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A pandemia leva ao fim do neoliberalismo?

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23 Dezembro 2021

 

Aumento da dívida pública, Estado investidor, questão climática, evolução do comércio internacional e da União Europeia... Cinco tendências estão remodelando o capitalismo global.



A reportagem é de Xavier Ragot, publicada por Alternatives Économiques, 20-12-2021. A tradução é de André Langer.



As consequências da crise da saúde dificilmente verão o surgimento de um capitalismo radicalmente novo. Em vez disso, assistimos a uma aceleração das tendências que já existiam antes da crise ou a reorientações nas políticas econômicas. Cinco grandes tendências que, ao formarem um sistema, vão mudar o rosto do capitalismo, num sentido cada vez menos “neoliberal”.

 

Dívida pública crescente

 

Primeira inflexão: o uso espetacular da dívida pública para estabilizar as economias. Em termos globais, seu montante atinge um nível nunca antes visto na história do capitalismo. Esta situação é obviamente resultado da gestão da crise sanitária. Mas, mesmo antes desta crise da saúde, a dívida pública já tinha crescido acentuadamente. Na verdade, a gestão calamitosa da crise financeira de 2008 na Europa ajudou a criar um consenso global sobre os efeitos recessivos dos cortes no orçamento em tempos de crise. Agora, o Fundo Monetário Internacional (FMI), a OCDE e os bancos centrais adotaram os argumentos frequentemente apresentados pelo OFCE (Observatório Francês de Conjuntura Econômica) sobre seus perigos. A crise da Covid irrompeu quando esse novo consenso foi estabilizado. Vivemos agora em um mundo de elevada dívida pública, sem que a economia global seja de forma alguma desestabilizada.

Esse aumento da dívida pública ocorreu à medida que as taxas de juros reais – ou seja, o custo real da dívida para o governo, corrigido pela inflação – foram caindo nos últimos 40 anos. Há mais de dez anos, a taxa de juros da dívida pública é inferior à taxa de crescimento das economias desenvolvidas. Sinal de que a taxa de poupança mundial aumentou em relação à taxa de investimento mundial. Esta é uma situação radicalmente nova, que os economistas qualificam de “ineficiência dinâmica”: os Estados podem tomar empréstimos muito grandes e esperar alguns anos pelo crescimento para gerar receita para financiar os juros. Essa baixa taxa de juros real provavelmente persistirá por muitos anos, mesmo se a inflação aumentar, especialmente como resultado do menor investimento chinês. Este último representa agora 30% do investimento mundial, ante 10% a menos de quinze anos atrás. A crise da Covid ajudou a aumentar ainda mais a taxa de poupança, abrindo mais espaço fiscal para a intervenção dos Estados. Outro efeito benéfico do aumento da dívida pública: o desejo dos Estados de garantir sua arrecadação tributária. Essa necessidade é um motor poderoso para evitar uma concorrência fiscal desestabilizadora. Por trás do acordo internacional sobre a tributação das empresas, devemos, portanto, ver a expressão do interesse bem compreendido dos tesouros nacionais.

 

O retorno do Estado

 

A segunda tendência notável em ação é o aumento do papel do Estado na orientação do tecido produtivo. O exemplo mais proeminente é o plano Biden de investimentos em infraestrutura, que acaba de ser aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos, no valor de 1,2 trilhão de dólares. É certo que esse plano representa, na verdade, apenas 550 milhões de dólares em novos investimentos e será distribuído ao longo de vários anos. O fato é que isso representa uma inflexão em direção a um Estado investidor, em um ambiente de alto endividamento e de inflação crescente. Assim como, na França, o plano France Relance 2030, dotado de 30 bilhões.

Por último, a nível europeu, após o Plano Juncker de apoio ao investimento, a nova comissão de Ursula von der Leyen reafirmou a necessidade de uma política industrial europeia, cujos contornos não conhecemos realmente nesta fase. Os valores apresentados são certamente por vezes baixos e será necessário julgar a partir dos documentos. No entanto, esses três exemplos mostram a constatação de que o simples mercado não é suficiente para orientar os investimentos socialmente necessários. Trata-se de um processo cíclico, antes de um retorno à austeridade orçamentária? Isso é improvável, já que as taxas de juros baixas em relação ao crescimento são um argumento econômico forte e compartilhado a favor do investimento público.

 

Uma nova divisão do trabalho

 

Terceira tendência, certamente óbvia, é a questão climática e o papel dos Estados na redução das emissões de CO2 e na preservação da biodiversidade. Embora já exista um consenso sobre essa necessidade, a COP 26 mais uma vez ilustrou a lacuna entre as mudanças necessárias e os compromissos dos Estados. Obviamente, as notícias da emergência climática têm pouco a ver com a crise da Covid. No entanto, os recursos públicos utilizados para o combate da Covid mostram a existência de espaço de manobra que poderia ser mobilizado para acelerar a transição energética.

Uma quarta tendência diz respeito à evolução do comércio internacional. Os temas da reindustrialização, da soberania econômica e da resiliência do tecido econômico diante dos choques que dificultam o comércio internacional apontam na direção de uma nova divisão internacional do trabalho. A atual escassez de matérias-primas e de produtos tem várias causas: paralisação das capacidades de produção devido à Covid, capacidades muito baixas em comparação a uma demanda mais dinâmica do que o esperado (no caso dos semicondutores), tensões geopolíticas (no caso do petróleo e do gás) e aumento dos preços do frete. A identificação dos pontos fracos das cadeias de abastecimento leva os governos a direcionar os investimentos para setores-chave, principalmente através dos planos mencionados acima. No entanto, não devemos esperar um movimento massivo de relocalização, mas sim uma parada na tendência de relocalização.

 

A União Europeia, um ator estratégico

 

Última tendência: a evolução da Europa. A comissão de Ursula von der Leyen mostra a ambição de afirmar a União Europeia como um ator estratégico. E a crise impulsionou a integração europeia. Em primeiro lugar, o Brexit permitiu esclarecer o projeto europeu ao desvalorizar o projeto inglês de concorrência fiscal e ao afirmar a unidade dos países da União nas negociações. Em seguida, o plano Next Generation EU é uma resposta à crise sanitária que fortalece a União Europeia ao combinar a dívida europeia comum e as transferências para os países do sul da Europa. A questão climática acelera o projeto de taxação do carbono nas fronteiras, que deve ser implementado. O plano europeu “Fit for 55”, por sua vez, tem como meta a redução de 55% das emissões de gases de efeito estufa até 2030. A gestão das tensões geopolíticas com a Bielorrússia também mostra uma coerência europeia em construção. Esses desenvolvimentos são precários e às vezes pouco acompanhados. Além disso, a Europa ainda é atravessada por forças econômicas divergentes.

Em última análise, no entanto, parece fortalecida como força política e econômica mais independente. O próximo ano será marcado por debates bastante técnicos sobre regras fiscais ou a convergência dos mercados de trabalho. Deste ponto de vista, o aumento do salário mínimo alemão para 12 euros, previsto no âmbito do acordo de coligação do governo de Olaf Scholz, é uma excelente notícia.

 

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