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Haiti. Quando Luisa Dell’Orto, pequena irmã do Evangelho, escrevia: “Somos missionários juntos”

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28 Junho 2022

 

Irmã Luisa Dell'Orto, pequena irmã do Evangelho originária de Lomagna (Lc), foi assassinada no Haiti, provavelmente em um assalto. Missionária italiana há vinte anos na conturbada ilha caribenha, há alguns meses escreveu à sua comunidade: “Por que ficar aqui? Por que se expor ao 'risco'? Não seria melhor que as pessoas resolvessem seus problemas sozinhas? Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos".

 

O texto é publicado por Mondo e Missione, 25-06-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

A Igreja Ambrosiana está chorando esta noite junto com suas crianças no Haiti a morte da Irmã Luisa Dell'Orto, pequena irmã do Evangelho que provavelmente foi assassinada hoje em um assalto em Porto Príncipe que, como neste site já dissemos muitas vezes, está abandonado à violência das gangues locais. Irmã Luisa, que faria 65 anos no dia 27 de junho, era a alma de Kay Chal, a “Casa Charles”, construída em um subúrbio da capital haitiana para oferecer esperança aos meninos de rua.

 

Irmã Luisa Dell'Orto (Imagem: Reprodução | YouTube)

Originária de Lomagna - na mesma região de Lecco de onde também vinha o padre Fausto Tentorio, missionário do PIME morto nas Filipinas em 2011 – a Irmã Luisa estava no Haiti desde 2002, depois de já ter realizado seu apostolado primeiro em Camarões e depois em Madagascar. Em outubro passado, do Haiti, escreveu ao grupo missionário que sustentava a sua obra esta carta sobre a dramática situação do país, mas também sobre o significado de sua presença e de ser missionários. Propomos a seguir a carta, destacando como sua morte ocorre apenas um mês após a canonização do Irmão Charles de Foucauld, em cuja espiritualidade as Pequenas Irmãs do Evangelho se inspiram: como o Irmão Charles, também a Irmã Luisa deu sua vida ao máximo pelos pequenos que amou em nome de Jesus.

 

Eis a carta.

 

Caros amigos,

 

muitos de vocês estão preocupados com o que está acontecendo no Haiti e como pude retomar as atividades retornando ao país. Agradeço por tanta atenção e preocupação e tenho certeza disso, por tanta oração e intercessão. Aqui é fim de tarde e voltei há pouco das compras no supermercado que fica na avenida principal, não muito longe de onde estou, cerca de dez minutos de carro, 45 a pé e dos tempos distantes do terremoto que tinha que cobrir a estrada apé porque… não há gasolina nem diesel nas bombas de distribuição. Comprei alguns enlatados como estoque, pois não estão fornecendo eletricidade na área e, portanto, nada pode ser guardado na geladeira.

 

Vocês vão me dizer que sou um pouco louca, dada a situação de insegurança, a sair assim, mas garanto que estávamos quase todos a pé e que o deslocamento era 'obrigatório' porque sindicatos e grupos da população convocaram para três dias de greve ‘total’ de 25 a 28 de outubro com manifestações, bloqueio de estradas e depois quatro dias de paralisação das atividades; uma pausa para 1 e 2 de novembro para homenagear os mortos e depois reiniciar a paralisação se o governo não tomar decisões contra a insegurança e falta de combustível nas bombas….

 

Louco... mas esta é a lógica em que o país caiu ou foi conduzido... também porque a única coisa certa é que os sequestros vão continuar, porque as gangues não entram em greve...

 

Aqui está o país deslocado que encontrei! A população é entregue a si mesma e tenta encontrar uma maneira de viver, de fazer algum comércio, de trabalhar... Uma capacidade de resiliência que tem suas raízes naquele sofrimento avassalador de terem sido arrancados da própria terra e transportado para uma terra desconhecida para trabalhar como escravos... De minha parte, por enquanto consigo ir lecionar no instituto dos padres salesianos a meia hora de carro de casa (é o único deslocamento que faço); o restante dos compromissos é restrito ao bairro e o centro ocupa todos os dias.

 

Se não havia muitas crianças no final de setembro, nas últimas semanas vieram mais numerosas para as aulas e as duas últimas tardes de sexta-feira voltaram em muitas (e agitados) para brincar, sinal de que os pais ainda consideram o centro um lugar seguro para as crianças, e que estão empenhados em protegê-lo.

 

Esta é a força e a esperança da nossa área: todo o amplo território da paróquia ainda parece bastante protegido contra os sequestros, precisamos ter mais cuidado com manifestações e tumultos.

 

É assim que consigo estar presente para as pessoas, estar com elas e com as crianças a quem, como sempre, queremos oferecer um espaço de crescimento ainda mais necessário neste momento de confusão e tensão que desestabiliza a escola, já fechada na semana passada e certamente na próxima semana, se o anúncio da greve for confirmado.

 

A inflação é grande e todas os itens de primeira necessidade estão aumentando... tudo o que a vossa generosidade me doou estou redistribuindo aos poucos para alimentação, escola e doenças.

 

Por que ficar aqui? Por que se expor ao 'risco'? Qual é o sentido de viver em tal desconforto? Não seria melhor que as pessoas resolvessem seus problemas sozinhas?

 

"Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos" (Atos 4,20) Esta manhã, o funcionário que lê o medidor de eletricidade (como se fazia antigamente também entre nós) veio para sua leitura e conversamos um pouco sobre a situação do país e a certa altura saiu com esta expressão: "Irmã Luísa, aqui no bairro você pode 'kouche a tè', ou seja, dormir no chão no meio da rua tranquilamente e ninguém vai fazer nada com você porque todos sabem que você está fazendo algo por eles e que podem contar com você em caso de necessidade "... inesperado e fiquei emocionada.

 

Poder contar com alguém é importante para viver! E testemunhar que se pode contar com a solidariedade que vem da fé e do amor a Deus e o amor de Deus é o maior presente que podemos oferecer. Mas o que o homem da leitura da luz disse, ele não o disse só para mim, mas para cada um de vocês, porque são vocês que ajudam, é com vocês que eles podem contar através de vossa partilha e vosso dom.

 

Sim, somos missionários juntos, na vida cotidiana, nos gestos de presença e atenção, na oração. Que a nossa intercessão ajude este povo a encontrar uma saída digna e cheia de humanidade. Bom dia para… todos nós missionários! Com carinho, lembrando vocês na oração,

 

Vossa pequena irmã Luisa

 

 

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