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Haiti. A última carta de Irmã Luisa, uma vida ao lado dos últimos “Por que há tanta violência?”

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28 Junho 2022

 

O dia de seu aniversário era hoje [27 de junho]. Ela teria completado 65 anos e teria comemorado cercada por suas crianças, os pequeninos das famílias mais desfavorecidas do interior enviados para a cidade na ilusão de um possível resgate. Em vez disso, transformados em pequenos escravos. "Restavèk", como são chamados em crioulo no Haiti, ao qual Irmã Luisa dedicou sua vida. Ela morreu a poucos passos deles, do centro dedicado a Charles de Foucauld, no coração de Porto Príncipe, onde acabara de sair depois de visitar as crianças e arrumar o local. Abalroada por um carro com três bandidos armados a bordo, morta com quatro tiros de pistola e abandonada ainda viva no carro. Sem que nada fosse roubado dela.

 

A reportagem é de Barbara Gerosa, publicada por Corriere della Sera, 27-06-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Irmã Luisa Dell'Orto, originária de Lomagna, na região de Brianza, em Lecco, foi assassinada na manhã de sábado no Haiti, no bairro que havia se tornado a sua casa há vinte anos. Uma favela onde a chamavam de anjo das crianças. “Parece que não foi um assalto e nem mesmo uma tentativa de sequestro, mas um dos tantos casos de violência absurda que a proliferação de armas permite. Luisa não tinha inimigos”, explica o padre Elder Maurice Hyppolite, sacerdote salesiano, professor na ilha caribenha. “Ela estava ciente de que algo poderia acontecer, inclusive em sua última carta contava que a situação era muito difícil. Mas ela fez questão de ficar, dar testemunho”, conta a irmã Maria Adele, que em Lomagna, no dia da maior dor, abriu a porta a todos.

 

Porque a porta de Luisa estava sempre aberta. E aqui estão as suas palavras na saudação enviada no dia de Páscoa à associação Il Germoglio, nascida na sua cidade justamente para apoiar a religiosa na sua missão. "Mas por que agimos assim? Por que essa violência que às vezes sentimos até mesmo dentro de nós? - ela escreveu. Vocês vão me dizer que eu sou um pouco louca. Por que ficar aqui e correr o risco? Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos. Poder contar com alguém é essencial para viver”.

 

Irmã Luisa Dell'Orto (Foto: Vatican News)

 

Irmã Luisa era a coluna do centro Kay Chal, construído graças aos fundos arrecadados pela Caritas italiana. Ela foi responsável pela reconstrução após o terremoto devastador de 2010. Ela chegou ao Haiti em 2002, abriu uma escola primária e uma cooperativa de bordados para ensinar um trabalho às mulheres, era professora universitária. Após o liceu científico em Lecco e a licenciatura em História e Filosofia, em 1984 entrou na Congregação das Pequenas Irmãs do Evangelho de Lyon.

 

Em 1987 a primeira missão em Camarões, em Salapoumbé, na floresta entre os pigmeus Baka onde viveu por três anos. “Em uma cabana. Bebia água da chuva, teve malária três vezes e me contava que à noite ouvia o barulho de formigas carnívoras se aproximando. O terror daqueles momentos e a alegria de abraçar as crianças, feliz com a obra de evangelização - lembra Maddalena Boschetti, uma das amigas mais próximas de Irmã Luisa, que voltou do Haiti há poucas semanas e estava pronta para partir nos próximos dias. Simplicidade, profundidade, serviço. As palavras que a descrevem. Não era descuidada, conhecia os riscos, mas havia se colocado ao serviço dos necessitados”.

 

Marta Aspesi, que viveu na ilha caribenha com a Caritas Ambrosiana durante quatro anos compartilhando o trabalho da religiosa assassinada, lembra-se dela assim: “Ela dormia três horas por noite. Sua casa era o ponto de referência do bairro, ela era a mãe das crianças escravas que ajudava a estudar. Kay Chal, que acolhe até 400 crianças, é gerida por pessoas do local, mas era ela o fermento da massa”.

 

Em 1994 a segunda licenciatura em Teologia, na Suíça. De 1997 a 2001 foi missionária em Madagascar. “Onde cuidou da formação das jovens postulantes”, acrescenta uma peça à história a Irmã Armelle, que mora na matriz da congregação em Turim. O Papa Francisco dedicou-lhe ontem um pensamento durante o Angelus: "Confio a tua alma a Deus e rezo pelo povo haitiano, especialmente pelos pequeninos, para que tenham um futuro sereno".

 

O arcebispo de Milão, Mario Delpini, estará em Lomagna esta noite para a recitação do terço ao lado das irmãs Maria Adele e Carmen, ao irmão, padre Giuseppe, barnabita em Cremona, seus sobrinhos e toda a comunidade em estado de choque. “Falei com ela no sábado de manhã, pouco antes da tragédia. Eu disse a ela que finalmente havia chovido e depois o sol tinha voltado. E ela respondeu que depois da tempestade vem sempre o sol”, Maria Adele abana a cabeça.

 

Na quinta-feira, no Haiti, suas crianças se despedirão com uma celebração fúnebre na Casa Charles.

 

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