos do Califado, tomou como refém um país de mais de cem milhões de habitantes. Assim como está afetando toda a faixa dos países subsaarianos.

 

Anarquia

 

O caso dos dois jesuítas assassinados no México deve-se à ausência de autoridade do estado, além da ferocidade das quadrilhas de narcotraficantes. A culpa dos dois religiosos é de não ter entregue um paroquiano aos criminosos. Em 2021 foram registrados em nível nacional 33.308 homicídios. O assassinato dos padres e do pessoal religioso faz parte desse drama.

 

A figura do religioso é muitas vezes uma das poucas referências locais de autoridade. Matá-lo significa sumir com uma testemunha incômoda, impor o terror e a cultura do silêncio.

 

A morna reação das instituições nacionais é uma assinatura sob sua impotência. É fácil encontrar outros exemplos paralelos na América Latina (como a Bolívia e, em certa medida, a Venezuela) e na África (Somália).

 

Ideologia

 

O caso mais evidente de perseguição ideológica é a Coreia do Norte. Está no topo das listas dos países mais perigosos para os crentes há décadas, mas as informações são muito escassas devido ao fechamento hermético daquele estado.

 

Desde que o regime comunista foi instalado em 1948, as perseguições nunca pararam.

 

Quando os cristãos são reconhecidos, mesmo que apenas por possuírem uma Bíblia, são presos e enviados para os campos de trabalho dos presos políticos.

 

Os presos seriam de 50.000 a 70.000. 75 por cento morrem devido às violências e as torturas que os poucos fugitivos (na Coreia do Sul e na China) relatam. O caso da China é diferente, onde Xi Jinping persegue a "sinização" das religiões.

 

Poucos assassinatos, violências comedidas (especialmente administrativa), mas um progressivos controle e disciplina cuja formulação mais refinada é a extensão do reconhecimento facial (para todos os participantes do culto) e o sistema de crédito social que atribui às crenças um valor negativo e penaliza os indivíduos em todas as escolhas de vida.

 

Islamismo de Estado

 

Um sinal do que o Islamismo de Estado significa é a disseminação das leis nacionais sobre a blasfêmia. Para não serem expostos às críticas do populismo fundamentalista, muitos estados islâmicos reforçam as instâncias de defesa da religião do estado.

 

Cerca de oitenta países adotaram uma lei punitiva para aqueles que desrespeitam a religião dominante e quase uma centena de países punem o “proselitismo” ou anúncio. Como observa um relatório do governo alemão de 2021, as leis sobre a blasfêmia discriminam as minorias religiosas, limitam a liberdade de expressão e punem a conversão a outras religiões.

 

O peso persecutório do radicalismo religioso pode ser registrado na virada pró-hindu do governo indiano de Modi e na pró-budista do exército de Mianmar (inclusive contestada por numerosos monges). Na Índia, foram registrados 447 episódios de violência anticristã em 2019. Mais de 100 igrejas foram fechadas e em relação à violência hindu e nacionalista pode-se falar em impunidade. Nessa modalidade se coloca também a denúncia contra a ortodoxia russa, privilegiada em tal medida pelo Estado, a ponto de confinar outras religiões à marginalização, se não ao desenraizamento (como no caso das Testemunhas de Jeová).

 

Dramas antigos e imagens novas

 

Em comparação com as perseguições do século XX atribuíveis principalmente ao laicismo (no México) e sobretudo ao totalitarismo de estado (nazismo e comunismo) com um apêndice à responsabilidade da direita cristã no caso dos golpes militares na segunda metade do século XX na América Latina, a forma contemporânea das perseguições mudou de pele e de cor.

 

Em parte, porque o cristianismo é a religião mais difundida e se desenvolveu nas últimas décadas especialmente no Sul do mundo, restringindo-se no Ocidente.

 

Em parte, porque isso significou ser uma minoria dentro de países e nações. Mas também pelo fenômeno da desterritorialização (não existem mais as “nações cristãs”) e pela perda da “tutela” política do Ocidente.

 

Além disso, a marca da perseguição atinge muitas vezes as minorias em geral e a qualificação religiosa é um elemento de maior agravamento, mas nem sempre evidente.

 

A insuficiente percepção ocidental do fenômeno é determinada pela marginalidade econômica e política desses eventos, detectados apenas quando determinam a ação pública, como no caso do fundamentalismo islâmico ou do atual papel da ortodoxia na agressão militar da Rússia contra a Ucrânia.

 

De maneira mais geral, o princípio fundamental da liberdade religiosa é progressivamente absorvido nos "direitos pessoais", ignorando a dimensão fundadora das religiões.

 

Pode-se ainda acrescentar o papel por vezes conservador e ultrapassado das Igrejas e a evidente ambiguidade de alguns dos defensores políticos, nacionais e internacionais, do cristianismo. Talvez também não faltem preconceito e preguiça. As lágrimas de muitos permanecem invisíveis.

 

Leia mais

 

  • O Papa: liberdade religiosa é valorizar os irmãos em suas diferenças. O vídeo do Papa
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  • Perseguições a cristãos crescem em 2020
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